As bancas estão vazias, só que não ! |
Eu ouço muitas mulheres falando que faltam homens no mercado. Mas Eu tenho uma teoria quanto a isso:
Estamos vivendo um momento de transição de cultura, os
papeis do homem e da mulher, na sociedade, vem se misturando e o efeito
colateral disso é que também não há mais uma definição de seus papéis dentro de
um relacionamento. Em um passado recente, os papéis eram bem definidos, o homem
era o provedor, o chefe da família, era criado para ser quem saia para o
trabalho e voltava com o sustento, jogava um futebol com os amigos, bebia uma
cerveja no sofá e era servido e bem tratado pela mulher. A mulher por outro
lado, ganhava bonecas desde seus primeiros dias, anunciando que seu destino
seria cuidar dos filhos, da casa e do marido.
saindo para beber. e que se dane tudo |
Hoje em dia, mais da metade das famílias brasileiras são
lideradas por mulheres. As mulheres tomaram a dianteira no mercado de trabalho,
assumindo posições de liderança e destaque em profissões onde antes era
exclusividade do sexo masculino, superaram o estereótipo da vizinha invejosa ou
amiga falsa e hoje, saem com as amigas para beber, falam entre alas de futebol
com conhecimento, sobre as qualidades e defeitos de modelos de carro e da
possibilidade de viver sem um relacionamento sério. No entanto ainda são
vítimas da criação de suas mães, das influências dos desenhos da Disney e das
histórias reacionárias no estilo Crepúsculo e 50 tons de cinza (que se diga
que, entre os dois sou mais inclinado a simpatizar com “crepúsculo”, pois se é
para se iludir com um tipo de homem inexistente, que seja um vampiro!), ainda
esperam encontrar aquele homem protetor, seguro e com um quê de indiferença;
aquele cara, que mesmo “quando existia”, existia só de fachada.
Os homens por outro lado,
dentro desse cenário, se encontram em uma encruzilhada. Se por um lado, a
possibilidade de uma aventura aqui ou ali cresce consideravelmente devido a
nova postura feminina,mais a vontade , aberta e agressiva; a desconstrução da
expectativa de alcançar seu papel de líder de família os tornou mais inseguros,
dependentes e carentes. Acompanhando as redes sociais é comum encontrar posts
de homens falando em ter filhos, em encontrar a mulher certa para amar, felizes
em apenas ter uma família, mesmo que esta lhe custe a individualidade e
perspectivas. O mal que perturba os homens é o fator limitador do “perde ou
ganha”, essa, também, uma herança cultura de seus pais, que foram criados em
uma sociedade mais machista. De acordo com esse fator, tudo que tu conquista é teu,
e perder isso é uma derrota sem chance de revanche; entre estas conquistas se inclui a mulher, a família, o emprego ,
coisas que há trinta anos eram bens vitalícios e hoje quase vem com data de
validade. No emprego, uma das bases masculina mais cristalizadas na cultura, a
hierarquia, que a segurava uma vitória clara dentro de um ambiente competitivo
vem sendo abolida e grupos de projetos, sem liderança fixa são a nova realidade,
a hegemonia masculina é passado, como dito antes, as mulheres competem por
espaço nas empresas taco a taco, e é aí que a questão chega em um ponto
importante nessa transição de cultura, o papel de provedor , que era a cola dos
relacionamentos, está desaparecendo.
Se listássemos os
requisitos masculino e femininos de trinta anos atrás e os dos dias de hoje,
veríamos que muitos desses atributos migraram de gênero , no entanto
culturalmente ainda permanecem no subconsciente e sonhos de muitas pessoas. O
papel do provedor como falado acima não pertence exclusivamente mais aos
homens, ha muitas mulheres provedoras, no entanto a herança cultural dessas não
permite que aceitem isso como fato, a mudança de valores e alargamento de
perspectivas femininos não foram acompanhadas por um amadurecimento em sua
visão de relacionamento. O homem a ser procurado será sempre o que irá
proteger, trazer o sustento da casa ( embora seja consenso entre as mesmas
mulheres que se ele quiser alguém que o sirva, que contrate um empregada); este
“HOMEM” a ser procurado e amarrado estaria acima hierárquica e financeiramente ,
o que em uma sociedade igualitária é muito difícil de encontrar, trocando em
miúdos, não faltam homens no mercado, o que falta são homens poderosos! É o
poder que é igualado a proteção, é o poder que trás aquele toque de mistério e
indiferença que são o tempero do relacionamento perfeito, é o poder que possui,
que protege e prove um futuro sem preocupações. Infelizmente, em nosso tempo, esse poder não sobrevive fora dos livros,
filmes e textos dos relações públicas; se sobrevivesse, o homem mais rico do
país não teria levado um chapéu de touro de um bombeiro! Então quando tiver a
oportunidade de conhecer alguém, não se questione se o mesmo faz parte de seu
ciclo e classe social, não conte com o que pode ganhar, mas com o que ,
possivelmente, podem conquistar juntos, sendo um o apoio do outro, se a
conquista for uma vida feliz, parabéns!! Se for uma noite de prazer, que seja
memorável. Aceite que a vida não é uma fórmula matemática ou receita de bolo e
simplesmente viva, sem esperar que o mapa para a felicidade esteja no que te
ensinaram , visse ou lesse .
Patético.As mulheres passaram décadas lutando para a tal liberdade sexual, sexo casual,sem compromisso, sem vínculos e agora estão reclamando do resultado? Só um mentecapto não conseguiria prever tal situação,homens héteros,em sua maioria,aproveitando a liberdade de variar as transas com diferentes mulheres e os enrustidos saindo do armário, afinal foi outra bandeira defendida arduamente pelas mulheres, que sequer permitiam que falássemos mal dos mesmos, ou seja, construíram uma sociedade moderna desprovida de preconceitos com relação ao sexo fácil e ao homossexualismo e agora querem pagar de puritanas sentimentalistas dizendo que os homens não querem nada sério. Mas utilizando 3 frases muito difundidas por elas: “Não vai haver retrocesso”…”Ninguém é de ninguém” e pra finalizar “A fila anda”. Fim de papo.
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