terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Derinaldo

 Triste demais o assassinato do policial em frente as câmeras no Rio de Janeiro!

O discurso da filha dele no enterro, então me deu um nó na garganta. 

Fiquei com a imagem da ação e da covardia do bandido na cabeça e, vendo alguns post sobre o ocorrido na minha timeline, percebi que em poucos, citavam o nome completo da vítima ou mensão à sua família; o policial era apenas O policial,  um número,  mais um; assim como as mais duas crianças mortas na favela no sábado ou mais uma mulher vítima de feminicidio, no final de Novembro, naquele dia na faculdade de Valença-RJ, amanhã só o diabo sabe onde!


A polícia que mais morre no mundo é tão vítima da coletivização  pela mídia e opinião pública quanto mulheres, negros, gays e pobres; somas em uma guerra sem fim com a tristeza de que muitos desses policiais morrem duas vezes, a primeira quando perdem a vida e a segunda quando tem seus sacrifícios usados para justificar ações violentas passadas e futuras. 


O policial não era um número!

O nome do policial era Derinaldo Cardoso dos Santos, tinha 34 anos,  faria 10 anos como PM em Janeiro de 2021 e deixou a esposa e dois filhos. 

Derinaldo era uma pessoa, um indivíduo, que morreu como herói fazendo o que é certo no exercício do dever. 

Descanse em paz Derinaldo!


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