Eu estou velho e cansado! Constatei isso
essa semana, não só ao perceber que estava assistindo ao décimo sétimo filme da
Marvel em nove anos de universo cinematográfico compartilhado da editora, como
ao me sentir totalmente deslocado como público no que presenciei durante mais
de duas horas no cinema. Sim! Hoje temos a missão de falar sobre o último e
mais rypado filme de Odinson, o senhor do trovão, que caiu como um relâmpago
nas salas de cinema no último dia vinte e seis, agradando a grande maioria do
público, mas que, embora não tenha me decepcionado como os filmes da
concorrente, me acertou como um martelo mágico quanto a qualquer expectativa de
novidade nos filmes futuros da Marvel. Então, com vocês: "Thor:
Ragnarok"!
Como dito acima, o filme está longe de
ser ruim, mas não passa nem perto da expectativa que gerou quando o cabeça do
estúdio, Kevin Feige veio a público dizer que a trama de “Ragnarok” seria um
ponto de virada do universo Marvel nos cinemas, muito pelo contrário, ao invés
de outros rumos e visão, em seus cento e vinte e oito minutos de duração, o
novo filme do Odinson oscila entre uma cópia de “Guardiões da Galáxia” e um
reboot do personagem no estilo do novo “Homem-Aranha”, entregando mais uma
grande aventura para toda família que não foge em nada da velha fórmula Marvel.
Essa mesmice foi o que me jogou na cara a
minha idade e me deixou deslocado enquanto eu assistia a produção, os filmes do
estúdio não são mais para mim. Parece que depois de quase dez anos a rotina da
fórmula Marvel (que mesmo assim é infinitamente melhor que o veneno da DC) começou
a se mostrar desgastada para quem, como eu, acompanhou suas produções até aqui,
o que só piorou depois do sucesso de “Guardiões da Galáxia” de 2014, e, esse
terceiro filme do Thor é o maior exemplo até aqui. Parece que o estúdio aceitou
que o personagem nunca foi o mais bem quisto do seu panteão e realmente
rebootou o personagem com a franquia andando, pois nem o clima e nenhum
personagem presente nessa nova trama, exceto talvez Heindall (Idris Elba)
parece ser o mesmo dos filmes anteriores.
Se é pra Rir, vamos rir! |
Hela - Uma Deusa, uma louca, uma feiticeira |
Outra coisa bacana é o planeta Sakaar e sua
sociedade totalmente caótica. Começando por seu líder, o Grão Mestre
interpretado por Jeff Goldblum que proporciona alguma das cenas mais engraçadas
e malucas da história, como quando ele derrete seu primo por tentar fugir ou
quando Bruce Banner aperta um botão da nave que os heróis roubam para fugir e
surge um holograma com Goldblum cantando. Também é em Sakaar é que conhecemos a
última Valquíria, interpretada pela gatíssima Tessa Thompson, que tem muito
mais química com o deus do trovão do que a sensível Dra. Jane Foster, assim
como a nova versão falante e sentimental do Incrível Hulk , sem contar com a
trupe de gladiadores mais maluca do universo.
Bom , “Thor Ragnarok” é um filme
divertido, leve e que não muda NADA dentro do universo Marvel. . Me jogou na
cara que o tempo de apresentar histórias voltadas para os fãs por parte do estúdio
já passou e que agora, mais do que nunca, só a grana interessa e esse retorno
financeiro será buscado a qualquer custo, mesmo que seja rebootando a franquia
andando. Mas apesar dos pesares, o filme é
uma produção que vale a pena ser assistida e que embora fale sobre o fim
de mundo causado por uma deusa da morte e onde os heróis fogem de sua prisão
através de um portal chamado “Anus do demônio”, é um ótimo programa para levar toda
a família para apenas desligar o cérebro e dar boas risadas.
concordo com tudo que falasse
ResponderExcluir