As HQ's me foram
apresentadas por um primo mais velho, que após os almoços
de domingo na casa de meu avô paterno, sentava com meu irmão
e eu em um canto e despejava uma caixa de onde saiam revistinhas do
Super-man , Homem-aranha, vingadores, entre outros; ele dizia que
devia isso a nós, já que meu pai havia feito o mesmo
com ele e, por isso, sou extremamente grato a esse primo, pois
tentando desvendar o que aqueles personagens falavam, que eu me
esforcei para aprender a ler e buscando entender as referências
citadas em suas histórias, que eu me interessei por
literatura, mitologia e história, ou seja, devo minha
personalidade e caráter, em parte, a cultura das HQ's. E
dentre aquela infinidade de personagens e histórias, um grupo
de heróis foi aos poucos alcançando destaque nas minhas
leituras, um grupo de pessoas rejeitadas que protegia e buscava a
aceitação da humanidade ,em histórias que
abordavam preconceito e intolerância, assim como amizade e
dever, esse grupo se chamava X-men.
Os X-men eram (e são)
um grupo de pessoas que nasceram pertencendo a outra raça, os
mutantes, uma alteração genética que lhes dava
poderes sobre humanos e por isso eram temidos e discriminados pelo
restante da humanidade. Criados por Stan Lee e Jack Kirby para
integrarem o panteão de heróis da editora Marvel, a
inspiração para os mesmos surgiu no movimento negro
americano dos anos sessenta, onde os ideais dos afro-americanos eram
guiados por duas figuras que marcaram seus nomes na história
do século XX, Marthin Luther King e Malcon X, o primeiro
utilizando as propostas da desobediência civil e não
violência para buscar alcançar para os negros os mesmos
direitos dos brancos e o segundo pregando a ideia de
superioridade negra frente a um estado que os tratava como párias,
baseados nessas duas lideranças nasciam o professor Xavier e
seus ideais de paz entre as espécies e do terrorista Magneto e
sua luta pela supremacia mutante. Acompanhei X-men , em suas várias
formações e equipes reservas, através dos
formatinhos lançados pela abril jovem, desde o inicio ao final
dos anos noventa ,quando a realidade de um emprego falou mais alto,
cheguei até a possuir um exemplar da primeira edição
da revista lançada no Brasil e um encadernado do especial
“Wolverine no Japão” comprados em um sebo perto da minha
casa . Meu carinho pelos X-men se encontrava no auge , quando li na
revista SET que estava para sair o filme dos mutantes, algo que eu
sempre sonhara e que acreditava que a vida me devia, justamente por
todo esse histórico que apresentei acima, então em dois
mil, veio o primeiro filme.
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Ano 2000, a semente dos quadrinhos era plantada no cinema |
Em 14 de Julho de
2000, estreava no Estados Unidos, “X-MEN”, filme que juntamente
com “Blade, o caçador de vampiros” foi o principal
responsável pela lucrativa onda de filmes baseados em
quadrinhos que se seguiram na última década e meia; no
Brasil, o filme se chamou “X-MEN:O FILME” e estreou dia 18 de
Agosto do mesmo ano. Não fui ver o filme no cinema, na época
na minha cidade só havia uma sala e meu horário não
batia com o da apresentação, mas meu irmão foi e
classificou a adaptação como satisfatória, esperei
para pegar na locadora e devo ter sido o primeiro a loca-lo e não
me decepcionei. No filme, éramos apresentados ao universo dos X-men
pela visão do Wolverine, que ,na trama, era resgatado junto
com Vampira após sofrer um ataque da irmandade de mutantes;
senti falta de uma quantidade maior de personagens e não posso
negar que o mal humor do ciclope , a idade da Jean Grey e a altura do
Wolverine me incomodaram no início, fora o fato de a
Tempestade não voar, mas essas diferenças eram
aceitáveis frente ao que o filme trazia , que eram os heróis
em ação e a interação e divergência
entre suas personalidades, assim como todo aquele drama sobre
discriminação que me ganhou nos quadrinhos.
Empolgado classifiquei o filme como ótimo, pois os últimos
filmes de super-heróis que havia visto eram os Batman do Joel
Schumacher, e perto desses, até a série do capitão
América dos anos quarenta era nota 10, no entanto fiquei com a
sensação que faltava algo, algo que talvez eu fosse
encontrar em um X-Men 2.
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Uhuuu ... foi quase, mas foi na trave |
Então em 2003,
a Fox trazia de volta os X-men para o cinema, novamente tendo
Wolverine como protagonista, o filme mostrava uma célula
militar que tramava controlar e utilizar os mutantes como armas e de
quebra contava um pouco do sombrio passado de Logan. O filme foi um
sucesso e esse eu vi no cinema, mas sai da sala com alguns fatos que
começaram a me irritar, o primeiro foi a exclusão do
ciclope, que nas HQ's é um líder nato e aluno de Xavier
mais devotado a causa mutante, no entanto no filme ele só
aparece no início onde é capturado e no final quando é
salvo, sempre choramingando ou com cara de dor de dente, já
ouvi gente falando que a culpa do personagem ser assim no cinema é
do ator, mas eu penso diferente, pois no ano anterior Halle Berry
havia ganho o Oscar pelo filme “A última ceia” , tendo seu
cachê crescido com isso e por isso, precisando de mais espaço
na trama, e como a Tempestade (personagem que interpretava) é
historicamente a segunda na linha de sucessão de liderança
de campo, o truque utilizado foi a retirada do ciclope de cena, um
ato que me irritou profundamente, pois ciclope sempre foi meu mutante
preferido. Outra coisa foi a “molengalização” do
Wolverine, que nos quadrinhos era um personalidade selvagem e um
pouco descontrolado, no cinema foi transformado em um galã
quase ingênuo, mesmo assim, o filme tem uma das cena de
abertura mais legais que eu já vi, que é o mutante
Noturno, invadindo a casa branca, assim como efeitos especiais muito
bacanas, como no caso da invasão da mansão X quando
Colossus se transforma em aço para defender seus colegas e o
aprofundamento de alguns personagens que eram mostrados
no primeiro muito de relance, como o Homem de gelo, sem falar da cena
final que já deixava claro que o inimigo do próximo
filme seria a Fênix, mas mesmo gostando do filme, comecei a
notar a que a franquia sofria da “síndrome da adiamento de
êxtase”, empurrando com a barriga o ápice para uma
próxima oportunidade ,mas mesmo assim, eu tinha fé que
no terceiro tudo faria sentido.
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Uma merda bem intencionada , ainda é uma merda |
Foi quando em 2006,
chega aos cinemas “X-men 3 : O confronto final” para me dar um
banho de água fria no inverno gaúcho. Para mim, esse é
um filme que nunca deveria ter sido feito (juntamente com os filmes
do Wolverine) . O filme até que começa bem, mostrando o
Anjo ainda criança tentando cortar as próprias asas, o
que deu motivação de seu pai buscar uma “cura” para
a mutação do filho e depois oferecer essa cura ao
mundo, motivo que leva Magneto a começar uma nova guerra
contra a humanidade, no entanto toda a boa ideia se perde com a
introdução da Fênix no filme,que é muito
sem graça , e além disso, novamente o Ciclope é
excluído da trama, dessa vez ele aparece com depressão
e é morto pela fênix no inicio do filme, algo que eu
tomei como ofensa pessoal e o fato de isso ter acontecido se deve a
incompetência dos roteiristas da FOX, que nunca conseguiram dar
o mesmo carisma no cinema que o Wolverine tinha nos quadrinhos sendo
obrigados a matar todos seus antagonistas, como também
aconteceu com Deathpool no “X-men origens: Wolverine “ e com o
Samurai de prata em “Wolverine Imortal”, Outra coisa que não
me passou foi a santidade do professor Xavier, ele é doce e
sereno até quando está para ser desintegrado pela
fênix, eu pergunto: como que um cidadão tão doce
assim cria um grupo de operação de guerra como os
X-men? Não faz sentido! Saí do cinema com os dentes
trincados de raiva quase levantando uma Jirad conta a Fox e, depois
desse filme, comemorei o fracasso que “X-men Origens: Wolverine”
teve e prometi não ir mais ao cinema assistir nada dos X-men
enquanto os direitos estivessem nas mão da FOX, então
veio o “X-men: primeira classe” e quebrei minha promessa.
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Não basta amar, tem que desculpar e dar uma nova chance |
Em 2011, a Fox lança
“X-men: Primeira classe” com a ideia de rebootar todo universo
apresentado anteriormente no cinema, a direção dessa
vez foi dada a Matthew Vaughn, que havia feito um relativo sucesso
com Kick-ass um ano antes. A trama apresentava como o professor
Xavier e Magneto se conheceram e como foi fundada a equipe dos X-men,
embora não tenha gostado do fato de mudarem a formação
original, sai do cinema satisfeito com o que me apresentaram, As
cenas de ação eram bem bacanas e exploraram outros
personagens , o Xavier já não era um santo e até
usava seus poderes para dar cantada em garotas em um bar quando era
jovem, a Jenifer Lawrence como Mística parecia mais real do
que a atriz que interpretava o personagem na trilogia anterior ,mas
as motivações desse personagem e do magneto não
me convenceriam nem se viessem com um cheque em branco junto, a
amizade entre Xavier e magneto também não me convenceu,
os caras se encontram por acidente, resolvem trabalhar juntos e em
quatro dias são amigos de infância; mas tratei o filme
como o que ele é, um filme de origem e , assim sendo, sabendo
que eu teria mais apresentações do que respostas e
jogando no lixo minha promessa, fiquei contando os dias para que a
FOX anunciasse o próximo filme da franquia, que talvez
trouxesse aquele “QUÊ” a mais que não havia em filme
algum até o momento e que os quadrinhos quase sempre
conseguiam entregar. Foi então que com grande desconfiança
foi anunciado que a seqüência seria baseada em “X-men:
dias de um futuro esquecido” uma das séries mais aclamadas
dos mutantes da MARVEL , e o verão americano de 2014 chegou.
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Uma chance para esquecer o passado traumático |
Pois em 2014, “X-men:
dias de um futuro esquecido” chega para unir a antiga trilogia e o
universo rebootado dos mutantes e com Bryan Singer novamente na
direção. A trama mostra um futuro apocalíptico
dominado pelos sentinelas, robôs criados pelas indústrias
Trask, inicialmente para caçar mutantes , mas que evoluíram
e passaram a caçar possíveis progenitores dessa
espécie, e, como qualquer humano pode ter um descendente com
alteração no fator-x (que, na história, causa a
mutação nos indivíduos ), os sentinelas passaram
a caçar, além de mutantes, todo e qualquer humano,
colocando ambas as raças a beira da extinção. O
filme começa com uma sequência espetacular, os X-men,
liderados por Kitty Pryde, estão na china, quando percebem a
chegada dos sentinelas, segue-se daí uma batalha onde é
mostrada toda a força dos caçadores de mutantes, que
tem como objetivo a eliminação de todos os presentes, o
ponto forte é o entrosamento da equipe, com a mutante Blink
abrindo portais de teleporte e jogando seus companheiros de uma zona
de batalha para outra, Colossus saindo na mão com um sentinela
e o brasileiro mancha solar usando seus poderes do sol dos trópicos
(não é esse o poder dele mas fica engraçado
chamar assim) , sem falar no homem de Gelo em sua forma de ... Gelo,
congelando os inimigos e escorregando como faz nos quadrinhos e todos
mutantes sendo mortos e voltando!! Isso acontece porque deram um
poderzinho extra a Kitty Pryde, que ela não possui nas Hq's,
mandar a consciência das pessoas no tempo, para avisar onde se
dará o ataque e assim evitar o pior e esse poder se torna o
artificio que move o filme, pois o plano de Xavier ( que chega no
pássaro negro junto com tempestade, Wolverine e Magneto ) é
voltar no tempo e eliminar o problema da guerra que gerou o projeto
sentinela antes que ela ocorresse e para isso é preciso alguém
que consiga se recuperar de um grande trauma com relativa facilidade,
alguém que pudesse ter seu corpo e mente destruídos e ,
mesmo assim, se reconstruir e é aí que entra nosso
querido Wolverine.
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Mancha solar , Homem de gelo e Colossus. Ação como nunca havia sido mostrado |
Kitty Pryde manda a
consciência de Wolverine para os anos setenta e ele acorda em
Nova York, em seu corpo mais jovem e com garras de osso, sua missão
é procurar o jovem Xavier e convence-lo de evitar que Mística
assassine Bolívar Trask, o idealizador dos sentinelas; Logan
encontra Xavier , juntamente com o Fera na mansão X que está
destruída e abandonada, Fera está em sua forma humana e
o professor x está andando e sem poderes, tudo devido a um
soro criado pelo fera, esse soro me deixou um pouco com o pé
atrás com o fera, pois se o soro cura um paraplégico
mutante as custas de seus poderes, poderia curar um humano sem custo
nenhum, ou seja, o fera foi muito pouco altruísta ao não
dividir sua descoberta com a humanidade ;nessa sequência nos é
mostrado um Xavier que desistiu de seus princípios e ideais
mas que depois de um bom diálogo decide ajudar a procurar
Mística e acabar com o problema que está por vir, só
que para isso precisa da ajuda da última pessoa que teve
contato com ela, no caso, Magneto, que se encontra preso no pentágono
por assassinar John Kennedy! Para solta-lo vão contar com a
ajuda de Pietro Maximoff, ou Mercúrio para os íntimos,
e tem aí a cena mais bacana do filme, que é a invasão
do pentágono; o poder de Mercúrio é a super
velocidade e, ao contrário dos quadrinhos onde o personagem é
arrogante e mal humorado, no filme ele é hiper ativo e
engraçado e a cena onde ele é obrigado a acabar com o
conflito na cozinha do pentágono já vale o filme.
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Mercúrio correndo pela cozinha do pentágono. cena que vale o filme |
Após
a libertação de magneto e da DR dos ex-amigos, todos
partem para França para impedir o atentado onde Bolívar
Trask estaria presente e seria morto por Mística , o que dá
totalmente errado, pois Mística e Fera são expostos e
filmados em conflito com Magneto que começa a mostrar que seus
ideais estão cada vez mais firmes, ao tentar matar mística
para evitar que o futuro se concretize e a resposta a isso é
que os mutantes começam a ser vistos como uma possível
ameaça a raça humana, o que dá oportunidade de o
projeto sentinela ser aceito. Então, depois de muitas
escapadas da Mística e traições do Sr Magneto,
saltamos para Washington onde nosso terrorista mutante planeja usar
os sentinelas contra a raça humana e isso ocorre na
apresentação do projeto pelo presidente Nixon na casa
branca, onde Magneto introduz ferro nos sentinelas (sem trocadilho) e
os transforma em suas marionetes atacando as autoridades e
colocando-as em um labirinto sem saída, enquanto isso no
futuro onde Kitty Pryde mantem a mente de Wolverine estável em
seu corpo no passado, os X-men são atacados por um exército
de robôs, gerando mais uma grande cena de ação e
sacrifício da equipe de campo, mais destaque para Colossus que
se mostra tão foda tanto no jeito de agir como no jeito de
morrer, já nos anos setenta Magneto cerca a casa branca com um
campo de futebol...isso mesmo, um campo de futebol! Que ele arranca e
dos alicerces e leva voando até o local da apresentação
do projeto, onde Mística está disfarçada de
agente da CIA para finalizar sua missão abortada na França,
matar Bolívar Trask, é quando sua mente é
captada por Xavier, que abdicou do soro que curava suas pernas e,
junto com Wolverine e Fera, aguardava a aparição de
sua ex-amiga; ele a paralisa, mas no momento em que tenta convece-la
Magneto age, forçando que a segurança tranque todos as
autoridades em um bunker na Casa Branca... um bunker de metal!! que
Magneto arranca do subsolo em outra cena muito bacana , deixando as
autoridades sob a mira de armas e utilizando as câmeras que
televisionavam a cerimônia para transmitir seu discurso aos
mutantes do mundo, nesse momento mística assume a forma de
Nixon e o desafia a sacrifica-la em frente as câmeras, nisso
Wolverine aparece e o ataca mas é derrubado e jogado para se
afogar em um rio com seu corpo todo atravessado por barras de metal,
nesse instante Mística se revela ,saca uma arma de plástico
e atinge Magneto de raspão e o nocauteia, e foca sua atenção
em Bolívar Trask que se encontra sem saída; Xavier
então decide utilizar o diálogo e fazer com que ela
entenda que os mutantes tem mais a perder do que a ganhar com aquela
morte e decide que ela tome a decisão, então ela decide
não matar Trask e o futuro onde os sentinelas destruíam
o mundo desaparece. A cena final mostra Wolverine acordando no futuro
,com o cabelo grisalho em mansão X lotada , aos poucos ele vai
encontrando seus amigos no corredor, por fim chegando a encontrar
Jean Grey e é quando ao se dirigir para toca-la que BOOM,
aparece Scott summers,vulgo Ciclope, Morto no terceiro filme e cuja
morte causou minha revolta contra a franquia, Ciclope ainda é
retratado como um idiota mau humorado, mas pelo menos está
vivo o que abre a possibilidade de, quem sabe, aquele líder
que eu tanto gostava de ver nas HQ's aparecer em uma futura produção,
o que é bem provável, já que a cena final apresenta um
easter egg do próximo vilão da Franquia, ninguém
mais, ninguém menos do que em Sabah Nur, ou, Apocalipse!!
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Ciclope e seus óculos de surf , o Retorno! |
Como disse o
personagem do Leonardo DiCaprio em “A Origen”, “Nada causa uma
marca tão positiva em uma mente do que uma reconciliação”
(ou algo assim) e “X-men:Dias de um futuro esquecido” foi minha
reconciliação com a franquia; gostei muito do filme ,
ele satisfez aquele vazio que os outros deixavam, utilizou bem os
outros mutantes e , embora Wolverine ainda seja o protagonista, ele
na verdade é um expectador da trama, que tem pouco poder de
interversão;outro fator positivo foram os retornos de Ciclope
e Jean grey que espero que tenham mais profundidade na trama futura.
Mesmo assim o filme ainda deixa pontas soltas, como o fato de os
sentinelas avançados, que copiam os poderes dos mutantes com
que lutam tenham sido criados a partir do DNA da Mística, o
que impossibilitaria a presença dela na trilogia anterior,
pois ela haveria sido morta nos anos setenta, ou o porque o
Wolverine, que envelhece mais lentamente do que todos é o
único a ter cabelos grisalhos no futuro; mas isso é
pequeno perto do que o filme proporciona e que é satisfação
para quem é fã. Penso que a FOX talvez tenha pego um
caminho certo para a franquia, óbvio que se os estúdios
Marvel produzissem os filmes seria muito melhor, mas para isso
acontecer íamos ter de encontrar um certo Wolverine e faze-lo
voltar no tempo para evitar a assinatura do contrato, mas já
que isso não é possível, o que foi visto em 2014
com o universo mutante foi ótimo! Para dizer a verdade o filme
me deixou tão bem que , logo após terminar de ver,
entrei no HQ On-line e comecei a dar uma olhada nos quadrinhos
atuais, me surpreendendo com as novas fases dos mutantes nas
histórias e acompanhando as aventuras do “All-new X-men”,
aproveitando para exercitar a leitura de minha enteada e meu cunhado
de oito anos com as histórias e mostrando as imagens coloridas
para meu filho de dez meses (que não entende nada mas dá
risada), é a história se repetindo e, quem sabe no
futuro, eles também percebam que devem parte do que se
tornaram a algo que de inicio era apenas divertido?!
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Meu filho quando tinha 4 meses e seu Wolverine. |