O que aconteceria se um sujeito com licantropia, ou seja, a
maldição de se transformar em lobisomem fosse um astronauta parte de uma missão
para ir à lua? A resposta para essa pergunta está no filme que nunca será
produzido baseado no conto que nunca escrevi e que resenho abaixo, dando
sinopse e indicando elenco, direção e produção.
Wagner Moura é Erick Mendes |
O Ano é 2033 e a Terra se encontra com problemas energéticos.
James Arkin Cane é um geólogo e médico inglês, que é recrutado pelo programa
espacial conjunto entre seu país e a Nasa para participar da missão Selene-7,
que se dirigirá até uma base na lua a fim de seguir os estudos para verificar a
possibilidade da construção de uma usina autônoma de energia solar em nosso
satélite natural.
Acompanhado de mais sete membros, entre eles a piloto sul
coreana You-jim Bae, o engenheiro camaronês Arthur Ngacame Lupindo e o
matemático e programador brasileiro Erick Mendes, James enfrentará uma viagem
de quinze horas até chegar a seu destino e dar continuidade aos estudos que
podem revolucionar a história de nosso planeta.
No entanto, o que nem mesmo o próprio James sabe é que ele é
herdeiro de uma maldição terrível, que é passada de pai para filho e que se
manifesta somente depois da morte de seu progenitor, o médico inglês é um
lobisomem e seu pai que assistiu nervoso ao lançamento do foguete que levaria o
filho até a lua, não resisti à emoção, vindo a falecer quando o filho
vislumbrava o satélite de dentro da nave.
No meio da confusão e perplexidade, resta a tripulação buscar
se proteger durante as seis horas de viagem que ainda restam no que parece ser
um pesadelo ocorrendo dentro de uma nave que viaja a vinte e oito mil
quilômetros por hora em direção ao que torna a criatura cada vez mais forte. A
única esperança é alcançar a base, contatar a terra e juntando o conhecimento
dos sobreviventes, conseguir uma forma de parar o monstro.
Sharlto Copley é James A. Cane |
A direção do
filme vai ficar aos cuidados do diretor Sul-africano Neill Blomkamp, por seu
histórico de filmes de ficção científica que contém uma dose de gore e que
carregam em si aquela falta de fé em um futuro brilhante e limpinho, o que
ajudaria na criação da ideia visual de um mundo que precisa se esforçar para
encontrar soluções para problemas como a falta de energia.
O diretor de
fotografia seria Guilhermo Navarro, responsável por “Pacific Rim”, “Jackie
Brown”, “O Labirinto do Fauno” e “Blade II”. O Cara sabe criar ângulos que
favorecem a ação e ao mesmo tempo agregam na dramaticidade da cena e para um
filme que vai ter de oscilar entre o detalhe do medo de cada personagem e
quadros abertos que demonstrem a vastidão do espaço ninguém melhor que o
cineasta mexicano.
A trilha sonora,
deveria ser composta misturando o estilo moderno de Ramin Djawadi e a clássica
de John Williams (não me perguntem como, é só uma ideia). Com o primeiro
teríamos o compasso da ação, do mesmo modo que ele fez com “Pacific Rim” e com
o segundo a parte épica da imensidão espacial.
Gemma Chan é a capitã You-jim Bae |
Nos papéis
principais teríamos uma constelação de atores multiétnicos que além de mostrar
a cara de um novo mundo, globalizado e cooperativo, embora caótico do futuro,
ainda deixariam um recado ao público mostrando que diversidade é importante:
No papel do
amaldiçoado médico e geólogo James A. Cane, eu escolho o ator Sul-Africano
Sharlto Copley. Além do cara estar em todos os filmes do diretor Blomkamp (e
que certamente seria exigência do mesmo) o ator tem uma cara estranha típica
das histórias de lobisomem contadas no interior e na cultura brasileira (minha
homenagem ao interior das terras tupiniquins), sem contar que sua expressão
facial e gritos, presentes em todos os filmes onde o ator teve falas, são o que
a produção precisa para chamar a atenção desde os trailers.
Como a Piloto You-jim Bae, minha indicação vai para a
triz inglesa Gemma Chan, não só pelos traços orientais , mas pelo trabalho na
série “Humans”, que me conquistou do mesma forma que a série da AMC e pela
beleza não tão comum nos blockbusters.
Djimon Hounsou é Arthur Ngacame |
O papel do Engenheiro Camaronês Arthur Ngacame Lupindo, ficaria
reservado ao ator Djimon Hounsou, que além da experiência, tem o talento e a
força para dar a gravidade que o filme necessita para não ser uma produção
trash, embora toda a trama tenha o tempero de trash que faria o projeto divertido.
E como o Programador brasileiro, indico o ator Baiano Wagner
Moura, que ganhou o papel graças a sua notoriedade nos E.U.A em produções como "Narcos", além de já ter trabalhado anteriormente com o diretor Neill Blomkamp em
“Elisium” o que facilitaria no andamento da produção.
Pensei em chamar o filme de “Lunar”, mas lembrei de que já
havia um filme de ficção científica com esse nome, então pensei em “moonligth”,
o que faria referencia à lua e a luz (já que a tripulação tem por objetivo buscar
energia através da lua), mas me disseram que alguém já usou e ganhou um prêmio
importante com um filme com esse nome, assim cogitei algo como “Space Wolf”, mas além de brega
, me pareceu muito parecido com “space Ghost”, então vou ter de usar algo mais
anos oitenta e acho que vou chamar o filme de “HOWL IN SPACE” que tem muito a ver com a trama.
Como todo filme dos anos oitenta, ele deverá ter um subtítulo e sendo um terror no espaço, pensei em colocar: “No espaço ninguém
pode ouvir você gritar”, mas esse também já usaram, então deixarei sem
subtítulo e no lugar vou surpreender o público com um trailer que unirá
suspense e intensidade, fazendo o público torcer para o verão americano
chegar mais cedo.
Então está aí, a
ideia, o roteiro, elenco, direção e responsáveis pela trilha sonora. Agora só
fico no aguardo da oportunidade de entregar isso nas mãos de um figurão dos
estúdios americanos e sentar e ver a grana pingando na minha conta.