tag:blogger.com,1999:blog-34231227187913443802023-05-23T12:58:46.183-03:00Zero a Esquerdafilmes, livros, cotidiano, comportamentoRafael Guerreirohttp://www.blogger.com/profile/18156756653303261442noreply@blogger.comBlogger202125tag:blogger.com,1999:blog-3423122718791344380.post-19814274899641209222021-01-01T09:49:00.000-03:002021-01-01T09:50:23.391-03:00"Years & Years"(2019) - tema o futuro!<p> </p><p></p><p dir="ltr">2021 chegando e eu não consigo deixar de ver nesse futuro cada vez mais o reflexo do passado, antes com o flerte com o fascismo e a romanização da ditadura, agora, no alto uma pandemia, com uma revolta da vacina. <br />No meio dessa loucura toda, que descobri uma série de 2019 que analisado o momento atual do mundo ,tenta apresentar uma visão dos próximos 15 anos e o resultado é fantástico e assustador. Tratasse de "Years & Years" série distopia inglesa produzida em parceria pela BBC One e HBO e escrita por Russel T.Davies, que me fascinou e assombrou nesses últimos dias de 2020.</p>
<p dir="ltr"> A série acompanha, de 2019 até 2034, as desventuras da Família Lyons, uma plural e moderna família Inglesa composta por quatro irmãos ( Stephen,Edith, Daniel e Rosie) sua avó materna, seus filhos e relacionamentos que vão sofrer os reflexos da evolução tecnológica, crise migratória, quebra dos bancos, uberização do emprego e do crescimento do Populismo de extrema direita, personificado na figura de Vivienne Rook.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/--3oo1ePQugs/X-8ZEJzr1JI/AAAAAAAAC5k/ZMR4CUN6N4wEYlc9tNunpoAAPXaGsVlawCLcBGAsYHQ/s661/images.jpeg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="661" data-original-width="464" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/--3oo1ePQugs/X-8ZEJzr1JI/AAAAAAAAC5k/ZMR4CUN6N4wEYlc9tNunpoAAPXaGsVlawCLcBGAsYHQ/w226-h320/images.jpeg" width="226" /></a></div><p dir="ltr"><br /></p><p dir="ltr">A série me pegou já no começo, quando vai apresentando os membros da Família Lyons e suas diferenças e semelhanças que nortearão a história.Os Lyons são o mundo! Ímpares , mas iguais; alegres e festeiros, mas vítimas das mais terríveis tragédias; buscando o melhor enquanto o pior os ronda. Sendo assim, cada Um dos membros da Família representará uma ou mais questões a ser refletidas nos seis episódios da série.</p>
<p dir="ltr">Stephen,o irmão mais velho, junto com sua esposa Celeste, serão a fragilidade da situação financeira da classe média em um mundo sem certezas quanto a trabalho e emprego e a necessidade de se reinventar frente a uberização dominante e tecnologias que dispensam o conhecimento técnico e subjetividade.</p>
<p dir="ltr">Bethany, filha mais velha de Stephen e Celeste, representará a tecnologia cada vez mais presente no dia a dia das pessoas. Ela se diz trans-humana e sonha em reciclar seu corpo orgânico e se tornar uma máquina ou apenas dados na rede.</p>
<p dir="ltr">Edyth Lyons, uma ativista social, nos apresenta os impactos do crescimento desenfreado do mesmo estilo de consumo na natureza e os resultados e o que se esconde por trás das silenciosas guerras comerciais.Ela representa a tanto a luta contra um sistema autodestrutivo quanto a pequenez do ser humano frente a esse sistema.</p>
<p dir="ltr">Daniel Lyons, que é funcionário da Imigração e assumidamente gay, Junto de seu namorado refugiado, Viktor,será tanto a visão de um futuro onde o respeito sobre as diferentes opções foram rapidamente deslumbrados, como quanto pode ser amargo e desesperador quando o mínimo é arrancado de nós. Daniel é a luta pela vida e busca pela felicidade, tendo para isso, a triste tarefa de dar rosto e voz , a luta de quem atravessa as fronteiras, fugindo da opressão dos extremos para buscar o mínimo de dignidade.</p>
<p dir="ltr">Fechando os principais membros da Família Lyons,temos Rosie, a irmã mais nova. Nascida com a espinha Bífida e mãe solteira de dois filhos, ela gerencia uma equipe em um refeitório de escola, tendo um padrão de vida mais abaixo que seus irmãos e vai sofrer os impactos das novas tecnologias, cortes de gastos, além de ser vítima de uma ferrenha burocracia e descaso ao tentar se reinventar.</p>
<p dir="ltr"> Ainda entre os personagens principais, mas distante da Família Lyons, temos Vivienne Rook, política populista de direita, que surge sem Partido em programas locais de TV e começa a ganhar espaço e destaque ao falar, sem filtro, o que pensa, derramando seus preconceitos e nacionalismo sobre um país que patina sozinho ao lado de uma Europa em Caos, EUA fechado e China cada vez mais crescente. Utilizando da tecnologia e do Ambiente propício,Vivienne vai se infiltrando e tirando vantagem. Vivienne é a nova política populista que cresce a cada dia, negacionista, debochada, indiferente e alinhada com pequenos grupos de poder ,mas que se traveste de povo e se diz desinteressado em vantagens.</p>
<p dir="ltr">A série é fantástica, em apenas seis episódios consegue entregar uma visão distópica e assustadora de um futuro não muito distante, mas sem ser dramática ou triste de mais ou exagerada em tecnologias ou quebras muito grandes com a sociedade atual; tudo em "Years e Years" é muito plausível, parece muito perto e isso que deixa a séria fascinante e assustadora!</p>
<p dir="ltr">Senti falta de dois temas que não foram abordados na série, O primeiro são as redes sociais, serviços tão presentes hoje em dia, que movimentam Bilhões de pessoas e dinheiro e que geraram um grupo novo de poder nesses últimos anos, os Influencers, que tem se apresentando tanto como representantes de pensamento de determinados grupos quanto indicadores de tendência, mas que , fora a citação de Vivienne Rook sobre seu "canal" não aparecem na série , perdendo a chance de demonstrar os efeitos de uma vida não prática e baseada em aparências. A outra coisa que senti falta foi a religião, acompanhando o mundo atual, se vê que correndo ao lado do extremismo político encontre-se o discurso religioso populista, quando não também extremista, que utiliza a base da religião para implantar ideias conveniente para seus líderes,mas isso não é nem superficialmente sugerido no decorrer da série . Mas quem sabe, no caso de um possível segunda temporada ,não vejamos esses temas abordados de maneira tão competente quanto as que questão desses seis primeiros episódios? Quem sabe?!Vamos torcer.</p>
<p dir="ltr"> " Years & years" foi um achado! Uma série de um ano atrás que me fez olhar com receio para um futuro cada vez mais incerto e refletir sobre para onde estamos indo,ao mesmo tempo que aborda a importância da família, da força do amor e da importância de se lutar pelo que é certo. Para mim, uma série obrigatória para quem quer imaginar para onde estamos indo e pense em mudar de curso enquanto ainda se pode.</p><p dir="ltr">Pois então, assista ."Years & Years".</p>
<p dir="ltr">E que venha o futuro!<br /><br /><br /><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/SY41jhIP_xI" width="320" youtube-src-id="SY41jhIP_xI"></iframe></div><br /><br /><p></p>Rafael Guerreirohttp://www.blogger.com/profile/18156756653303261442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3423122718791344380.post-76385717386138033962020-12-08T07:22:00.005-03:002020-12-08T07:25:07.847-03:00Derinaldo <p> Triste demais o assassinato do policial em frente as câmeras no Rio de Janeiro!</p><p>O discurso da filha dele no enterro, então me deu um nó na garganta. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-Y5glWhpJ-HY/X89TJW6dB6I/AAAAAAAAC4Q/datoH0NMxQQlZRXEU9mwzFHm48X2RW1XACLcBGAsYHQ/s1468/20201208_071735.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1468" data-original-width="352" height="233" src="https://1.bp.blogspot.com/-Y5glWhpJ-HY/X89TJW6dB6I/AAAAAAAAC4Q/datoH0NMxQQlZRXEU9mwzFHm48X2RW1XACLcBGAsYHQ/w77-h233/20201208_071735.jpg" width="77" /></a></div><p>Fiquei com a imagem da ação e da covardia do bandido na cabeça e, vendo alguns post sobre o ocorrido na minha timeline, percebi que em poucos, citavam o nome completo da vítima ou mensão à sua família; o policial era apenas O policial, um número, mais um; assim como as mais duas crianças mortas na favela no sábado ou mais uma mulher vítima de feminicidio, no final de Novembro, naquele dia na faculdade de Valença-RJ, amanhã só o diabo sabe onde!</p><p><br /></p><p>A polícia que mais morre no mundo é tão vítima da coletivização pela mídia e opinião pública quanto mulheres, negros, gays e pobres; somas em uma guerra sem fim com a tristeza de que muitos desses policiais morrem duas vezes, a primeira quando perdem a vida e a segunda quando tem seus sacrifícios usados para justificar ações violentas passadas e futuras. </p><p><br /></p><p>O policial não era um número!</p><p>O nome do policial era Derinaldo Cardoso dos Santos, tinha 34 anos, faria 10 anos como PM em Janeiro de 2021 e deixou a esposa e dois filhos. </p><p>Derinaldo era uma pessoa, um indivíduo, que morreu como herói fazendo o que é certo no exercício do dever. </p><p>Descanse em paz Derinaldo!</p><p><br /></p>Rafael Guerreirohttp://www.blogger.com/profile/18156756653303261442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3423122718791344380.post-53048390179111918922020-12-07T22:44:00.004-03:002020-12-07T22:48:46.807-03:00TRABALHE ENQUANTO ELES DORMEM?<p> </p><p>"Trabalhe enquanto eles dormem e viva enquanto eles sonham"</p><p><br /></p><p>Vou contar para vocês, em 2002 eu trabalhava no turno das 22:30 até as 06:30 em loja de conveniências de um posto de combustíveis, fazia cursinho pré-vestibular das 07:45 ao meio dia e 2 vezes por semana tentava aprimorar o Windows e aprender sobre DOS e Linux em um cursinho na falecida Exatus informática, passei nessa rotina por um ano e o resultado foi um fracasso!! </p><p><br /></p><p>dormindo menos de 6 horas por dia meu raciocinio era mais lento, meu humor horrível, minha vida social foi a zero, Engordei 20 kg e ao final não passei no vestibular, nunca aprendi a mexer no Linux e nem lembro o que era o DOS. Foi um ano Tão perdido que se me perguntarem qual a melhor lembrança que tenho dele, eu digo que foi poder assistir todos os jogos da copa de 2002 e ainda ser pago pra isso( e se revejo os lances dessa copa, ainda me surpreendo porque meu cérebro quase não gravou nada) , ou seja, eu não vivi e nem sonhei em 2002 então, o que posso te dizer sobre essa experiência é : VIVA O HOJE! Nosso tempo é muito precioso e limitado para que seja todo investido em "produtividade" !</p><p><br /></p><p>Teu maior patrimônio é o tempo que tens para sorrir despreocupado.</p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-bqL6lwOJma8/X87bab670vI/AAAAAAAAC4A/xLLtC09PdAg7XgsytZyow69I21Ben_c8gCLcBGAsYHQ/s461/images.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="319" data-original-width="461" src="https://1.bp.blogspot.com/-bqL6lwOJma8/X87bab670vI/AAAAAAAAC4A/xLLtC09PdAg7XgsytZyow69I21Ben_c8gCLcBGAsYHQ/s320/images.jpeg" width="320" /></a></div><br /><p><br /></p>Rafael Guerreirohttp://www.blogger.com/profile/18156756653303261442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3423122718791344380.post-76010249703109567672019-01-31T16:34:00.002-02:002019-01-31T16:34:44.054-02:00IMPULSE - A série (2018)<script async="" src="//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js"></script>
<!-- Inicio da postagem -->
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A frase mais repetida que eu ouço, quando
falo de uma série, é: “tem na Netflix?”. Eu entendo esse questionamento, o
serviço de streaming mais popular do planeta se transformou em sinônimo de
relevância no que se trata de entretenimento e sendo assim, se tem lá, é porque
é bom! Só que, existe muita coisa bacana sendo feita fora dessa bolha e que
quase ninguém dá a devida atenção, mas que precisam conhecer.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
Um bom exemplo é uma série de ficção
científica que teve sua primeira temporada apresentada em 2018 pelo <b>Youtube
Premium</b>, mas que por aqui pouco se falou. Trata-se de <b>“IMPULSE”</b>, produção
baseada no livro homônimo de Steven Gould (que também inspirou o filme “Jumper”
de 2008) e que conta a história de Enrietta “Henry” Coles, uma adolescente
problema que após sofrer abuso, descobre que pode se tele transportar.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Comecei a assistir a série por pura
curiosidade, mas ela acabou me tele transportando (pá-bum-tss) para dentro do
mundo que os criadores entregam, conseguindo com sua história me fazer resistir
de fugir de uma produção de dez episódios de 50 minutos em pleno calor de
janeiro. No meio dessa batalha entre calor e curiosidade, posso dizer que oque
mais gostei da produção é que ela coloca o “poder” da protagonista em segundo
plano, ele é importante e sua descoberta dá movimento a toda trama, mas a
história não fica batendo nessa questão a todo tempo, substituindo os clichês
habituais de histórias de superpoderes por uma trama apoiada nas escolhas dos
personagens e suas capacidades de lidar com as mesmas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-Fhv9o5U0stQ/XFM-JqRBzWI/AAAAAAAACoc/GBbfjZDEgfo9w8Vo-RhO_Rh0qW7vlkYUwCLcBGAs/s1600/IMPULSE-2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1215" data-original-width="820" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-Fhv9o5U0stQ/XFM-JqRBzWI/AAAAAAAACoc/GBbfjZDEgfo9w8Vo-RhO_Rh0qW7vlkYUwCLcBGAs/s400/IMPULSE-2.jpg" width="268" /></a></div>
A Opção por deixar o fantástico meio que de
lado, proporciona o aprofundamento dos personagens centrais, dando dramaticidade
á uma série que tem uma premissa aparentemente rasa. A situação que dá origem a
tudo é o abuso sexual sofrido pela protagonista e que, além de despertar seus
poderes, causa a paraplegia de seu agressor. Tal situação além de liga-los
profundamente durante toda a temporada, abordando sobre o limite do que é
abuso, a consciência dos atos de cada um e a responsabilidade sobre o que se
fala, ainda gera sub tramas bem interessantes envolvendo a família do agressor,
da protagonista e até da polícia local, sem falar de uma misteriosa organização
que se mantem quase que totalmente nas sombras até o final da temporada, mas
que sinaliza ser tanto uma resposta sobre o passado, quanto a grande ameaça no
futuro da protagonista.<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Outra
coisa que gostei é que a série consegue dar tridimensionalidade aos
coadjuvantes, fazendo com que entendamos suas razões e dúvidas e que nos importemos
com eles. Dois exemplos são o irmão mais velho do agressor de Henry e a filha
do padrasto da protagonista, que apresentam um desenvolvimento paralelo muito
bem construído e que acabam a temporada totalmente diferentes de como
começaram, o primeiro passando de um quase capanga do próprio pai e de postura
violenta, para alguém que busca redenção pelos crimes e erros que cometeu para
orgulhar o pai que o vem subestimando; enquanto a segunda larga a ideia de
buscar a aprovação dos colegas de escola e, além de se tornar a verdadeira
heroína da série, defendendo sua família, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>se encontra como pessoa com a pitada de
rebeldia que a irmã postiça lhe transmite.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Mas a série tem algumas
questões que me incomodaram. A Maior é que ela começa apresentando um
personagem, que possui o mesmo dom da protagonista, e que dá pistas dessa
organização secreta que citei acima e da existência de outros como eles, mas a
história parece utiliza-lo só para mostrar como essa organização é maligna e
desiste dele o retirado da trama de maneira abrupta e chocante, com uma
explicação fraca e sem cita-lo mais tarde. Outro problema é a própria protagonista
que é extremamente grosseira e indiferente com os outros, jogando a culpa de
tudo nas pessoas que a rodeiam e que parece não se preocupar com ninguém além
de si mesma, seu crescimento como personagem oscila muito e a temporada termina
sem realmente sabermos se ela aprendeu alguma coisa com tudo que aconteceu e,
falo com tranquilidade, que se não fossem as tramas paralelas e os coadjuvantes
bem construídos e a serie fosse totalmente focada em Henry Coles, não seria
possível passar do quinto episódio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Mas embora possua alguns furos, “IMPULSE” é
uma boa série. Consegue trabalhar razoavelmente bem a questão do abuso sem
perder seu propósito de ficção científica, ainda trabalhando em paralelo com
investigação policial e descobertas adolescentes, quase como um bolo onde se
misturam muitos ingredientes e no final fica saboroso. A produção é muito bem
feita, os diálogos são bem explorados e muitos deles cheios de tensão e, o
clima e a ambientação gelada da série ainda colaboram para a ideia de solidão e
desolação que a protagonista sente ao seu redor depois que, além de sofrer
abuso, descobrir que não é uma pessoa como as outras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Então aproveite a minha dica e assista “IMPULSE”
e se surpreenda com uma das diversas produções que NÃO estão no maior streaming
do mundo, mas que mesmo assim, possuem grande qualidades e merecem ser notadas.<a href="https://www.blogger.com/null" name="_GoBack"></a><o:p></o:p></span></div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/OdKCzhU7kQI/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/OdKCzhU7kQI?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br />Rafael Guerreirohttp://www.blogger.com/profile/18156756653303261442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3423122718791344380.post-15389121087107419492018-08-26T13:13:00.000-03:002018-08-26T13:13:43.845-03:00"ZULU" - O livro de Caryl Férey<br />
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<!-- Cabeçalho -->
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Os vilões sempre vencem! Essa frase, que
se lê como easter egg em alguns episódios da primeira temporada da série
“Mr.Robot”, foi a primeira coisa que passou na minha cabeça ao terminar um dos
melhores romances policiais que já li até os dias de hoje, isso depois de
desfazer o nó de minha garganta e contemplar o horizonte por alguns longos
minutos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Estou falando do livro “ZULU” do escritor
francês Caryl Férey, publicado no Brasil pela editora Vestígio, que tive a
sorte de encontrar por acidente em uma prateleira de supermercado enquanto
esperava entediado para ser atendido pelo caixa e que me apresentou uma trama
tensa e pesada, com personagens carismáticos e tridimensionais, ambientada em
uma país dividido por feridas do passado e a dura realidade desigual do
presente que me prendeu com a garganta seca e o coração acelerado até a última
linha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-heyI2TO5zBA/W4LNG_WeHGI/AAAAAAAACmA/10mbYSFZ6SUBYjEnj9_uPmLUBFdfkVUEQCLcBGAs/s1600/ZULUUUU.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="532" data-original-width="370" height="320" src="https://2.bp.blogspot.com/-heyI2TO5zBA/W4LNG_WeHGI/AAAAAAAACmA/10mbYSFZ6SUBYjEnj9_uPmLUBFdfkVUEQCLcBGAs/s320/ZULUUUU.jpg" width="222" /></a></div>
A História, que é ambientada na tumultuada
África do Sul pré-copa 2010, acompanha a equipe liderada pelo chefe da polícia
criminal de Cape Town, de origem zulu, Ali Neuman, que é composta pelo jovem
detetive Dan Fletcher e o complicado Tenente Brian Epkeen. A Rotina dos três,
já conturbada devido a incessante violência, se complica quando a filha de um
renomado jogador de rugby é encontrada morta com aterradores sinais de
violência e traços de uma nova droga em seu organismo, a partir daí os três embarcam
em uma odisseia que vai revelando uma conspiração tão assustadora quanto crível
e que, conforme vai empilhando corpos enquanto nos conta uma história tão
profunda quanto forte, entrega um olhar perturbador de um país que, tal como o
nosso, é marcado pelas desigualdades e contradições.<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A primeira coisa que chamou minha atenção no
livro foi a forma primorosa como o autor consegue nos colocar dentro do
ambiente e das situações que vão se seguindo. Através de uma escrita ágil, mas
extremamente detalhista, Caryl Féry nos leva a uma África do sul sem maquiagem,
com as cicatrizes do apartheid à mostra e com todos seus problemas sociais
expostos, no meio de um caos que a história só faz crescer enquanto ao mesmo
tempo consegue abordar o que à de pior e de melhor nos seres humanos, em um
estilo que fica bem centralizado entre um George R.R. Martin e a profundidade
cinza de seus heróis / vilões e o charme e brutalidade dos detetives dos livros
de James Ellroy.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Esses
mesmos personagens que, para mim, quando bem escritos são o segredo da
qualidade de qualquer grande obra literária ou cinematográfica, são a segunda
coisa que me fisgou no livro. E a maneira como o autor dá um mínimo de
profundidade a todos eles, os apresentando em pequenos capítulos que dão uma
ideia geral de sua personalidade e seus motivos, quando não contando mesmo suas
biografias e o que aconteceu para que eles tivessem chegado até aquele momento
da história, facilita essa percepção de relevância de cada um deles. É assim
que conhecemos o terrível passado de Ali Neuman, sobrevivente dos últimos dias
de Apartheid e que presenciou o assassinato do próprio pai e do irmão mais
velho; Do mesmo modo descobrimos sobre as origens africânderes do rebelde
Tenente Epkeen, de seu desprezo pelo sistema e relação conturbada com o filho e
a ex-mulher, essa mesma tendo um grande destaque na última parte do livro; Ou
ainda nos emocionamos com a relação do policial Dan Fletcher com sua esposa com
câncer e o medo de deixar seus filhos desamparados; tudo isso em meio a outras
tantas histórias e personagens que compõem a trama. Férey descreve tão bem
esses personagens que mesmo antes de terminar a primeira parte do livro já
fomos pegos nessa armadilha que acabamos nos sentindo tão íntimos deles que
sentimos seus medos, nos entristecemos com suas frustrações e tememos por suas
seguranças a qualquer sinal de ameaça. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> <table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-LdqBZY27fxg/W4LNo2UUb0I/AAAAAAAACmI/ogWi4P-WWJ0i_9NrQx0Prfv_SideKqq8gCLcBGAs/s1600/caryl.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="624" data-original-width="1000" height="199" src="https://2.bp.blogspot.com/-LdqBZY27fxg/W4LNo2UUb0I/AAAAAAAACmI/ogWi4P-WWJ0i_9NrQx0Prfv_SideKqq8gCLcBGAs/s320/caryl.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O Autor</td></tr>
</tbody></table>
</span>E Ameaças é o que não faltam em um país que,
assim como o Brasil de 2018, parece uma bomba prestes a explodir. São gangues
de ex-milicianos oriundo do coração da África, traficantes que se escondem em
seus bares particulares e nas favelas, a AIDS, a falta de perspectiva, mas é no
grande mercado (sem spoiler) que reside o grande antagonista à equipe de Ali e
que, assim como em muitas situações da vida, ao final do livro, deixa aquele
gosto amargo em nossa boca quando percebemos que, mesmo presos ou mortos os
assassinos e envolvidos, o mal que gerou todas aquelas situações e precisou de
tantos sacrifícios para ser freado, jamais será levado à justiça, nos deixando
apenas o consolo da vingança contra seus agentes mais próximos e tristeza por
quem buscou justiça e caiu em batalha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Mas mesmo terminando com um soco no
estômago, a ponto de colocar um nó na minha garganta e um amargo na boca por todos
os sacrifícios feitos pelos personagens (em especial ao final da primeira parte
e do último capítulo), a leitura de “Zulu” me proporcionou uma grande prazer.
Por seus personagens humanos e realistas, a Trama investigativa extremamente
inteligente e clima de reflexão social pertinente e assustadora (e que, em
alguns aspectos, lembra muito nosso país) indico a todos que desejarem uma
história cheia de reviravoltas e que estejam dispostos a ir até aos
esconderijos mais sombrios e sujos da mente humana, mas sempre com a verdade em
mente de que os vilões sempre vencem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<br />Rafael Guerreirohttp://www.blogger.com/profile/18156756653303261442noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3423122718791344380.post-40417318612373695402018-08-10T08:18:00.000-03:002018-08-10T08:18:20.465-03:00JACKIE BROWN (1997) - e os ciclos que regem nossas vidas.<script async="" src="//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js"></script>
<!-- Cabeçalho -->
<br />
<ins class="adsbygoogle" data-ad-client="ca-pub-8443388531626062" data-ad-slot="4354184432" style="display: inline-block; height: 90px; width: 728px;"></ins><script>
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</script>
<br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"> Somos prisioneiros de
ciclos. Acreditamos que o tempo simplesmente se desloca em linha reta do
passado para o futuro e que o presente é uma constante novidade, mas na verdade
seguimos vivendo ciclos que se repetem e se repetem sem que muitas vezes nem percebamos.
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-fqu3QZ2DPc4/W21yurWratI/AAAAAAAAClQ/TQxQD4B-wM46FpB3QnbQRCxPNfGh-A8LwCEwYBhgL/s1600/jakie%2Bposter.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="293" data-original-width="355" height="264" src="https://1.bp.blogspot.com/-fqu3QZ2DPc4/W21yurWratI/AAAAAAAAClQ/TQxQD4B-wM46FpB3QnbQRCxPNfGh-A8LwCEwYBhgL/s320/jakie%2Bposter.jpg" width="320" /></a></div>
Então um dia você acorda com quarenta e
poucos anos e as coisas ainda estão iguais a como eram quando tinha vinte, se
frustrando em empregos que eram para ser temporários, cometendo os mesmos erros
na vida amorosa, enfim, patinando em todas as áreas da vida por não conseguir
quebrar essa prisão temporal que acreditamos se tratar apenas de rotina. Mas,
se no meio desse caos você percebesse que a repetição ou não dependesse de uma
atitude perigosa contra todas as ações que você insiste em aceitar, você
estaria disposto a correr os riscos?<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
Pois disfarçado de filme de golpe, com todos
os ares de blaxploitation, e abordando sobre o que a quebra ou aceitação dos
ciclos da vida podem definir na vida das pessoas, estreava no Brasil em 1998, “Jackie
Brown”, filme roteirizado e dirigido por Quentin Tarantino, estrelado pela
estrela dos filmes negros dos anos 1970 Pam Grier e baseado no livro “Rum
Punch” do escritor Elmore Leonard, que depois de vinte anos parece se firmar,
para mim, como o melhor filme do diretor e conversar com momento de encruzilhada
da minha própria vida.<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Para quem não conhece o filme, a história
conta as desventuras de Jackie Brown (Grier) uma comissária de bordo de uma
pequena companhia aérea Mexicana que, para conseguir ganhar alguma grana a
mais, contrabandeia dinheiro para o traficante de armas Ornell Robbie (Samuel
L. Jackson), No entanto, após ser descoberta e presa pelo agente da ATF Ray
Nicollete (Michael Keaton), Jakye, começa a temer mais pelo seu futuro sem perspectiva
do pelo risco de seu contratante a achar uma dedo-duro e concebe um perigoso plano
para se livrar de Ornell, das acusações e alcançar certa estabilidade
financeira, virando em 180° a vida que parecia ser seu destino. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Como eu disse acima, não percebemos que
estamos presos a ciclos até que uma situação externa bata com força em nossa
cara. Foi exatamente isso que aconteceu comigo, quando em uma tarde de domingo
chuvosa resolvi reassisti ao terceiro filme de Tarantino e sentir como se
alguém gritasse dentro da minha cabeça se eu estava entendendo a mensagem.
Todos os personagens centrais da história estão às portas de repetir seus
ciclos de vida ou quebra-los e a atitude que tomam frente a isso é o que define
seus destinos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> <table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-rCmTOrvfFYw/W21zmYdQKWI/AAAAAAAAClk/6ol5Z4GUnfQR1phYqtmyyJO96_w1S8Q3QCLcBGAs/s1600/gara.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="780" data-original-width="659" height="200" src="https://2.bp.blogspot.com/-rCmTOrvfFYw/W21zmYdQKWI/AAAAAAAAClk/6ol5Z4GUnfQR1phYqtmyyJO96_w1S8Q3QCLcBGAs/s200/gara.jpg" width="168" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Gara</td></tr>
</tbody></table>
</span>Começamos com a protagonista, Jackie Brown,
que durante a trama confessa que já foi presa anos antes também por contrabando
e que depois de um tempo na cadeia, amargou anos de condicional, o que parece
tê-la quebrado, fazendo-a se resignar com o pouco que conseguiu depois. Ela
mesma confessa ao agente de fiança Max (Robert Forster) que parece estar sempre
recomeçando e que se encontra cansada disso. Sua quebra de ciclo ocorre quando,
após se ver pressionada pelo flagrante do agente da ATF, resolve ir de encontro
as suas antigas decisões e tomar o protagonismo de sua própria vida, utilizando
de sua esperteza e charme para se impor ao que parecia ser seu destino, o que
resulta em sua libertação e o alcance do que esperava para si.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O contrário ocorre para o restante dos
personagens da trama; que por receio, medo ou costume sofrem as consequências
de se manter presos à suas jornadas. Dois casos distintos são claros dentro da
história, o do ex-presidiário Louis Gara (Robert De Niro) e o Agente de Fiança
Max Cherry (Robert Forster). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Louis Gara não consegue fugir de si mesmo,
como se a prisão da qual foi liberto ainda o acompanhasse. A primeira coisa que
vemos do personagem no filme é ele retornando ao mundo do crime sob a proteção
de seu amigo Ornell e embora sempre transpareça confusão e por vezes apatia em
relação aos assuntos do parceiro, não move um musculo para mudar sua
perspectiva, o que com sua participação ao final da trama se pode encarar como
medo, um medo tão grande que se transforma em violência e inconsequência, selando
seu destino de forma definitiva.<o:p></o:p></span></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-xymvW4s966A/W21zTIll1MI/AAAAAAAAClc/HgTPGcVf830dR0m-CiHcQSEdVEbb9db-gCLcBGAs/s1600/max%2Be%2Bjakye.png" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="180" src="https://1.bp.blogspot.com/-xymvW4s966A/W21zTIll1MI/AAAAAAAAClc/HgTPGcVf830dR0m-CiHcQSEdVEbb9db-gCLcBGAs/s320/max%2Be%2Bjakye.png" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Jakie & Max</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Por outro lado, Max Cherry está
completamente fundido a sua rotina. Agente de fianças há mais de vinte anos,
sem família e, aparentemente sem amigos, sua rotina é sua vida. Mas ele tem um
vislumbre de que as coisas podem ser diferentes ao conhecer Jackie e se
apaixonar pela mesma, tanto que após criar certa intimidade com a protagonista
confessa a ela que irá se aposentar, pois não vê mais sentido nas repetições em
sua vida profissional. Entretanto, a insegurança em sair de uma longa rotina o
impede de seguir seu desejo e o que vemos dele ao final, quando vê Jackie
partindo, é o semblante de quem levará consigo para sempre a dúvida do que
poderia ter sido e nunca foi.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O que difere Jackie Brown dos demais personagens
do filme é ter entendido que só se pode seguir em frente quando destruímos o
caminho antigo e criamos um novo; Gara, Cherry, Ornell e os outros personagens
parecem não compreender esse fato e fecham o filme ou ruminando os mesmos
problemas ou simplesmente mortos, enquanto Jackie termina a história
protagonista tanto da trama quanto de sua própria vida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Me identifiquei no ato ao reassistir “Jackie
Brown”. Com trinta e sete anos, doze destes no mesmo emprego, relacionamento
cheio de idas e vindas e ainda pensando o que querer da vida me fez pensar em
como acabamos tranquilamente aprisionados nos ciclos que criamos para nós e
isso me fez voltar a escrever, o que é um pequeno passo, mas já me tirou da
inércia. Meu convite é para que todos revisitem o terceiro filme de Tarantino
sob este ponto de vista de recomeços e fugas dentro das vidas dos personagens,
mas isso não interessar, assista assim mesmo, focado no charme de Pam Grier, na
trama cheia de reviravoltas ou nos diálogos extremamente humanos, quebrando
pelo menos o ciclo da mesmice dos blockbusters atuais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/G7HkBDNZV7s/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/G7HkBDNZV7s?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
Rafael Guerreirohttp://www.blogger.com/profile/18156756653303261442noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3423122718791344380.post-90536540206310113352018-06-19T23:10:00.000-03:002018-06-19T23:10:16.355-03:00BALA DE PRATA (1985) #Zerocult 7<br />
<br />
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<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Fiquei
empolgado com o filme brazuca <a href="https://rafaoguerreiro.blogspot.com/2018/06/as-boas-maneiras-2018.html">“As boas maneiras”</a> e seu ponto de vista original
da maldição do lobisomem. Tanto que queria transformar o mês de junho no mês da
licantropia aqui no blogger e para isso resolvi assistir aos filmes que
abordassem a mesma temática e que marcaram minha juventude. No entanto,
revisitar o cinema dos anos oitenta pode ser tão perigoso quanto sair para
passear pelos bosques do Maine em noite de lua cheia, principalmente se o primeiro
filme a ser revisitado for baseado em um livro de Stephen King e roteirizado
pelo mesmo. <span style="mso-spacerun: yes;"> <table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-kdyB5tKFUAs/Wym1OuEasAI/AAAAAAAACkU/8iJTLWSqtKA8w6jhSCFbaRwle65eI6OVACLcBGAs/s1600/bala%2Bcapa.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="412" data-original-width="290" height="320" src="https://2.bp.blogspot.com/-kdyB5tKFUAs/Wym1OuEasAI/AAAAAAAACkU/8iJTLWSqtKA8w6jhSCFbaRwle65eI6OVACLcBGAs/s320/bala%2Bcapa.jpg" width="225" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">linda capa do VHS</td></tr>
</tbody></table>
</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Sim!
Hoje falaremos sobre um clássico do extinto “Cinema em casa” do SBT, “Bala de
prata” de 1985, baseado no livro “A hora do lobisomem” do Rei do terror e “estrelado”
pelo eterno, mas já falecido, ator mirim Corey Haim; que, após ser reassitido
substituiu em mim todo terror de quando eu tinha doze anos por momentos de
humor e até de certa vergonha alheia, mas sem com isso destruir a gostosa sensação
de nostalgia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">O
filme acompanha Marty Coslaw (Haim), um menino paraplégico de doze anos, que
junto com sua irmã Jane (Megan Follows), após perderem um amigo, a descobrem
que a série de assassinatos que vem acontecendo na cidade onde moram, a pequena
e pacata cidade de Tarker’s Mill no Maine, é obra de um lobisomem. Os irmãos
agora terão de encontrar um adulto que acredite neles e buscar descobrir quem é
a pessoa que carrega a maldição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Lembro
quando assisti “Bala de prata” pela primeira vez! Eu devia ter um pouco menos
que idade do protagonista e mesmo o filme passando às duas horas da tarde, não
nego que a ideia da trama trazer um guri paraplégico fugindo de um lobisomem em
uma cadeira de rodas motorizada no meio dos bosques de uma cidade no interior
do interior dos EUA, me assustou bastante. No entanto, rever esse filme mais de
vinte cinco anos depois, impressiona como muitos dos filmes oitentistas,
diferente de alguns clássicos, mas muito parecidos comigo envelheceram mal,
embora continuem divertidos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">O
lado divertido do filme é a já mencionada nostalgia no melhor estilo “Stranger
Things”, que faz quem tem mais de trinta anos, olhar com carinho todas as
extravagâncias da história e relembrar um tempo mais ingênuo e sem o bombardeio
de informações que sofremos hoje, onde ainda era possível soltar pipa na rua
até de madrugada, ou sair à noite para detonar fogos de artificio ou coisas que
o valham. Sem contar que o filme tem uma vantagem sobre as produções
modernosas, que é o simples fato de que, diferente da série do streaming mais
famoso de todos os tempos, toda aquela breguisse não é emulada, mas real! O
filme desenhava um retrato do momento onde foi produzido, o que serve para os
jovens matar a curiosidade de como era um mundo sem internet, TV a cabo,
celulares e videogames.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-Jq_MuYrPXEU/Wym1zRPf88I/AAAAAAAACkk/MwVO8h7GcPsHnJMmncWFuf1tydnqkUk4wCEwYBhgL/s1600/a_hora_do_lobisomem_bala_de_prata_plano_critico.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="399" data-original-width="600" height="212" src="https://1.bp.blogspot.com/-Jq_MuYrPXEU/Wym1zRPf88I/AAAAAAAACkk/MwVO8h7GcPsHnJMmncWFuf1tydnqkUk4wCEwYBhgL/s320/a_hora_do_lobisomem_bala_de_prata_plano_critico.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">De zero a cem em 5.8 segundos!</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Mas
o que me fez assistir a esse “clássico” até o fim com um sorriso no rosto foi
seu lado ruim, que é o roteiro.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Se há
uma coisa que eu adoro, são filmes “ruins bons”, aqueles filmes que são
produzidos de maneira séria, mas que devido aos cacoetes de seus diretores ou
deslize de seus roteiristas agregam certos absurdos que o destacam em meio a
tantas outras obras. “Bala de prata” não é diferente, além de trazer todos os
estereótipos de filmes de adolescente dos anos oitenta, como o protagonista
sendo visto como diferentão (nesse caso deficiente), a irmã que quer ser
popular, O tio perdedor e bêbado que é o único que acredita nas crianças e os
pais ausentes, nenhuma situação ocorrida no filme parece ter um porque e o
questionamento que isso gera rendem bons momentos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Exemplos
dessas situações, que são o tempero da trama, estão todas ligadas ao próprio
Lobisomem, em especial a sua aparição na cidade. (SPOILER À FRENTE) O Lobisomem
é o reverendo da cidade (pronto falei) e após algumas mortes em seu currículo,
o vemos tendo um pesadelo onde todos de sua paróquia (que toda noite se reúnem
para cantar “Amazing grace” ) se transformam em lobisomens e partem para cima
dele e ele acorda pedindo a Deus para que a maldição acabe, o que nos induz a
pensar que a maldição é , de alguma forma, divina; eu mesmo cheguei a achar que
a transformação tinha algo a ver com os pecados de alguns habitantes, pois a
primeira vítima é um alcoólatra que batia na mulher e a segunda uma suicida,
mas todas as teorias caem por terra, após a irmã do protagonista expor a ideia
de que talvez nem o próprio reverendo saiba o porquê das transformações, o que
confirma com o mesmo, logo depois, tomando para si a postura de vilão e
deixando qualquer resposta apenas na especulação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-te1CWEsQu_o/Wym1ecOjt9I/AAAAAAAACkc/tKqoetWkUTE0D3TjrEGkBLR_JfUNH0StQCLcBGAs/s1600/lobisomem1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="180" src="https://2.bp.blogspot.com/-te1CWEsQu_o/Wym1ecOjt9I/AAAAAAAACkc/tKqoetWkUTE0D3TjrEGkBLR_JfUNH0StQCLcBGAs/s320/lobisomem1.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">"alguém sabe onde encontro um Chapel XXXL?"</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Outra
coisa maluca que se soma as excentricidades do roteiro é a decisão genial do
casal de irmão de chantagear o reverendo/lobisomem via cartas com letras
recortadas de revistas, pedindo educadamente para que ele se retirasse da
cidade, o que não dá muito certo. Mas esse “deslize” dos irmãos é pinto perto
da ideia fantástica de um grupo de cidadãos indignados que decide caçar o
“maníaco do bosque” à noite no meio da floresta, portando espingardas e bastões
de baseball e a cena que se segue com o lobisomem batendo em um deles com um
bastão até a morte (Sim! O lobisomem mata um cara com um bastão de baseball!),
fato que gerou a capa do VHS do filme com uma mão peluda e com garras segurando
um bastão para duas crianças amedrontadas. E nem vou comentar sobre a piadinha
do protagonista ao final sobre sua própria deficiência. Isso, meus amigos, são
os anos oitenta!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Apesar
das loucuras, ou melhor, graças a mesmas, adorei ter revisitado “Bala de
prata”, fez lembrar um tempo mais leve da minha vida, onde os monstros eram
pessoas com uma roupa de pelúcia e uma cabeça enorme de lobo, quando não um
cara grande com um facão e uma máscara de hóquei e não frustrações que se
acumulam e boletos que se empilham. Um clássico do cinema em casa capaz de
trazer a nostalgia com força e arrancar gargalhadas de doer a barriga, mas não
sem conseguir dar os sustos que promete. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Então,
se tiver mais de trinta e cinco anos e quiser assistir a algo que lembre a
infância, procure por “Bala de prata” e deixe sua mente passear livre pelos
anos oitenta por noventa minutos e aproveite o mês do Lobisomem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Só
tome cuidado com a Lua.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/WSi3Z49dKmU/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/WSi3Z49dKmU?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"> </span></div>
<br />Rafael Guerreirohttp://www.blogger.com/profile/18156756653303261442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3423122718791344380.post-77932272674134482192018-06-14T22:49:00.000-03:002018-06-15T14:29:39.694-03:00AS BOAS MANEIRAS (2018) <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-yZSxaIzgbDk/WyMf2cAlwXI/AAAAAAAACj8/OYDeiZgLm8ohSZMq1ZvH7jGbQDxR9s5LgCLcBGAs/s1600/xAs-boas-maneiras.jpg.pagespeed.ic.WNC_9dcJGw.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="550" data-original-width="1265" height="276" src="https://1.bp.blogspot.com/-yZSxaIzgbDk/WyMf2cAlwXI/AAAAAAAACj8/OYDeiZgLm8ohSZMq1ZvH7jGbQDxR9s5LgCLcBGAs/s640/xAs-boas-maneiras.jpg.pagespeed.ic.WNC_9dcJGw.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 25.5pt;">
<span style="font-size: 13pt; text-indent: 22.7pt;">Em junho de
2016, Após assistir o ótimo filme argentino <a href="http://rafaoguerreiro.blogspot.com/2016/07/relatos-selvagens-2014.html">"Relatos selvagens"</a>, eu
questionava o porquê o Brasil não produzia cinema no mesmo nível de nossos
vizinhos Hermanos, que conseguem entregar bons filmes com temas variados, sem
se prender aos problemas existenciais de sua classe média ou a violência que a
pobreza enfrenta; a opção que encontrei na época passava pelas produções
autorais e de menor orçamento, como por exemplo, os curtas de terror de </span><span style="font-size: 17.3333px; text-indent: 30.2667px;"><a href="http://rafaoguerreiro.blogspot.com/2016/07/ninjas-curta-2010-sim-o-cinema.html">Dennison Ramalh</a></span><span style="font-size: 13pt; text-indent: 22.7pt;"><a href="http://rafaoguerreiro.blogspot.com/2016/07/ninjas-curta-2010-sim-o-cinema.html">o</a>, mas o pouco alcance desse tipo de produção veio depois a me
parecer um caminho estreito demais para fomentar investimento e qualidade em
nossa indústria cinematográfica, que necessitava de algo maior para se tornar visível.</span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 22.7pt;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 22.7pt;">
<span style="font-size: 13.0pt;">Dois anos depois, a semente desse cinema de nicho que
eu havia enxergado como opção parece ter começado a germinar com a estreia de
um filme que foge do que é comumente feito no Brasil ao misturar elementos de
terror sobrenatural e crítica social, além de inovar em sua narrativa e
plasticidade. Trata-se de "As boas maneiras", filme<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de Juliana Rojas e Marco Dutra, estrelado por
Marjorie Estiano, Izabel Zuaa e Miguel Lobo, que estreou dia sete de Junho,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>podendo ser aquele algo a mais que trará um novo
frescor a industria cinematográfica BR.<o:p></o:p></span></div>
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<!-- central do post 2 -->
<br />
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<br />
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 25.5pt;">
<span style="font-size: 13.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 25.5pt;">
<span style="font-size: 13.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 25.5pt;">
<span style="font-size: 13.0pt;">O filme, que se divide em duas partes, acompanha a
história de Clara (Izabel Zuaa) uma melancólica enfermeira, que é contratada
para "ajudar" na casa e ser a babá do filho ainda não nascido de Ana
(Marjorie Estiano) e que , conforme a relação das duas vai se estreitando,
começa a notar o estranho comportamento de sua empregadora em noites de lua
cheia e procurar por respostas. Já na segunda parte, encontramos Clara, quase
dez anos depois, muito mais confiante e morando na periferia com seu filho
adotivo Joel ( Miguel Lobo) que guarda um segredo que o impossibilita de
aproveitar ao máximo sua vida e que põe tudo em risco quando descobre o que
Clara escondia de seu passado e parte para a cidade em noite de lua cheia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 25.5pt;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 25.5pt;">
<span style="font-size: 13.0pt;">Embora na minha sinopse a trama pareça dar toda
atenção a uma história clássica de lobisomem, o filme na verdade segue a
cartilha de toda boa história de ficção científica ou fantasia e usa esse
elemento fantástico muito mais como plano de fundo para expor de forma sutil os
problemas de nossa sociedade, do que aborda a lenda e maldição da licantropia.
Sendo assim, "As boas maneiras" é mais um drama que fala de amor,
sacrifício e tolerância, do que um filme de monstro pensado para dar sustos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 25.5pt;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 25.5pt;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-I3RbgUseSEs/WyMZTHo3UQI/AAAAAAAACjk/D4ETT8l6Pn0S0Ev-QR5ctS_ioPqgZus_ACLcBGAs/s1600/filme-as-boas-maneiras-06.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="1500" height="212" src="https://4.bp.blogspot.com/-I3RbgUseSEs/WyMZTHo3UQI/AAAAAAAACjk/D4ETT8l6Pn0S0Ev-QR5ctS_ioPqgZus_ACLcBGAs/s320/filme-as-boas-maneiras-06.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Clara e Ana</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: 13.0pt;">Podemos constatar o comentado acima apenas analisando
o próprio nome do filme, que faz alusão a uma conversa que Ana tem com Clara,
quando esta lhe serve sopa no jantar e que a remete a aulas de etiqueta que ela
fez quando era mais nova. Ana conta que era ensinada a tomar sopa sem fazer
barulho e andar com um livro na cabeça para treinar a postura (coisa que ela
não consegue quando tenta demonstrar, indicando sua falta de aptidão para fugir
de quem realmente é ) essa conversa, que pode passar despercebida, descreve
toda a dura relação dos personagens centrais com a sociedade que as rodeia e a
qual tentam se adaptar e manter com o máximo esforço a convenções, seja a
mulher negra, pobre e lésbica, que tem que se sujeitar a acumular tarefas em um
emprego para poder pagar suas contas, seja a mulher rica, que seguindo seus
desejos é renegada pela família e expulsa de sua casa por desonrar seu nome ou
a criança que, sem conseguir escapar de como nasceu, é trancada em um quarto
blindado em noites de lua cheia. Todos ali são párias, por não conseguir fingir
por completo suas naturezas, por não seguir as boas maneiras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 25.5pt;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 25.5pt;">
<span style="font-size: 13.0pt;">Podemos até mesmo traçar um paralelo entre o
aparentemente frágil Joel com a história de muitas crianças e jovens das
periferias. Criado na pobreza se sente abandonado e se vê impossibilitado de
participar das experiências que a vida lhe mostra devido à condição em que
nasceu. Como no caso de muitos desses jovens a revolta também é o escape de
Joel na busca por liberdade e o erro fruto da falta de conhecimento sobre si
mesmo, o que, aos olhos da sociedade, o apaga como pessoa e o enxerga apenas
como um monstro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 25.5pt;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 25.5pt;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-w9tNtIZzI0U/WyMaYOnKXrI/AAAAAAAACjw/sGwmp_MJ2IsIoUfJDbL8LUz6NR6VqaA-QCLcBGAs/s1600/joel.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="588" data-original-width="686" height="273" src="https://4.bp.blogspot.com/-w9tNtIZzI0U/WyMaYOnKXrI/AAAAAAAACjw/sGwmp_MJ2IsIoUfJDbL8LUz6NR6VqaA-QCLcBGAs/s320/joel.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Eu era um lobisomem juvenil</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: 13.0pt;">Mas longe dessas interpretações subjetivas, o filme me
surpreendeu, além de pela história com pitadas de terror e o aprofundamento dos
personagens; pela sua estética e inovação na narrativa. A forma como o filme
mostra São Paulo dividida entre uma zona de arranha-céus espelhados e uma
periferia imensa e a transformação de menino para monstro quando ele atravessa
a ponte; as ruas escuras cheias de luminosos dão um ar de cinema coreano à película
e os efeitos especiais bem bacanas para nosso pobre cinema além de não
decepcionar prestam homenagem ao clássico “Um lobisomem americano em Londres”,
sem contar que no primeiro ato, temos a história de Ana sendo contada através
de desenhos e no ato final ainda vemos um trecho musical, nada descambando para
cafonice ou galhofa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 25.5pt;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 25.5pt;">
<span style="font-size: 13.0pt;">No entanto, como tudo na vida esse filme também tem
seus problemas, e, um dos que mais me incomodou foi a extensão da história. A
produção tem duas horas e dez, o que não é lá um grande tamanho, no entanto, se
tratando de uma história que foca em apenas três personagens, parece que há uma
barriga desnecessária na trama. Há também algumas falhas de roteiro que não me passaram
como o fato de ninguém vir atrás do menino Joel, quando este é levado por Clara
ou como ela construiu um quarto blindado no fundo da peça onde morava. Mas todos
esses pequenos problemas não apagam o mérito e o marco que o filme é por fugir
da mesmice.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 25.5pt;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 25.5pt;">
<span style="font-size: 13.0pt;">Apesar de seus pequenos problemas, “As boas maneiras”
estreia trazendo novos ares para o cinema brasileiro e abrindo portas para temas
mais diversos e fantásticos produzidos em nossas terras tupiniquins, injetando
qualidade e quem sabe fazendo com que surjam investimentos suficientes para que
nossa indústria se torne rentável e assim independente do estado e, finalmente,
deixar de ser esse monstro assustador que só aborda as misérias da pobreza ou
cinebiografias e conseguir alcançar o mesmo nível<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e qualidade do cinema Argentino.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 25.5pt;">
<span style="font-size: 13.0pt;"><br /></span></div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/iPfcLiHdpFA/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/iPfcLiHdpFA?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br />Rafael Guerreirohttp://www.blogger.com/profile/18156756653303261442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3423122718791344380.post-87621924318103354982018-05-29T16:54:00.000-03:002018-05-29T16:54:00.581-03:00Mortes em "Vingadores: Guerra Infinita".Quais os reais motivos.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-6OInZ2tYcac/Ww2s6TIzPpI/AAAAAAAACjA/n1qnIdvaiBc93K1WOJhJBdzI_1YbSZWZwCLcBGAs/s1600/Thanos-e1514984350369.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="598" data-original-width="830" height="459" src="https://3.bp.blogspot.com/-6OInZ2tYcac/Ww2s6TIzPpI/AAAAAAAACjA/n1qnIdvaiBc93K1WOJhJBdzI_1YbSZWZwCLcBGAs/s640/Thanos-e1514984350369.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Passou-se
um mês da estreia de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><a href="http://rafaoguerreiro.blogspot.com/2018/05/vingadores-guerra-infinita-2018-ou.html">“VINGADORES: GUERRAINFINITA”</a></b> e acredito que quem se interessou pelo destino dos personagens já
deve saber que uma grande parte deles vai à Óbito durante a trama. No entanto,
o que pouca gente sabe é que aquele discurso furado do vilão Thanos, afirmando
que, para o universo progredir seria necessária a extinção de uma parte da vida
de forma “aleatória” é uma grande mentira e que (quase) TODOS personagens
mortos tiveram grandes motivos para suas desintegrações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Para
acabar de uma vez por com esse embuste proveniente da mente vingativa e
inquisidora de um personagem de CGI, venho hoje revelar os pecados que levaram
os heróis tombados até seu triste destino: <i>(clique no nome do "motivo" para ver o trailer)</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">Gamora</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">
- MOTIVO: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=vb398BOlv0Q">Crossroads</a> (2002)</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Em 2002 a Diretora Tamra Davis trazia a
público um filme onde, três amigas de infância partem em uma viagem pelos EUA
para experimentarem pela última vez toda liberdade do final da adolescência e
reafirmar os laços de sua amizade (vômito!), Sim, estou falando de “Crossroads:
amigas para sempre”, filme protagonizado por Britney Spears (pré-surto) que
tinha como uma de suas best friend , Zoe Saldaña, que antes de viver a badass
Gamora, chorava sentada na beira de uma fogueira porque: “minha mãe me odeia
porque sou mais bonita que ela!”... Confessa, tu também não a jogarias de um
precipício? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">Falcão</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">
</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">–
MOTIVO: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=FyOcIupUWrk">Sem dor, sem ganho</a> (2013)<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Acho
importante filmes baseados em fatos reais, pois quando bem escritos geram o
desejo das pessoas conhecerem mais sobre história e fatos que perturbaram a
sociedade. No entanto, quando uma situação na é deturpada na trama e tenta
transformar um crime em uma comédia e assassinos em trapalhões marombados, não
dá para perdoar. Pois é assim o filme “Sem dor, sem ganho” dirigido pelo
famigerado Michael Bay e que, através uma espécie de comédia de mau gosto,
conta a história do grupo chefiado por Daniel Lugo, um personal trainer, que
resolve pular algumas etapas de sacrifício do sonho americano de enriquecer e
sequestrar e matar para ter uma vida mais confortável; Nesse grupo dos amigos
de Lugo, temos Anthony Mackie, o Falcão, parceiro fiel de Steve Rogers e que
Thanos mandou para terra dos pés juntos sabendo que não se deve dar asas a
cobras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 7.1pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">Pantera
Negra</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"> – MOTIVO: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=BG-2R-rMX5Q">Deusesdo Egito</a> (2016)<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">O
Filme Pantera Negra foi a mais feliz surpresa deste ano, dando uma aula de
representatividade e carisma sem deixar a diversão de lado.Mas o que poucas
pessoas devem lembrar é que antes de Chadwick Boseman viver o protagonista do
segundo filme mais rentável da Marvel em 2018, ele viveu o Deus Thot em “Deuses
do Egito”, um filme que , apesar de um elenco fantástico, trazia efeitos
visuais vergonhosos, atuações vexatórias e um roteiro capaz fazer a própria
esfinge enfiar a cabeça nas areias do deserto, justificando a morte do nosso
querido príncipe T’challa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">Groot</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">
– MOTIVO<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">: Triplo x (2002) & <a href="https://www.youtube.com/watch?v=f7-oWxrVe-I">Tripo X –REATIVADO</a> (2017)<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Matar
(de novo) o Groot parece uma tremenda sacanagem, mas ao lembrar que o responsável
pela voz da carismática Árvore-humanoide é o Brucutu Vin Diesel e de suas
interpretações canalhas na franquia triplos X (sem dizer de todos outros
filmes), penso que ficou barato o que aconteceu com ele. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><a href="http://rafaoguerreiro.blogspot.com/2017/07/triplo-x-reativado-2017-um-desabafo.html">EISO QUE ACHEI DE TRIPLO X REATIVADO</a><o:p></o:p></span></div>
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<!-- central do post 2 -->
<br />
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">Star
Lord</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">
– MOTIVO: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=xK0F6lRgEgE">O Procurado</a> (2008)<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Em
2008, os filmes de Super-Herói teriam uma revolução com a estreia de Homem de
Ferro! Só que naquele mesmo ano, outro filme “baseado” em uma HQ estreou sem
causar grande alarde, era “O procurado” que ficou marcado na memória coletiva
da humanidade devido a suas balas atiradas em curva e assassinos contratados
através de uma maquina de tear (não lembra? É porque o filme é ruim!). No
elenco dessa maravilha, tínhamos o engraçadinho Chris Pratt, no papel do melhor
amigo traíra do protagonista que ficou na minha memória por esse filme por
levar com um teclado no meio da cara, o que Thanos achou pouco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">Dr
Estranho</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"> – MOTIVO<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">: <a href="https://www.youtube.com/watch?v=JV7S888zYm0">O Quinto poder </a>(2016)<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Em
2013 chegava aos cinemas a cinebiografia de Julian Assange e a história da Wikliakes,
e, o que era para ser uma empolgante história baseada nos eventos recentes de
exposição e documentos secretos, se apresentou em um filme morno e chato que
passou quase que despercebido e foi um fracasso de bilheteria, não podendo nem
mesmo contar com a magia de Benedict Cumberbatch para que o filme tivesse um
pouco mais de brilho, fato que, no meu coração, foi decisivo no destino do Dr.
Estranho no final de “Guerra infinita”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">Drax
– </span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">MOTIVO</span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">:</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=qtCSmjyWBJ8">O homem com punhos de ferro</a> (2012)<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Em
2012, o raper RZA realizou seu sonho de moleque de escrever e dirigir um filme
de Kung-fu... e o filme é uma bosta! Totalmente filmado em estúdio, com
personagens caricatos e idiotas e uma trama sem sentido, “O homem com punhos de
ferro” é uma comédia involuntária de fazer a barriga doer de rir. Nesse
pastelão, encontramos Dave Bautista (O Drax) começando suas aventuras no cinema
depois de sua saída do WWE e interpretando um vilão tão meia boca que o
desempenho o indicou como mais uma vítima de Thanos seis anos depois.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Feiticeira
Escarlate , Mantis e Nick Fury</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"> – MOTIVO: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=H46yaOvAcjg">Old Boy</a> (2013)<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Em
2002 o cinema Sul-Coreano chamava a atenção do mundo por uma Obra prima que
abordava vingança, loucura e violência de uma maneira maravilhosamente
Original, se tratava do novo clássico “OldBoy”, do diretor Park Chan-wook. Onze
anos depois, o filme ganhou um remake desnecessário ambientado em terras
americanas, onde a trama foi reduzida, os conflitos simplificados e a história
que era densa transformaram em um filmeco de ação totalmente esquecível para
nós, Mas não para o Titan louco!! Até por que Josh Brolin (que interpreta
Thanos) é o protagonista desta droga e, talvez até por isso, tenha mandado para
a terra dos pés juntos três infelizes que também estavam no filme... Samuel L.
Jackson (Nick Fury) que fazia o papel do carcereiro do protagonista, Pom
Klementieff (Mantis) que faz a guarda costas do antagonista e Elizabeth Olsen
(Feiticeira escarlate) que faz a filha do protagonista. Mortes merecidas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Soldado
Invernal & Homem–aranha</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">: Como em toda Guerra existem
injustiças ... para não dizer que toda guerra é injusta... Talvez por isso o
Soldado Invernal e o Homem-Aranha tenham ido a óbito, pois nada justifica a
morte dos dois... não lembro de nenhum filme, série ou tweet que justifique a
morte de ambos, apenas o recado implícito de que coisas ruins podem acontecer
para pessoas legais... Ou talvez por um ser um adolescente chato e o outro um
ex-assassino de um grupo terrorista... Mas acho que foi injustiça de guerra
mesmo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Bom,
os pecados que levaram os muitos dos vingadores a morte foram expostos,
desmentindo o discurso de aleatoriedades na escolha de quem vive ou quem morre
proferido pelo vilão Thanos, só não consegui entender porque o capitão América
não morreu, mesmo seu interprete sendo o mesmo do “Tocha-humana” dos dois
primeiros filmes do Quarteto Fantástico, ou mesmo a<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Viúva Negra, depois que Scarlett Johansson
fez “Sob a pele” e “Lucy” , mas como dizem, gosto é gosto e não chamam Thanos
de “O Titan louco” à toa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<br />Rafael Guerreirohttp://www.blogger.com/profile/18156756653303261442noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3423122718791344380.post-43977327844183347952018-05-18T22:33:00.000-03:002018-05-18T22:33:02.517-03:00DEADPOOL 2 (2018)<br />
<br />
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<!-- Inicio da postagem -->
<br />
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<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Chegou
aos cinemas Brazucas nesse dia 17 de Maio do ano da graça do nosso senhor Jesus
de 2018, “Deadpool 2”, a continuação do surpreendente sucesso<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de 2016 estrelado por Ryan Reynolds na pele
do mercenário tagarela mais querido da Marvel e, antes que o meu poder mutante
de dizer que ESSE FILME É MELHOR DO QUE <a href="http://rafaoguerreiro.blogspot.com.br/2018/05/vingadores-guerra-infinita-2018-ou.html">“GUERRA INFINITA”</a> e repetir à exaustão
as piadas com o universo DC comece a falhar, garanti meu confortável lugar no
cinema para poder expressar minha desinteressante opinião sobre esse filme que
é um dos mais esperados pela galerinha que curte uma cultura pop.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-m7S0cy5moWM/Wv97kWMUP3I/AAAAAAAACiY/LKugM4UNIWoek2z3gGYjxY3VG5ZP_ld2QCLcBGAs/s1600/poster%2Bdeadpool%2B2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="735" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-m7S0cy5moWM/Wv97kWMUP3I/AAAAAAAACiY/LKugM4UNIWoek2z3gGYjxY3VG5ZP_ld2QCLcBGAs/s320/poster%2Bdeadpool%2B2.jpg" width="217" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Na
história, Wade Wilson /Deadpool (Reynolds) segue sua vida rotineira como
assassino profissional, tendo o taxista Dopinder (Karan Soni) como motorista e o
barman Fuinha, como conselheiro e agente; tudo segue “Tranquilamente” até que uma
emboscada arranca de seu coraçãozinho imortal seu motivo para viver. É quando,
Preocupado com a situação de nosso herói, Colossus, o mais camarada dos x-men,
resgata Wade de sua jornada de autodestruição e o junta à equipe do Professor
Xavier, só que em sua primeira missão, o mercenário se depara com um jovem que
se intitula “Firefist”, com quem, após ouvir sua história e acabar indo preso
junto, desenvolve uma relação de amizade baseada na total falta de noção. Nesse
exato momento, mas no futuro (por menos lógico que isso pareça), o misterioso e
letal Cable (Josh Brolin) se prepara para retornar para o passado, para se
vingar do responsável pela morte de sua família, o psicopata conhecido como ...
“Firefist” (ele mesmo, o moleque esquentadinho). Resta então a Deadpool formar
uma equipe de “elite” para resgatar o jovem amigo e convencer Cable de que o
futuro pode ser mudado, com muito tiro, porrada, bomba e uma dose cavalar de
humor negro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">O
filme é muito bom, mas o que tem de melhor é que ele dá continuidade ao estilo
que resultou no sucesso do <a href="http://rafaoguerreiro.blogspot.com.br/2016/02/deadpool-filme-2016.html">primeiro</a> e ainda cresce expandindo o universo
centrado no protagonista, abrindo as portas cinematográficas e dando destaque a
personagens intimamente ligados a ele nas HQ’s, como Cable e Dominó, assim como
acerta em corrigir a imagem de outros personagens que, tais como <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>o próprio Deadpool em “X-men
Origens:Wolverine”, foram sacaneados em filmes anteriores. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Quanto
à introdução de Cable e Dominó no cinema, gostei mais da sortuda e carismática
mutante do que do carrancudo viajante do tempo. Dominó tem uma crescente no
filme bem bacana, onde surge na entrevista de candidatos para o time de resgate
de forma despretensiosa, dizendo que a sorte a levou até ali e que esse era seu
superpoder, levando a uma discussão infantil de uns três minutos com o
protagonista, sobre o fato de a sorte ser ou não ser um superpoder; o que vemos
ser comprovado, quando no ato do resgate, tudo que é preciso acontecer para que
ela consiga sucesso, acontece mesmo e em cenas muito bem construídas e
divertidas. Cable, por sua vez, embora não decepcione com a aparência idêntica
a das HQ’s e seu estilo durão, e, tenha um bom motivo para voltar no tempo,
deixa muitas questões em aberto, como, por exemplo: - Se qualquer um (pois ele
parece ser um “qualquer um”) tem acesso a um dispositivo de volta no tempo, por
que ninguém voltou antes e acertou o passado? Contra quem ele lutava no futuro?
Ele é um mutante igual nos quadrinhos? Se sim, quais seus poderes, já que ele
só aparece utilizando armas? Perguntas que não possuem respostas no filme e que
parecem deixar o personagem um pouco solto; questões que podem vir a ser uteis
quando se pensa que a origem do personagem pode ser melhor aprofundada no
spin-off “X-Force” já confirmado pela FOX, mas que faz falta nesse filme.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-gY87nTSsxjU/Wv97yvSeXxI/AAAAAAAACic/jH4afj9fjj0TZ5E4gF9fJLHAgXxp2jhdACLcBGAs/s1600/domin%25C3%25B3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="677" data-original-width="1199" height="360" src="https://3.bp.blogspot.com/-gY87nTSsxjU/Wv97yvSeXxI/AAAAAAAACic/jH4afj9fjj0TZ5E4gF9fJLHAgXxp2jhdACLcBGAs/s640/domin%25C3%25B3.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Já
sobre as correções com os personagens que foram injustiçadas antes, os grandes
representantes dessa volta por cima que o filme oportuniza são o Colossus, que
já havia ganhado um destaque no primeiro filme e que retorna ainda mais bacana
e carola e o vilão Jugernaut ou Fanático (como chamamos aqui em terra brazilis)
que surge como uma surpresa no meio da trama para incendiar a situação. Juntos,
esses pesos pesados se destacam no terceiro ato em uma cena de porradaria com
franca trocação, recuperando a honra de um Colossus que não tinha o menor
carisma e que quase nem falava em “X-men 2 e 3” e que só apanhou em “<a href="http://rafaoguerreiro.blogspot.com.br/2014/08/minha-historia-com-os-x-men-de-um.html">Dias de umfuturo esquecido</a>” e de um Fanático vergonhoso de “X-men 3” que só corria e
quebrava parede, sendo derrotado pela Kitty Pryde e o sanguessuga. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Mas
não podemos parar de falar dos grandes destaques do filme sem citar a “X-Force”
formada no filme. Com mutantes de segundo escalão do naipe de “Zeitgeist” que
vomita ácido (interpretado por Bill Skargard); “Bedlam” que cria um campo
bio-elétrico capaz de influenciar máquinas e o cérebro humano (Interpretado por
Terry Crews); Peter, que é só um cara normal, além de ShatterStar e Vanisher, a
equipe se apresenta como o grupo mais fadado ao fracasso e azarado de todos os
tempos e sem o menor motivo para ir lutar, em uma ponta (por assim dizer) que
consegue ser a coisa mais frustrante e ao mesmo tempo a mais genial aula de
humor negro da história dos filmes de super-heróis, me arrancando gargalhadas
de nervosismo. (Não estragarei a surpresa, mas só digo uma coisa se tratando da
“X-Force”: Não acredite nos trailers).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-rsNXqBqDQHA/Wv98F_qLTwI/AAAAAAAACio/wFtT_OAaalk7PUy-kcXN7ypznp54krQzQCLcBGAs/s1600/1214952.jpg-r_1920_1080-f_jpg-q_x-xxyxx.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="729" height="320" src="https://4.bp.blogspot.com/-rsNXqBqDQHA/Wv98F_qLTwI/AAAAAAAACio/wFtT_OAaalk7PUy-kcXN7ypznp54krQzQCLcBGAs/s320/1214952.jpg-r_1920_1080-f_jpg-q_x-xxyxx.jpg" width="216" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Mas
apesar de tudo de bacana que o filme tem, ele possui seus defeitos. O maior, a
meu ver, como citei acima, são as motivações de alguns personagens, tais quais
os membros da primeira formação da “X-force”, que vão surgindo após uma anuncio
e partem para uma missão maluca de resgatar um desconhecido de um comboio que
leva os mutantes mais perigosos para ser congelados em animação suspensa sem a
garantia de uma recompensa ou mesmo de vida; coisa parecida que acontece com o
Fanático, que se apega ao jovem Firefist e resolve ajuda-lo a se vingar sem
nenhum retorno aparente, isso tudo sem contar que uma das cenas pós-créditos
destrói todo o crescimento que o personagem tem durante a história e até a
decisão de Cable em ficar no presente, mas que mesmo assim, é muito bacana. Mas
o que eu queria né? É um filme do Deadpool, constância e sentido não são os
primeiros itens que devem ser levados em conta e sim o sangue e a zoação e
nessas questões, o filme não erra em nada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">“Deadpool
2” é tudo que foi prometido na cena pós crédito do primeiro filme e em seus
próprios trailer (menos no que diz respeito a X-force), sendo melhor que “Guerra
infinita” , “Jogador n°1” e ficando abaixo de “<a href="http://rafaoguerreiro.blogspot.com.br/2018/04/pantera-negra-2018.html">Pantera Negra</a>” apenas por não
transmitir uma mensagem tão poderosa quanto a do filme do rei de Wakanda e
trilhar o caminho da zoeira. Um filmaço que consegue misturar com pontualidade
humor e ação, se tornando o segundo melhor filme dentro do universo mutante
(depois de <a href="http://rafaoguerreiro.blogspot.com.br/2017/03/logan-2017.html">Logan</a>) e certamente o mais maluco e divertido filme baseado em
quadrinhos de 2018.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/XlTxiH7dy0M/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/XlTxiH7dy0M?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<br />Rafael Guerreirohttp://www.blogger.com/profile/18156756653303261442noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3423122718791344380.post-53954799575760614042018-05-10T00:25:00.000-03:002018-05-10T00:25:23.239-03:00THE TERROR (2018) - A série<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-Tx0m1ID00-k/WvO2EX-XdjI/AAAAAAAACgw/sJOMzgEWjZ09RxtSABGJ9kJKkGKe6bXHQCLcBGAs/s1600/the-terror-1100x648.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="648" data-original-width="1100" height="376" src="https://1.bp.blogspot.com/-Tx0m1ID00-k/WvO2EX-XdjI/AAAAAAAACgw/sJOMzgEWjZ09RxtSABGJ9kJKkGKe6bXHQCLcBGAs/s640/the-terror-1100x648.jpeg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">19 de Maio de 1845. O
Terror e o Erebus, dois dos navios mais bem equipados da marinha Britânica,
partiam da Europa em direção ao circulo polar ártico na intenção de descobrir a
tão sonhada “passagem do Noroeste”, uma rota navegável que ligaria o atlântico
norte ao oceano pacífico, facilitando a busca de especiaria e o comércio com o
Oriente. Tendo o experiente explorador Sir John Franklin, veterano de outras
três missões ao continente gelado, como comandante da expedição e como capitão
do HMS Terror, Francis Krozier, do HMS Erebus, James Fritzjames e possuindo uma
tripulação conjunta de cento e trinta homens, ambos os navios foram avistados
por barcos baleeiros na bahia de Baffin em Julho do mesmo ano, aguardando o
melhor clima para adentrar o labirinto gelado do mar do polo norte, depois
daquele dia ambos navios e seus tripulantes, nunca mais foram vistos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Inspirado nessa assustadora e fascinante história
real, o escritor americano Dan Simmons publicava em 2007 o livro “O Terror”, misturando
as mais recentes descobertas sobre o possível trágico destino dos marinheiros
ingleses com uma assustadora trama sobrenatural que transita entre a misteriosa
mitologia Inuit e os limites da mente humana levada ao extremo em uma situação
desesperadora. O livro não passou despercebido e, com a produção de Ridley
Scott e contando no elenco com atores como Jared Harris, Tobias Menzies e
Ciarán Hinds chegou ao canal AMC este ano, sua a adaptação televisiva , trazendo
para TV um terror sutil e envolvente por sua estranheza, que apresenta uma
dezena de personagens e pontos de vista e que presta uma terrível homenagem a
um dos maiores mistérios do século XIX, em uma das melhores coisas que assisti
nesse primeiro semestre de 2018.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> <table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-roxFt-6fEVU/WvO4Kp7dJII/AAAAAAAACg8/DDNaFu24WaE7eoiyBVmUp7yJYfDmysyYACLcBGAs/s1600/Krozier%2Bpost.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="516" data-original-width="1094" height="150" src="https://4.bp.blogspot.com/-roxFt-6fEVU/WvO4Kp7dJII/AAAAAAAACg8/DDNaFu24WaE7eoiyBVmUp7yJYfDmysyYACLcBGAs/s320/Krozier%2Bpost.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Jared Harris (esq) e o verdadeiro Krozier em foto de 1845 (dir)</td></tr>
</tbody></table>
</span>A Série é protagonizada pelo capitão Franscis
Krozier (Jared Harris), que amargurado por uma rejeição amorosa, parte para o
ártico no comando do navio HMS Terror, sendo acompanhado de perto pelo navio
HMS Erebus, de onde Sir John Franklin (Ciarán Hinds), tio e tutor da mulher que
o desprezou, comanda a expedição mais ousada da marinha da rainha Vitória. No
entanto, a pouca sorte na vida íntima se apresentará como o menor dos problemas
do capitão Krozier, quando poucos meses após adentrar o ártico ambos os navios
acabam presos no gelo, dando aos marinheiros a paciência pela espera do degelo
como única alternativa, o que começa a se complicar quando uma equipe que
procurava sinais de descongelamento longe dos navios acaba baleando por engano
um misterioso xamã esquimó que atravessava o deserto de gelo junto com sua
filha. A partir desse dia, uma maldição parece subir a bordo, com os
marinheiros se vendo vítimas de envenenamento por chumbo, tendo seu estoque de
comida destruído e sendo caçados por uma estranha criatura sobrenatural, que
embora lembre um gigantesco urso polar, parece raciocinar e planejar dar cabo
da tripulação. Todas essas situações vão insuflar o caos, o amotinamento e a
total selvageria entre a tripulação, sobrando ao capitão Krozier e alguns de
seus aliados, a tarefa de buscar sobreviver em meio ao pesadelo gelado onde
ficarão presos por mais de três anos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
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<!-- centro post 2 -->
<br />
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</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Que série fantástica! Fugindo do
convencional e transportando o expectador para uma trama que especula sobre um
mistério de mais de 170 anos temperado com doses certas de suspense e
sobrenatural, “O Terror” faz jus ao nome e apresenta uma história com momentos
que flutuam entre a construção de tensão de um Stephen King e a loucura que a
estranheza total, no melhor espirito Lovecraftiano, pode causar.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>No tocante a construção da tensão e todo
estranhamento que a série possui, a direção e produção se destacam por escolhas
que parecem prender ainda mais quem assiste frente a TV. A vasta paisagem
branca e gelada, quase sempre contendo apenas o som do vento como complemento,
quando não uma música com notas destoantes que consegue transmitir ares de
solidão ao mesmo tempo em que se assemelha a um sonho, são tão essenciais na
série quanto suas dezenas de personagens que, com destaque no que vemos ou
apenas como pontas, nos indicam todas as facetas da situação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> <table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-1jusXTQDTxQ/WvO4gQRLHRI/AAAAAAAAChE/F38EUaFHu7oOYL9kwz5zlzHWBgODfMJjQCLcBGAs/s1600/fritzjames%2Bpost.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="690" data-original-width="1038" height="212" src="https://2.bp.blogspot.com/-1jusXTQDTxQ/WvO4gQRLHRI/AAAAAAAAChE/F38EUaFHu7oOYL9kwz5zlzHWBgODfMJjQCLcBGAs/s320/fritzjames%2Bpost.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Tobias Menzies (esq) e o verdadeiro FritzJames (dir) foto de 1845</td></tr>
</tbody></table>
</span>Dentre esses personagens, vale a pena
destacar alguns que, junto com o Capitão Krozier, Capitão Fritzjames e Sir John
Franklin, marcam outros núcleos e encabeçam questões que vão movendo a trama. Dentre
os de maior destaque temos o tímido assistente de cirurgião Henry Goodsir (Paul
Ready), que em meio ao caos e barbárie que vai crescendo é uma das poucas
pessoas que tenta fazer os companheiros ouvir a voz da razão, assim como é quem
investiga as causas dos males de saúde que começam a aparecer entre os
exploradores, sem dizer que é ele que contando apenas de paciência e empatia,
vai buscar aprender a falar a língua dos esquimós para tentar encontrar
respostas da misteriosa Lady Silence, a filha do Xamã que é morto por acidente.
Essa, por sua vez nos conecta com a mitologia Inuit e o sobrenatural, nos entregando
lentamente que por trás daquela sequência de problemas que os tripulantes dos
navios vão enfrentando, há uma verdade que vai além da compreensão mundana. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Mundano, talvez seja a palavra que melhor
defina o vilão da trama. Cornelius Hickey (ou seja lá quem ele é realmente) não
parece não possuir escrúpulos para sobreviver e é capaz de queimar seus
próprios companheiros como combustível se isso significa sobreviver. Ele surge
discreto e, tal qual a trama, vai crescendo e ganhando força ao liderar o motim
que divide a tripulação e, seu cinismo e violência tomam tamanha proporção, que
ao final dos dez capítulos fica difícil de saber se o verdadeiro monstro a ser
temido é o Tuunbaq (a criatura que persegue os marinheiros) ou o próprio
marinheiro Hickey.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> <table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-j4ELrBMrGqE/WvO42Pn2AlI/AAAAAAAAChM/Rgz3XPcNLqEl6u1iFg2bidjd3vu4BwrewCLcBGAs/s1600/franklin%2Bpost.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="650" data-original-width="1074" height="193" src="https://2.bp.blogspot.com/-j4ELrBMrGqE/WvO42Pn2AlI/AAAAAAAAChM/Rgz3XPcNLqEl6u1iFg2bidjd3vu4BwrewCLcBGAs/s320/franklin%2Bpost.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Ciarán Hinds (esqu) e Sir John Franklin (foto 1845)</td></tr>
</tbody></table>
</span>Mas nem tudo é perfeito em “O Terror”. Por
resumir um livro de mais de 700 páginas em uma série de dez episódios, muito do
aprofundamento da relação dos personagens fica parecendo vago e parece que algo
nos escapou. Um exemplo é a estranha relação entre o médico Dr. McDonald com um
dos marinheiros do Erebus, que remete a um caso amoroso, mas que não fica bem
claro. Do mesmo modo que não fica claro o exato momento que, já sem alimentos e
tendo de abandonar os navios, o grupo que acompanha Cornelius Hickey aceita,
sem discutir de forma mais ampla, consumir a carne dos companheiros mortos, ou
a medida exata em que o Tuunbaq é racional e qual sua verdadeira relação com
lady Silence. Mas ao final, até essas pontas soltas ajudam a tornar mais densa
a sensação de mistério que a produção traz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> <table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-tf2GntNv9Hg/WvO6SyGkfiI/AAAAAAAAChY/OcjpWFiWQQ8RUIic0pzpR4Z4Oani51MZQCLcBGAs/s1600/terror-key-1600x720-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1600" height="144" src="https://2.bp.blogspot.com/-tf2GntNv9Hg/WvO6SyGkfiI/AAAAAAAAChY/OcjpWFiWQQ8RUIic0pzpR4Z4Oani51MZQCLcBGAs/s320/terror-key-1600x720-1.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Presos no gelo</td></tr>
</tbody></table>
</span>Mas apesar de seus problemas no
aproveitamento total dos personagens e suas relações, “O terror” foi uma das
melhores séries que assisti nesse inicio de ano. Sua produção é lindíssima e a
sua trama fascinante, principalmente ao lembrar que parte dessa história
terrível é real, com a descoberta de que problemas com a solda dos enlatados da
expedição permitiram que a comida estragasse antes do tempo e que, com base na necropsia
de três corpos da tripulação, encontrados enterrados na ilha canadense de
Beechey , houve realmente um envenenamento por chumbo, além de os marinheiros sofrerem
com o Escorbuto e a tuberculose; a tradição esquimó da região conta história de
luta entre tripulantes e atos de canibalismo sendo que apenas em 2016 (quase
dez anos depois do lançamento do livro) os restos dos navios foram encontrados
no mar canadense, encerrando um mistério de mais de cento e setenta anos, mas
não as circunstâncias e o que realmente aconteceu com a tripulação da expedição
de John Franklin. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Então se quiser algo diferente para
assistir, que transite entre o real e o sobre natural, com uma produção
caprichada e boas atuações, além de uma história que te prende; embarque no
Terror e também se perca na imensidão gelada do desespero humano. Garanto que
você não se arrependerá.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/rnN7Aad3c7A/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/rnN7Aad3c7A?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br />Rafael Guerreirohttp://www.blogger.com/profile/18156756653303261442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3423122718791344380.post-14275983508154028932018-05-02T21:52:00.001-03:002018-05-07T15:46:55.661-03:00VINGADORES: GUERRA INFINITA (2018) ou, Thanos: O filme<script async="" src="//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js"></script>
<!-- Cabeçalho -->
<br />
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</script>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Em mil novecentos e noventa e nove, o
marcante Agente Smith proferia em “Matrix” uma frase que ecoaria anos a fio na
cultura pop, que “O ser humano é um vírus” que pula de região em região
devastando e consumindo todos os recursos até que não sobre nada, sendo a única
solução para que o sistema se equilibre a total extinção do vírus. Anos depois,
em 2008, quis o destino irônico que Keanu Reeves (O antagonista de Smith em
“Matrix”) interpretasse Klaatu em “O dia em que a terra parou” ,um Alienígena,
que se dizendo amigo da Terra, vem dar um fim à raça humana antes que ela acabe
com todas as outras formas de vida do planeta. Então, Eis que quase vinte anos
depois do Agente Smith e dez de Klaatu, outro vilão surge para ampliar as ideias
de seus predecessores em níveis galácticos ao afirmar que “há vida demais no
universo” e isso deve ser contido. Trata-se do ecoterrorista mais casca grossa
que já nasceu ou, Thanos, o Titan Louco, para os íntimos, que chegou aos
cinemas nesse último dia vinte e seis de Abril para bater de frente com os “Heróis
mais poderosos da terra” em um dos filmes mais esperados da década, trata-se de<s>:
“Thanos, O filme</s>”, digo<s>: “Gente de mais para duas horas e meia”</s>, ou
melhor, “Vingadores: Guerra Infinita”, filme dos irmãos Russo que (quase) fecha
a “Trilogia” Vingadores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-1QsimkV6yJo/Wupb6qjJCaI/AAAAAAAACgE/9kyURkNXj2YGXdJ8SBq57w-3YCTFIQ6NACEwYBhgL/s1600/vingaaaa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="700" height="400" src="https://2.bp.blogspot.com/-1QsimkV6yJo/Wupb6qjJCaI/AAAAAAAACgE/9kyURkNXj2YGXdJ8SBq57w-3YCTFIQ6NACEwYBhgL/s400/vingaaaa.jpg" width="280" /></a></div>
O Filme trás finalmente para as telonas, os
plano de Thanos de reunir as joias do infinito e colocar em prática sua ideia
de dar equilíbrio ao universo... aniquilando metade da vida existente nele! (É
isso), junto disso, dá sequência aos acontecimentos que envolveram os
vingadores (ou aos personagens que faziam parte desse grupo) após a <a href="http://rafaoguerreiro.blogspot.com.br/2015/05/vingadores-era-de-ultron.html">“Era deUltron”</a> e <a href="http://rafaoguerreiro.blogspot.com.br/2016/05/capitao-america-guerra-civil-2016.html">“guerra civil”</a>, unindo em um único filme (quase) todos os
super-heróis do universo cinematográfico Marvel.<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Pois então, saí de casa com a expectativa lá
em cima, havia assistido à <a href="http://rafaoguerreiro.blogspot.com.br/2018/04/pantera-negra-2018.html">“Pantera Negra”</a> um mês atrás, fato que renovou
minha fé nos filmes baseados em quadrinhos, estava levando meu filho de quatro
anos pela primeira vez ao cinema e veria Thanos em ação de verdade depois de
quase seis anos. Mas ao final das quase três horas , salvo muitas cenas divertidas
de ação e do apelo visual que o filme tem, saí com a irônica sensação de que,
justamente na história onde o maior vilão da Marvel tem por objetivo encontrar
o equilíbrio para o universo, a história que me foi apresentada não estava
perfeitamente calibrada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Quem sou eu para contestar os planos do
Thanos do filme! Eu trabalho com contabilidade, estoques e compras, e, já
fiquei parado na fila “expressa” do Supermercado esperando a caixa trocar o
rolo de papel da máquina registradora mais de uma vez, ou seja, também acredito
que se metade das pessoas não existisse, o universo entraria em equilíbrio, mas
eu não sou ninguém... Thanos, ao contrário de mim, é um alienígena com centena
de anos e uma das criaturas mais poderosas do Universo Marvel, que têm (ou
deveria ter) objetivos e questões que vão além da compreensão e sentimentos
humanos, então apresentar o cara como um ecoterrorista que se acredita
iluminado pela certeza de que o universo, com a quantidade de vida que possui,
irá ruir e para gerar o equilíbrio necessário precisa mandar 50% das formas de
vida para a terra dos pés juntos, mas mesmo assim tem espaço em seu
coraçãozinho para o amor, me parece uma ideia não tão bem executada de tornar o
vilão compreensível e carismático. Thanos, para funcionar, deveria parecer
caótico para nós e plenamente crível e competente para si e quem o conhece
melhor, uma mistura de inteligência indiferente, força destruidora mas controlada
e imponência, mas embora eu perceba isso, também não sei como faria isso em um
filme PG13, mas como já falei, eu sou um ninguém, não um estúdio bilionário.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> <table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-jBKe0eODRx4/WupcJXCsAnI/AAAAAAAACgI/wSJBwnpJK0YdFJoRRfF5YXrLOE0F1WQuACLcBGAs/s1600/thanooss.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="551" data-original-width="980" height="179" src="https://4.bp.blogspot.com/-jBKe0eODRx4/WupcJXCsAnI/AAAAAAAACgI/wSJBwnpJK0YdFJoRRfF5YXrLOE0F1WQuACLcBGAs/s320/thanooss.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O protagonista</td></tr>
</tbody></table>
</span>Essa ideia de dar destaque ao vilão, para,
entre outras coisas, marca-lo na história do estúdio, assim como a concorrente
fez com o Coringa de “Batman: Cavaleiro das trevas” tirou o foco dos quase
trinta heróis que aparecem em cena, reduzindo quem dá nome ao filme a meros
coadjuvantes de luxo, com quase nenhum aprofundamento e isso me incomodou
bastante. Mas mesmo com essa predileção do roteiro pelo vilão, o filme está
longe de tropeçar e encontra espaço para que alguns dos personagens mais
queridos da gurizada brilhem quando se torna preciso, como o caso do
<a href="http://rafaoguerreiro.blogspot.com.br/2018/02/o-abutre-do-homem-aranha-e-importancia.html">Homem-Aranha</a>, que trás , assim como em “guerra civil”, aquele espirito moleque
para trama, o que além de empolgar com sua presença em cena, faz com que nos
preocupemos com qualquer coisa que possa vir a acontecer com o jovem Peter
Parker; Outro que se destaca também é Dr. Estranho, principalmente na épica
batalha em Titan, com o feiticeiro supremo, mostrando que desde seu filme solo
andou elevando seu nível para fazer jus a seu título e deixando em aberto um
possível plano para o próximo filme.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 7.1pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> <table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-XfsCr9k4c9Y/WupcWgvRaxI/AAAAAAAACgQ/I20AHEQMHxgQB86TqMjsvnQRwQG4rMt3gCLcBGAs/s1600/anjo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="271" data-original-width="186" src="https://4.bp.blogspot.com/-XfsCr9k4c9Y/WupcWgvRaxI/AAAAAAAACgQ/I20AHEQMHxgQB86TqMjsvnQRwQG4rMt3gCLcBGAs/s1600/anjo.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">"Uma mistura de anjo com pirata"</td></tr>
</tbody></table>
</span>Quanto a experiência que o longa me trouxe,
longe de mim dizer que o filme é ruim, pelo contrário, o fato é que só não
achei ele tão bom como outros que o estúdio já apresentou, como “Pantera Negra”
e “Capitão América: Soldado Invernal” , talvez porque nessa nova história a
Marvel pareça regredir novamente ao filme cheio de piadas e ação não expondo aquele
sentimento heroico que estes outros dois filmes expuseram tão bem, ou talvez
por se tratar de um filme para apresentar uma situação que será resolvida só
depois (no exato 03.05.2019) em Vingadores 4. No entanto, sua ação constante,
com cenas de batalhas épicas que se realizam no campo e na cidade, na Europa,
África e América, na Terra ou Titan, prendem a atenção de qualquer um que vai
ao cinema ver a pancada correr solta entre super-heróis x Alienígenas, sem
dizer que os efeitos especiais conseguiram hipnotizar meu filho e deixa-lo com
um sorrisinho no rosto, embora ele tenha cochilado um pouco quando o vilão
começou a falar e a falar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Mas apesar de algumas escolhas de roteiro
que não me agradaram por completo, como a tentativa de mudar o status do vilão
para o de anti-herói, o pouco tempo para respirar e dar profundidade aos
personagens em meio a tanta ação e a Scarlett Johansson loira e não ruiva, o
filme entrega o que promete, principalmente quando o entendemos como uma ponte,
feita para nos levar até, ao que parece ser, um final marcante dessa geração de
dez anos de Universo compartilhado Marvel.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>No entanto, vale a lembrança dos filmes que citei no inicio do texto e
que tinham em comum além da ideia de que se livrar de uma quantidade de gente
pode ser um benefício ao mundo ou universo, o apelo ao carisma do vilão como
sustentação da história, o que acabou não funcionando em “O dia que a terra
parou”, que é uma refilmagem de um filme clássico de 1951 e que não acançou o
sucesso pretendido e as sequências de “Matrix”, que se perderam em si mesmas ao
dar o peso maior que o necessário ao antagonista. Obviamente Thanos e todo universo MARVEL estão anos luz em popularidade e qualidade que o pretensioso filme de Klaatu e comparando com "Matrix", todo o planejamento da franquia de 10 anos do estúdio Marvel deixa a história das Irmãs Wachowski no chinelo e certamente esse filme arrecadará uns dois bilhões de dólares, mas mesmo com toda empolgação e publicidade, sempre há o perigo de um tropeço justo na hora da cereja do bolo. Mas Fica agora a torcida para que
a sequência de “Guerra Infinita” corrija as pequeníssimas falhas da história de 2018
e dê o protagonismo a quem da nome ao filme, antes que o grande final de uma
história de dez anos, acabe virando pó.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/4jGRyEa2jhE/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/4jGRyEa2jhE?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br />Rafael Guerreirohttp://www.blogger.com/profile/18156756653303261442noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3423122718791344380.post-50335259351252041752018-04-16T13:31:00.001-03:002018-04-16T15:00:34.263-03:00UM LUGAR SILENCIOSO (2018) <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-H92RTeNTSzc/WtTOmbuA68I/AAAAAAAACfA/y3-kHZDw6pU9ZALF9Yo0UKilp2wtL4ojQCEwYBhgL/s1600/um-lugar-silencioso.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="445" data-original-width="800" height="355" src="https://2.bp.blogspot.com/-H92RTeNTSzc/WtTOmbuA68I/AAAAAAAACfA/y3-kHZDw6pU9ZALF9Yo0UKilp2wtL4ojQCEwYBhgL/s640/um-lugar-silencioso.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O barulho do trânsito, gargalhadas na mesa
do lado, o telefone tocando, as pessoas falando alto, um copo se estilhaçando
no chão, o filho chamando a todo o momento, o cachorro latindo, a música alta
do vizinho. A vida é um turbilhão de sons tão altos e constantes que depois de
certa idade, o silêncio começa a se apresentar como uma das mais belas melodias
que se pode apreciar. Mas, e se a busca por essa ausência de som deixasse de
ser uma fuga opcional e se tornasse a regra básica para sobrevivência?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Pois o
silêncio é o tenso fio condutor da trama de “LUGAR SILENCIOSO”, filme estrelado
por Emilly Blunt, Millicent Simmonds, Noah Jupe e John Krasinski (que também
roteiriza e dirige o longa) que estreou no último dia cinco de Abril aqui no
Brasil e que vem deixando os espectadores sem palavras.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-Mj_Kfnt4YOY/WtTPChRHV8I/AAAAAAAACfI/1YL5cjQokEkx0F9PRqbF2RUBsqmmGaMfQCEwYBhgL/s1600/um-lugar-silencioso-5.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://2.bp.blogspot.com/-Mj_Kfnt4YOY/WtTPChRHV8I/AAAAAAAACfI/1YL5cjQokEkx0F9PRqbF2RUBsqmmGaMfQCEwYBhgL/s320/um-lugar-silencioso-5.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Krasinski e Jupe (não fala!)</td></tr>
</tbody></table>
O filme, que se passa em 2020, mostra um
mundo devastado por misteriosas criaturas cegas e extremamente brutais, que
atacam qualquer coisa que emita um ruído mais alto que um sussurro. Nesse
mundo, encontramos uma família que, fugindo da cidade, parte para o campo para
tentar sobreviver da melhor forma possível sem emitir um único barulho; mas os
traumas de uma tragédia e a expectativa da chegada de mais um filho podem por
em risco essa frágil segurança e atrair para perto seus maiores medos.<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O longa é uma grata surpresa em meio a
mesmice de filmes de super-heróis e blockbusters descerebrados, apresentando
uma trama original, concisa e extremamente tensa, que faz o expectador passar
todo filme preso na cadeira com medo até de fazer barulho ao engolir a saliva. Comer
aquela tradicional pipoca então, nem pensar! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A história é simples, mas bastante profunda
e lembra um conto curto no melhor estilo <a href="http://rafaoguerreiro.blogspot.com.br/2014/07/top-3-de-livros-que-li-no-1-semestre-de.html">Stephen King</a> ou H.P Lovecraft! Na verdade,
guardados os estilos e peculiaridades desses autores, a história de “Um lugar
silencioso” me parece uma acertada mistura de temas que esses dois autores
sempre exploraram em suas obras; com toda ambientação e apresentação do
cotidiano e os conflitos da família lembrando o que King mostra em algumas de
suas obras, como em “O nevoeiro” ou “<a href="http://rafaoguerreiro.blogspot.com.br/2014/07/top-3-de-livros-que-li-no-1-semestre-de.html">O cemitério</a>”, e, o recorrente contato com
o estranho e desconhecido, sempre presente nos contos de Lovecraft, que
paralisa e enlouquece qualquer um.<o:p></o:p></span></div>
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<!-- central do post 2 -->
<br />
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<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A trama lembra em parte, o filme “Sinais” do
diretor Shyamalan, pela locação situada em uma remota fazenda ou pela situação de
abandono em que os protagonistas se encontram e que não tem a origem revelada;
porém seu clima de tensão remete mais ao novo estilo de suspense, que me parece
ter em “<a href="http://rafaoguerreiro.blogspot.com.br/2017/06/corra-2017.html">Corra!</a>”, de Jordan Peele, o maior expoente, devida à uma atmosfera <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>opressora que não dá pausa, apenas oscila.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Essa semelhança com o sucesso de 2017 do
diretor Jordan Peele, ainda parece mais justificada quando traçamos um paralelo
entre os diretores, ambos conhecidos por suas carreiras em papéis em comédias
(Peele por “ Key & Peele” e Krasinski por “The Office”) e surpreendentes na
entrega de roteiros originais e marcantes, além de uma direção extremamente
competente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> <table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-977ZnugP0Hw/WtTO3ggpbGI/AAAAAAAACfE/tiB8iVXOvasUtxxnkGzfaMGbA1k4ToCngCLcBGAs/s1600/cena-de-um-lugar-silencioso.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="506" data-original-width="900" height="179" src="https://3.bp.blogspot.com/-977ZnugP0Hw/WtTO3ggpbGI/AAAAAAAACfE/tiB8iVXOvasUtxxnkGzfaMGbA1k4ToCngCLcBGAs/s320/cena-de-um-lugar-silencioso.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Blunt & Simmonds (quietinha)</td></tr>
</tbody></table>
</span>Ainda
falando de competência e surpresa, talvez essas sejam as palavras que definam o
elenco, que brilha de acordo com a intensidade que a história permite.
Começando pela a atuação do próprio John Krasinski, por ainda tê-lo na memória
como o debochado Jim Halpert de “The Office” e o vê-lo convincente como um
sério e preocupado pai que, em um mundo sem esperança, se propõe a fazer
qualquer coisa para manter sua família segura. Outra maravilhosa surpresa é a
atriz adolescente Millicent Simmonds, que é realmente surda, e que contando com
suas expressões e muito talento consegue transmitir todo medo e revolta por
viver em um mundo sem futuro e nele carregar uma culpa capaz de dilacerar
qualquer pessoa. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Até mesmo jovem Noah
Jupe, que tem o papel menos profundo na trama, consegue passar verdade com o
pavor que mostra nos olhos ao se deparar com os monstros que cercam a fazenda e
fazer com que nos preocupemos com ele. Já Emilly Blunt, por sua vez, só me
surpreendeu, quando descobri que a química que ela apresentava na tela com
Krasinski se devia ao fato deles serem casados na vida real, de resto ela
repete a competência que a destacaram em filmes bacanas como “Sicário” e “<a href="http://rafaoguerreiro.blogspot.com.br/2014/09/no-limite-do-amanha-ou-sem-limite-se-e.html">No limite do Amanhã</a>”.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Gostaria de falar muito mais do filme, mas sou
consciente que FALAR demais sobre essa obra, pode estragar a experiência. Só
posso dizer que “Um lugar silencioso” se tornou para mim um novo clássico de
maneira quase instantânea. Apresentando uma história que não debocha da
inteligência do espectador, mas que nem por isso é rasa ou pouco relevante.
Aposta na tensão constante, mas reserva momentos de pura emoção e sentimento,
agradando tanto pela química que mostra entre seus personagens, quanto pela
inovação com que a história é contada. Um conto de terror com traços dos
grandes mestres, mas que fala por si mesmo até quando ninguém em cena profere
um único som e que, de maneira sútil, nos faz sermos gratos pelos sons de vida
em nosso redor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/8W6iMmhVDgE/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/8W6iMmhVDgE?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<br />Rafael Guerreirohttp://www.blogger.com/profile/18156756653303261442noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3423122718791344380.post-76567585483639695082018-04-08T18:34:00.002-03:002018-04-08T19:16:23.790-03:00PANTERA NEGRA (2018)<script async="" src="//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js"></script>
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<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Tenho imensa dificuldade de escrever sobre
o que, a mim, se encontra muito acima da média. Por esse motivo, dentro dos
estilos que me atraem mais, nunca escrevi sobre o livro “1984” e os filmes
“Batman: Cavaleiro das trevas” e “Capitão América: Soldado invernal”. No
entanto, existe casos tão extraordinários que mesmo sabendo da minha
inabilidade em abordar os porquês de sua real relevância, é impossível não
registrar minha rasa opinião.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Uma dessas exceções é o filme de maior
sucesso do ano, que, além de levantar a autoestima de um público que se via
apenas como coadjuvante, vem colecionando recorde atrás de recorde e mostrando
que o tido como “exótico” ou fora do padrão, quando trabalhado com talento e
honestidade podem ser a receita do sucesso. Trata-se de “PANTERA NEGRA”, o
décimo sétimo filme da Marvel, Dirigido por Ryan Coogler e estrelado por
Chadwick Boseman, Lupita Nyong’o, Michael B. Jordan e grande elenco, que chegou
de forma sorrateira e mostrou suas garras ao mundo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-q1GK_ArU-QE/WsqJN7x1uwI/AAAAAAAACeY/jWoaBgglrfAQYbDKJiLVej4Yi6awkIySACLcBGAs/s1600/pantera%2Baaaa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="504" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-q1GK_ArU-QE/WsqJN7x1uwI/AAAAAAAACeY/jWoaBgglrfAQYbDKJiLVej4Yi6awkIySACLcBGAs/s400/pantera%2Baaaa.jpg" width="280" /></a></div>
O filme dá sequência a história do príncipe
T’challa (Boseman), o Pantera negra, apresentado em “Capitão América: Guerra
Civil”, com o herói retornando à seu reino, a misteriosa e desenvolvida, embora
dissimulada como país de terceiro mundo, Wakanda; para enterrar seu pai, morto
durante a trama do terceiro filme do líder dos vingadores,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>dar inicio aos rituais de sua coroação e<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>tratar de assuntos <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de interesse do estado como <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a captura do inimigo número um do país, Ulysses
Klaue (Andy Serkis). É durante essas suas <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>obrigações que T’challa <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>se vê diante de um antagonista à sua altura e
uma verdade capaz de o fazer questionar os valores que fazem um rei.<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O Filme consegue dar sequência aos já
habituais sucessos da Marvel, ao mesmo tempo em que inova ao apostar em uma
trama mais séria mirando em assuntos <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>como a questão da crise dos refugiados,
racismo e representatividade, mas sem com isso perder nada em diversão e ainda,
de quebra, apresentando uma mitologia jamais antes mostrada com o valor
merecido, e que disse a quem quis ouvir, com o sucesso do filme, que deve
continuar sendo explorada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Essa mitologia, que dá <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>protagonismo as cores e ritmos da África, é em
grande parte o segredo do sucesso do filme. A cultura africana, que sempre foi,
de forma preconceituoso, tida como algo de segunda linha e de menor valor para
uma sociedade que sempre foi norteada por padrões europeus e que vem sendo
descoberta como rica e digna de orgulho pelas novas gerações, se une a ficção
científica e uma trama de espionagem para colocar na tela um filme onde o negro
é protagonista de sua própria história e capaz de a resolver sem o intermédio
de nenhum salvador externo seus problemas e os de quem os cerca. <o:p></o:p></span></div>
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Mas para uma trama que fuja tanto do padrão
habitual fazer o sucesso que o filme vem fazendo, ainda mais dentro do universo
dos super-heróis onde a representatividade ainda é mínima, é necessário um
elenco capaz de fazer com quem assista ao filme acreditar no que está vendo. E
isso é uma das maiores certezas do filme e o segundo motivo que levaram “Pantera
negra” a se tornar uma das dez maiores bilheterias de todos os tempos. Com
atores do nível de Chadwick Boseman , Lupita Nyong’o,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Michael B. Jordan, Danai Gurira, Daniel
Kaluuya,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Forest Whitaker entre outros,
representando personagens imponentes e orgulhosos, sem dizer que
tridimensionais e sem a mínima carga de submissão a uma sociedade que os
subestima, fica ainda muito mais fácil ao filme divertir, ao mesmo tempo que
passa uma mensagem sutil de amor<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>próprio
e orgulho das raízes, sem precisar diminuir caricaturar ninguém que é diferente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-QftGcVfQZWM/WsqJesezujI/AAAAAAAACec/2rwMg4B11Owt3q8V98f0voqsP2xNYalEQCLcBGAs/s1600/poster-pantera-negra-760x428.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="428" data-original-width="760" height="223" src="https://3.bp.blogspot.com/-QftGcVfQZWM/WsqJesezujI/AAAAAAAACec/2rwMg4B11Owt3q8V98f0voqsP2xNYalEQCLcBGAs/s400/poster-pantera-negra-760x428.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Sabendo do segredo do sucesso do filme, que, como
já disse, a meu ver, são resultado da química entre a mitologia apresentada e o
elenco de talento, não posso deixar de falar também de outras três peças chaves
em “Pantera Negra”, que são o protagonista que se impõem sem precisar sabotar
os demais personagens, O vilão que consegue passar uma mensagem a ponto de ser
compreendido e a força das personagens femininas que sustentam a trama. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Sempre fico feliz quando a trama não mima o
protagonista, precisando diminuir os que o rodeiam para eleva-lo e, em “Pantera
Negra”, isso acontece abertamente. A história protagonizada por T’challa se
mantém forte, mesmo quando ele não se encontra em destaque, mas quando o mesmo
está em cena, consegue impor sua força a ponto de se tornar marcante, tanto
através dos conceitos e valores que formam o personagem, quanto pela imagem do
herói e da<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>atuação bem a vontade que
Chadwick Boseman consegue transmitir.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Quanto ao vilão Erick Killmonger ,
interpretado por Michael B. Jordan (que mesmo com tudo que faz, o vejo mais
como antagonista), O fato de começar em um papel secundário dentro dos próprios
opositores do protagonista na trama<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e ir
crescendo a ponto de se tornar um oponente à altura do herói e com motivos
críveis, como a vingança pelo pai e a revolta por ver seus iguais abandonados
por Wakanda, quase fazem que esqueçamos seu extremismo e violência, só
relembrando nas cenas finais do filme, mas que são abafados, ao término da história,
por uma das frases que o filme deixou marcada, colocando Killmonger como um dos
antagonistas memoráveis do cinema atual.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-EpW_0LFBSF8/WsqJqv7QH5I/AAAAAAAACeg/QCAl7sc3gYMh4-EoDYYiY0TFPv8G88HKQCLcBGAs/s1600/pantera-negra-killmonger-760x428.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="428" data-original-width="760" height="180" src="https://3.bp.blogspot.com/-EpW_0LFBSF8/WsqJqv7QH5I/AAAAAAAACeg/QCAl7sc3gYMh4-EoDYYiY0TFPv8G88HKQCLcBGAs/s320/pantera-negra-killmonger-760x428.png" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">"Jogue-me no oceano com meus antepassados que pularam dos navios, porque sabiam que a morte era melhor do que a escravidão." Killmonger</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Em terceiro, mas não menos importante, temos
a força feminina presente na trama. E que força! Não é preciso muita atenção
para ver que as mulheres dão o movimento ao filme. Seja com a inteligência de
Shuri, a irmã caçula do agora Rei T’challa, que cria diversos dispositivos de
espionagem ao herói, além de ser o personagem responsável pelo bom humor e uma
pitada de inocência na trama, colocando alguns sorrisos e nós<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>na garganta de quem assiste ao filme. Do
mesmo modo temos Nakia (Lupita Nyong’o) que embora interesse romântico do
herói, não se limita ao papel de donzela apaixonada e além de colocar a mão na
massa, trabalhando como espiã e guerreira, ainda trás para o herói,
questionamentos quanto ao posicionamento do país frente aos problemas do mundo
e tomando para si a responsabilidade de defender o reino, quando Killmonger
surge e T’challa some. Também não podemos deixar de falar das Dora Milage, A
guarda pessoal do rei de Wakanda, composta só por mulheres, que tem na general Okoye
(Danai Gurira) seu principal nome; é ela que tem grandes cenas de ação, como no
Cassino clandestino e na perseguição de carros pelas ruas de Seul, mas que
também empresta força dramática ao demonstrar, após metade do filme, o peso da
dedicação total ao estado que o cargo exige e que simboliza o sacrifício de
algumas escolhas exigem, situação que<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>fala ainda mais alto observando sua condição feminina e os desafios e
obstáculos que nosso mundo impõem às mulheres fortes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> <table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-1YsPghX_mc4/WsqKCSiKb-I/AAAAAAAACes/jPoWryyc7SYNMrukBVOPn3plCBZQMlQAgCLcBGAs/s1600/lupita-nakia-black-panther-1077716-1280x0.jpeg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="641" data-original-width="1280" height="160" src="https://3.bp.blogspot.com/-1YsPghX_mc4/WsqKCSiKb-I/AAAAAAAACes/jPoWryyc7SYNMrukBVOPn3plCBZQMlQAgCLcBGAs/s320/lupita-nakia-black-panther-1077716-1280x0.jpeg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nakia & Shuri</td></tr>
</tbody></table>
</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“Pantera Negra” é um sucesso de público e
critica. Surpreendeu o mundo ultrapassando a marca de um bilhão de dólares
arrecadados ao redor do globo e reafirmou o orgulho de um publico acostumado a
se ver no cinema como elenco de apoio ou vilão, quase sempre marginalizado ou
precisando de ajuda. Tornou-se uma marca no cinema e símbolo de orgulho ao
mostrar para sociedade que filmes de pessoas negras, onde a eterna luta para se
destacar contra o preconceito não é o assunto principal, mas sim uma trama onde
o negro, visto como pessoa, seja dono de sua história com altivez e orgulho, dá
destaque ao estúdio e muito lucro, sem contar que gera a empatia em quem, antes
não acostumado a assistir um grande filme ambientado na África (mesmo um África
imaginária) agora enxerga com mais facilidade o negro em todas as facetas, seja
de vilão, herói, piadista, cientista, rei ou soldado mas principalmente longe
do estereótipo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Por essas e outras acredito que “Pantera
Negra” já é o destaque do ano, mesmo que tenha estreado em Março e se causou
certo desconforto em algumas mentes mais reacionárias que não conseguem admitir
o empoderamento do negro devido a uma África fictícia, mas que vibram com sete
reinos mágicos e Asgards encantadas, a mim só trouxe felicidade por tudo que
expus no texto acima, me ajudando a desbloquear minha capacidade de escrever
sobre algo que, a mim, está acima da média dentre seus iguais e afirmando a
certeza de querer assisti a mais histórias de Wakanda e seu protetor nos
cinemas em breve. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Wakanda Forever!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/WyUGWJByQZU/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/WyUGWJByQZU?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<br />Rafael Guerreirohttp://www.blogger.com/profile/18156756653303261442noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3423122718791344380.post-87955352465148758702018-02-13T20:56:00.001-02:002018-02-13T20:56:02.979-02:00KINDRED - LAÇOS DE SANGUE (de OCTAVIA E. BUTLER)<script async="" src="//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js"></script>
<!-- centro post 2 -->
<br />
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<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Se não enxergarmos o que é tido
como diferente presente em todas as áreas da sociedade o encararemos como um
erro, onde apenas a bolha onde vivemos será percebida por nós como verdade
absoluta; por isso eu digo: Representatividade é tudo! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Mas não é a simples presença física de
pessoas de diferentes cores, opções sexuais ou religião que garante o rompimento
da bolha onde nos incluímos, mas a possibilidade de se criar empatia a ponto de
nos reconhecermos nas pessoas de aparência e opções diferentes de nós mesmos e
nisso, a cultura como um todo tem um papel essencial, mas em especial o cinema
e a literatura em suas facetas tidas como pop. Tudo isso talvez seja <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>uma verdade quase intuitiva, mas que ficou
mais clara para mim, quando me deparei com uma obra de sci-fi clássica, que
utilizando de clichês de ficção científica e fantasia, me entregou uma mensagem
poderosa sobre os males que o preconceito cristalizou em nossa sociedade, em
uma trama fruto da mente de uma pessoa que viveu muitos desses males. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Pois hoje falarei (muito por cima) dessa
obra, ou melhor, desse livro que se enquadra perfeitamente no seleto grupo dos
“rompedores de bolha” e que me conquistou desde seu prólogo. Trata-se de “Kindred
- Laços de Sangue”, um clássico da escritora afro-americana Octavia E. Bluter,
que depois de quase quarenta anos de seu lançamento original, finalmente chega
o Brasil pela editora Morro branco, me prendendo em suas páginas não só pela
sua mensagem dura mas necessária, quanto por sua escrita refinada e ágil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-JNm6ddNRg0Q/WoNrql_JcFI/AAAAAAAACds/yheqdZDQBlAX2WeIVCQHe2eI49iH92SsACLcBGAs/s1600/kindred.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="499" data-original-width="334" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-JNm6ddNRg0Q/WoNrql_JcFI/AAAAAAAACds/yheqdZDQBlAX2WeIVCQHe2eI49iH92SsACLcBGAs/s320/kindred.jpg" width="214" /></a></div>
O livro conta a história de Dana, uma
escritora, que após se mudar com o marido Kevin (também escritor), para a casa
nova, se vê vítima de um misterioso fenômeno de viagem temporal, retornando
para a Baltimore escravagista pré-guerra civil americana, uma época nada fácil
para uma mulher negra como ela (principalmente uma que possua educação e
espírito). Conforme o fenômeno vai se repetindo Dana descobre que o mesmo é fruto
de uma misteriosa ligação com um antepassado, seu tataravô Rufus Weylin, filho
de um proprietário de escravos, que quando sente sua vida ameaçada a invoca
para que essa o ajude. Além do estranhamento da situação, Dana viverá o dilema
de ter que defender seu antepassado, que é fruto da época de abusos onde
nasceu, para que ela mesma tenha seu nascimento assegurado, enquanto é obrigada
a testemunhar a abertura da feriada que a escravidão causou e que o preconceito
e a ignorância não deixaram cicatrizar até os nossos dias. <o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Esse livro me causou inúmeras sensações, a
maior foi a da descoberta de Octavia E. Bluter e todo seu talento. A autora,
não vulgarmente chamada de A grande dama da ficção científica, realmente me
impressionou com sua forma de escrever limpa e pé no chão (e em um livro de
sci-fi!), conseguindo transmitir não só toda a dor do período escravagista de
maneira sutil, como a própria aflição de seus personagens negros do século XIX,
que transitam no livro como não pessoas, posses de outros e fadados a passar o
resto de seus dias contendo seus sentimentos e indignações; mas também, nos
entregado na sub-trama, a cicatriz social que a <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>escravidão deixou ao apresentar no tempo atual
(1976) uma mulher negra<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>casada com um
homem branco (Dana e Kevin), que sofrem o desprezo de suas famílias devido a
esse casamento, ainda nada comum nos EUA dos anos mil novecentos e setenta,
indicando, sem precisar escrever nada que aprofunde a situação, a marca de um
racismo, mais velado do que explicito, que continua presente até os dias de hoje;
sem falar da maneira totalmente realista que a autora descreve o relacionamento
e rotina do casal, nos tornando cúmplice de seus segredos e testemunha de seus
sentimentos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A leitura também me fez refletir quanto a
pouca quantidade de autores não-brancos e não-masculinos que eu posso dizer que
li e o que eu perdi com isso. Fora os clássicos como Machado de Assis ou
Alexandre Dumas e “Batle Royale” de Kouachum Takami, quase todos livros da
minha lista são de Europeus ou Euro-americanos e no que se trata de mulheres
não é muito diferente, mulheres negras então, não havia nenhuma. Octavia E.
Bluter veio para mudar isso ao se apresentar para mim, como um desses autores
que quando terminamos de ler uma de suas obras, sentimos vontade de ler todas,
nos induzindo à representatividade através do puro talento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A história da autora e a consciência da
sociedade onde vivia e que lembra um pouco como enxergo a nossa, sem contar o
fato de, pela primeira vez, tive a oportunidade de ter contato com uma obra de
ficção científica escrita por uma pessoa da mesma etnia que eu, realmente me
tocou, pois como disse no início, representatividade é tudo! Mas esse fato
sobre “Kindred” que é importante para mim e para poucos, se encontra além do
livro, dentro dele há uma história de drama e aventura, desenvolvida de maneira
magistral que fala sobre como somos adestrados para aceitar os abusos e não
perceber muitos de nossos próprios privilégios. Isso acontece através da
relação de Dana e Rufus, a primeira uma mulher negra educada e culta do século
XX, se vendo exposta a todo tipo de violência do período da escravidão e que
vai se quebrando frente a esse novo mundo; o outro, uma figura do século XIX,
que, conforme Dana vai retornando no tempo e acompanhando seu crescimento, vai
se corrompendo e se mostrando cada vez mais consciente de seu papel.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> <table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-jTZKg9CxzGg/WoNsC9qy0-I/AAAAAAAACdw/Bsf78DLnxZEDvUPh0zi38Q1sTk7r5TaOwCLcBGAs/s1600/octavia.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="194" data-original-width="259" src="https://1.bp.blogspot.com/-jTZKg9CxzGg/WoNsC9qy0-I/AAAAAAAACdw/Bsf78DLnxZEDvUPh0zi38Q1sTk7r5TaOwCLcBGAs/s1600/octavia.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Octavia E. Butler (1947-2006)</td></tr>
</tbody></table>
</span>É por meio de Dana e Rufus, e suas
interações com as pessoas em sua volta e como estas relações vão mudando com o
tempo, que a autora nos demonstra a força que o mundo que nos rodeia tem sobre
nós. A relação com o poder é inversamente proporcional no que tange aos dois
personagens e, enquanto Dana vai se acostumando com as ordens, por mais que se
convença de que é para o bem de seus antepassados e seu próprio, se quebrando
no processo, ao ponto de terminar o livro transformada em outra pessoa; Rufus
vai se acostumando com sua posição de poder e privilégio e mudando de um menino
compreensivo e sensível, para um adulto egoísta, que não enxerga as pessoas
diferentes dele como outros seres humanos e se vê como superior. O Alvo desse
egoísmo e que acaba se tornando um dilema para o próprio Rufus é, Alice, uma
filha de escravos, que ele nutre uma paixão desde jovem e cuja relação se equilibra
entre sentimento verdadeiro e coisificação; Alice também acaba por sofrer
devido a influência de Dana, que sabendo que descende desta com Ruffus, ajuda o
mesmo a conseguir o que ele deseja, transcrevendo a amarga existência de um indivíduo
que é desumanizado sem chance de ser ouvido ou ter opção, restando o final nada
feliz para Alice e a Justiça (ou vingança) para Rufus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A Autora ainda inclui, em uma das regressões
no tempo, a presença do marido da protagonista, que serve como “olhos brancos
bem intencionados”, que enxergam as barbaridades da época e se indigna, mas,
por não possuir a mesma ligação com a situação que a protagonista, acredita que
as coisas poderiam ser ainda pior. De forma genial, Kevin está lá para
representar os brancos que são despidos de preconceito (e ele faz isso se pondo
em risco muitas vezes), mas não possuem a mesma história de vida de quem sofreu
o preconceito na pele; algo tão comum como o próprio preconceito e que, no
livro, deixa profundas cicatrizes ao personagem quando este volta para seu
tempo natal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> Eu poderia falar durante páginas e mais páginas sobre </span>“Kindred”, mas preferi não me aprofundar mais para não acabar com a experiência de ninguém, o que posso dizer é que este é um livro essencial para quem
é, além de fã de fantasia e ficção científica, amante da literatura. Uma obra
de escrita ágil, personagens fortes e marcantes, questões amplamente relevantes
e que ainda hoje são debatidas. Fruto de uma mente a frente de seu tempo, que
usando os conceitos Pop levou a todos um retrato da ferida que legitimou o
preconceito racial nos EUA (e no mundo), assim como, por meio de seus
personagens, mostra a facilidade de se quebrar frente ao poder, ou não enxergar
seus privilégios. Um livro que me fez sentir mais do que satisfeito, como me presenteou
com outro autor para ler toda obra; uma mulher que, depois de 424 páginas,
posso dizer que me representa na ficção científica e como bem se sabe,
representatividade é tudo!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<br />Rafael Guerreirohttp://www.blogger.com/profile/18156756653303261442noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3423122718791344380.post-18633490618055509652018-02-04T16:42:00.001-02:002018-02-04T16:42:23.855-02:00O ABUTRE (do Homem-Aranha) e a importância de um bom vilão<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-eXI_FWPe4bw/WndQ5dHiJsI/AAAAAAAACdQ/emCCDWi5Q3oK8rZOA9qKG1c5oCimU_y5gCLcBGAs/s1600/abu.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="356" data-original-width="946" height="240" src="https://3.bp.blogspot.com/-eXI_FWPe4bw/WndQ5dHiJsI/AAAAAAAACdQ/emCCDWi5Q3oK8rZOA9qKG1c5oCimU_y5gCLcBGAs/s640/abu.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Já
faz um tempinho que ando deixando de lado os filmes e séries de Super-heróis.
Para eu perder meu tempo com um filme desse estilo, ele tem que conversar muito
comigo e já que isso não vem ocorrendo , não fiz a mínima questão de assistir “Justiceiro”, passei
longe “Defensores” e “Punho de ferro”, corro da série do “Flash”, desligo a TV
quando passa “Arrow” e, só assisti “Thor: Ragnarok” depois que todo mundo
concordou que era uma comédia e “Liga da Justiça” para dar minha última chance
a DC/Warner. Mas virou e mexeu e um dos filmes que me empolgou quando anunciado
(mas que não tive paciência para ir conferir no cinema) surgiu na minha TV em
um sábado ocioso, trazendo a mim uma surpresa que valeu suportar as mais de duas horas
de sofá em um dia de trinta e três graus . Trata-se de “Homem-Aranha: de Volta
ao lar” e um dos melhores vilões do universo cinematográfico da MARVEL (e Sony)
até o presente momento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Pois bem, Sobre o Homem-aranha, não há nada que eu possa
acrescentar ao falar do filme do amigão da vizinhança, a não ser afirmar que
essa nova produção é infinitamente melhor que as protagonizadas por Andrew
Garfield (que se diziam espetaculares) e que as piadas características do selo
Marvel fazem muito mais sentido nessa trama do que em uma história do Capitão
América ou do Thor (embora esse último seja bacana, como eu disse na resenha),
mas o que mais chamou minha atenção é o personagem interpretado por Michael
Keaton (O Abutre), que no meio de situações incríveis e fantásticas consegue
transmitir a credibilidade que anda faltando aos antagonistas presentes nesse
estilo de filme.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>E o que o Abutre tem?<o:p></o:p></span></div>
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<!-- central do post 2 -->
<br />
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Para começar, pela primeira vez, vemos a
Marvel entregar um vilão com pretensões tangíveis e não com planos
megalomaníacos. O abutre não quer dominar o universo, ou escravizar um mundo;
muito pelo contrário, quanto menos notarem sua presença melhor para ele, pois
seu único desejo é pagar as contas em dia e poder proporcionar uma vida
descente a sua família ( tá bom , talvez uma casa na praia e um carro novo também!), o que, somando a visão empreendedora abordada desde o início
do filme quase o define como um conservador; excluindo o fato que sua
personalidade agressiva em excesso não lhe proporciona limites caso necessite <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>passar sobre uma lei ou matar um desafeto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-XPDVCJ4btDI/WndRVSOhlHI/AAAAAAAACdY/WyB7yB72-zkeb1WgcBf5Dv7vaQcAHu7lQCLcBGAs/s1600/abuu.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="505" data-original-width="1026" height="157" src="https://2.bp.blogspot.com/-XPDVCJ4btDI/WndRVSOhlHI/AAAAAAAACdY/WyB7yB72-zkeb1WgcBf5Dv7vaQcAHu7lQCLcBGAs/s320/abuu.jpg" width="320" /></a></div>
Essa agressividade, natural da personalidade
do personagem e também dominante no ambiente em que o mesmo vive, fazem esse
conservadorismo cair por terra quando o vilão dá seu discurso,
que mesmo servindo para distrair o herói em uma das cenas mais importantes do
filme, não deixa de falar um pouco sobre sua própria visão de mundo onde
reconhecemos um pouco da filosofia de Raskolnikov (de “Crime e castigo”) que
fala da força e superioridade dos homens que tomam para si o que querem, com
uma pitada da anarquia sonhada por Thiller Durden (de “O club da luta”) quando ele parece virar as costas para o que a sociedade diz ser o certo. <o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Outro fator que agrega ao Abutre ainda, é o
fato dele não precisar de poderes ou uniforme para ser ameaçador. Isso fica bem
claro quando o vemos resolver as ameaças de um ex-parceiro no inicio do filme
e, principalmente, quando ele descobre quem é o Homem-Aranha e tem uma conversa
breve, mas cheia de tensão com o Jovem Peter Parker, que não consegue sequer
encará-lo. Sua abordagem lembra em muito as apresentadas por outros vilões
marcantes, como Tony Soprano ou Walter White, e que eram ameaçadores não por
sua força física ou algum poder especial, mas pelo respeito e temor que suas
presenças impunham.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Por esses detalhes, considero o Abutre a
melhor coisa, nessa nova versão do cabeça de teia até aqui, que a Sony trouxe
para agregar o universo Marvel nos cinemas, com seus pés na realidade, embora
todo o resto sobrevoe o mundo fantástico dos quadrinhos, o vilão dá novos ares,
embora<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>rarefeitos até o momento, aos
antagonistas de filmes de super-heróis de que um bom vilão faz um bom herói.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Que mais vilões críveis e carismáticos
venham nos próximos filmes .<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-wMsSvpUS1QQ/WndQmsipBEI/AAAAAAAACdM/Onk2d70xqxIz69iWPq07Z4Daeh4ApqrXQCLcBGAs/s1600/abvvv.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="524" data-original-width="608" height="342" src="https://4.bp.blogspot.com/-wMsSvpUS1QQ/WndQmsipBEI/AAAAAAAACdM/Onk2d70xqxIz69iWPq07Z4Daeh4ApqrXQCLcBGAs/s400/abvvv.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<br />Rafael Guerreirohttp://www.blogger.com/profile/18156756653303261442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3423122718791344380.post-13784822519277120812018-01-18T17:17:00.003-02:002018-01-18T17:17:42.127-02:00A FORMA DA ÁGUA (2017)<h1 style="text-indent: 1.0cm;">
</h1>
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<!-- Cabeçalho -->
<br />
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
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coisa que observo como exigência em uma história de ficção científica ou
fantasia para julga-la como relevante a ponto de perder meu tempo com ela, é
seu paralelo com a nossa realidade. Quando é um filme, por exemplo, não vou
jogar quase duas horas de minha vida no lixo para acompanhar carros que se
transformam em robôs e montam em dinossauros mecânicos para lutar por um cubo
mágico! Mas se a história tiver o mínimo de conexão com os problemas sociais ou
políticos de um período histórico e a trama me encantar, vou assistir até
cansar e serei o primeiro a fazer a campanha a seu favor. E é justamente por
isso que venho hoje publicar o primeiro post de 2018, para recomendar um filme
de fantasia e que fala de solidão, diferença, preconceito e amor; escrito e
dirigido por um cara fenomenal, que aguardei com ansiedade desde seu primeiro
trailer e que superou minhas expectativas, trata-se de: “A forma da água”,
filme do mestre Guillermo del Toro que abriu o ano me deixando quase sem ar.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-095BTZYVwhg/WmDu-HEadMI/AAAAAAAACcQ/_ikZHKys4_k1Efp7MQtMxQCIoQrBNjysACLcBGAs/s1600/formmaa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="272" data-original-width="185" src="https://3.bp.blogspot.com/-095BTZYVwhg/WmDu-HEadMI/AAAAAAAACcQ/_ikZHKys4_k1Efp7MQtMxQCIoQrBNjysACLcBGAs/s1600/formmaa.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">"Você me tira o fôlego"</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Ambientado
nos E.U.A no meado dos anos sessenta, o filme conta a história de Eliza
Esposito (Sally Hawkins), uma mulher muda e solitária que trabalha como
faxineira em um laboratório do centro de pesquisa aeroespacial, para onde é
levada uma misteriosa criatura anfíbia e humanoide descoberta na Amazônia e que
as autoridades americanas pretendem usar como cobaia durante a corrida
espacial. Eliza, que é responsável, junto com sua colega Zelda (Octavia
Spencer), pela limpeza da sala onde a criatura fica isolada e aos poucos vai
criando uma relação que passa de amizade a algo mais. Quando Eliza descobre o
destino reservado ao misterioso ser, recorre à ajuda de seu vizinho e
confidente, Giles (Richard Jenkins) e do inesperado apoio do cientista Bob
Hoffsteler (Michael Stuhbarg) para ajudar o homem-anfíbio a fugir, mas não sem
antes ter de enfrentarem toda hipocrisia e maldade personificadas na figura de
Strickland (Michael Shannon) o responsável pela cobaia e que não vai poupar
esforços até que as coisas sejam feitas de seu jeito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"> O filme é um conto de fadas, temperado
com critica político-social e pitadas de terror (e um pouco de safadeza). Essa
crítica já fica clara desde a apresentação dos personagens principais, onde o
diretor subverte os estereótipos presentes nas histórias clássicas, em que
normalmente temos os protagonistas enquadrados no que se aceita como padrão, e
apresenta destaque e relevância a figuras para quem antes eram reservados
papeis secundários. Não satisfeito com isso, a trama é ainda ambientada durante
a década de 1960, os anos de luta pelos direitos civis dos afro-americanos e
auge da guerra fria e, cerca a protagonista com uma amiga negra, um confidente
gay e um (spoiler) espião russo como aliado inusitado, de maneira que nos
remete a fuga do que sempre é aceito como padrão e ao questionamento sobre o
quanto o “diferente” é por vezes, errônea e simplesmente, visto como errado e o
mal que isso pode causar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-IUTyK3aPq4w/WmDvNawTA5I/AAAAAAAACcY/Bm_xdr3f7ZkhynGyrF8KgIw20wp0hUDSACEwYBhgL/s1600/amor%2Bpeixe.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="394" data-original-width="700" height="180" src="https://3.bp.blogspot.com/-IUTyK3aPq4w/WmDvNawTA5I/AAAAAAAACcY/Bm_xdr3f7ZkhynGyrF8KgIw20wp0hUDSACEwYBhgL/s320/amor%2Bpeixe.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">"Que peixão!"</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Nessa
situação de quebra de paradigma, o que mais se destaca são as figuras do
mocinho e do vilão. Enquanto o “mocinho” é uma criatura anfíbia que lembra o
monstro da lagoa negra do filme de 1954, ou o Abe Sapien do filme “Hell Boy” e
que não consegue ao menos se comunicar com exatidão, mas demonstra empatia e
gratidão; o vilão é um pai de família, com sonhos mundanos de trocar de carro e
casa e, dono de sua própria moral (não muito higiênica), mas desprovido da
percepção do mal que seus atos e palavras podem causar a quem o cerca, fazendo
com que o expectador vá aos poucos deixando de observar as aparências físicas
de ambos e se conecte com suas essências. O mesmo corre com o restante do
elenco, que vão se destacando na medida em que vamos entendendo que, dentro da
época e contexto em que a história se passa todos eles são criaturas tão
estranhas quanto o homem anfíbio, fato que nos faz crer na motivação daquelas
pessoas para arriscarem tudo pela liberdade daquele ser, que de certa forma representa
a fuga para liberdade de cada um dos envolvidos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">O
ponto forte do filme é justamente essa critica que a história faz ao utilizar
personagens que vão de encontro ao tradicional primeiro esquadrão das tramas
consagradas como protagonistas e elenco de apoio, e, utilizando como cenário um
dos momentos mais duros da história moderna para assim fazer uma alusão ao
momento atual de nossa sociedade, sem com isso perder o foco na trama e
apresentar um filme delicado, doce e divertido. No entanto, há uma reutilização
de conceitos por parte do autor, que por mais que se enxergue como sendo a
assinatura do mesmo, criam a atmosfera de que muito do que se apresenta já foi
visto anteriormente em suas produções.
Uma dessas repetições, que já citei acima, é a aparência do homem
anfíbio, que remete muito ao personagem Abe Sapiens dos filmes “Hell Boy”, que
foram dirigidos por Del Toro e que, coincidentemente (ou não) era interpretado
pelo mesmo ator, o multi-maquiado Doug Jones. Outra coisa é o fascínio do
diretor pela solidão, que em quase todos seus filmes, e esse não é diferente,
se concretiza ao apresentar o protagonista como um Órfão, tal como ele fez em
“A espinha do Diabo”, “Orfanato” e até “Hell Boy” e “Blade”. Mas essas
reutilizações de temas ou similaridades com outras produções de Del Toro, não
são um defeito representando no filme e não atrapalham ou diminuem a qualidade
do que o diretor consegue entregar nas duas horas de fantasia que apresenta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Fiquei
impressionado com “A Forma da água” e como Guillermo Del Toro continua
conseguindo falar tão bem sobre os sentimentos humanos utilizando a fantasia e
a ficção científica, deixando sua assinatura (mesmo com algumas reutilizações) no
roteiro, produção e estilo; mergulhando-nos (sem trocadilho) em uma trama que
consegue subverter os contos de fada e falar muito de nossos dias utilizando o
passado como cenário e, com isso, dando um novo fôlego ao cinema nesse início
de ano e principalmente para mim, que estou cansado do mais-do-mesmo. Então, se
quiser fugir de sua vida rotineira e afundar em uma fantasia repleta de critica
social, romance e uma produção caprichada, não perca tempo e se atire de cabeça
na “Forma da água”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/a4wqaUtg7VE/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/a4wqaUtg7VE?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
Rafael Guerreirohttp://www.blogger.com/profile/18156756653303261442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3423122718791344380.post-34146180148258256852017-12-25T02:45:00.000-02:002017-12-25T03:31:23.451-02:00BRIGHT (2017) quando o senhor dos anéis encontra um dia de treinamento. <script async="" src="//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js"></script>
<!-- centro post 2 -->
<br />
<ins class="adsbygoogle" data-ad-client="ca-pub-8443388531626062" data-ad-slot="9719499637" style="display: inline-block; height: 90px; width: 728px;"></ins><script>
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<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"> A grande maioria das histórias de fantasia
se passa em uma espécie de idade média, com seus castelos, espadas e campos de
batalha, mas como será que essas sociedades repletas de seres mágicos, como
elfos, duendes, dragões e orcs se encontraria mil, ou dois mil anos, depois das
histórias clássicas imaginadas por Tolkin, C.S Lewis ou Martin e se deparassem
com problemas como o preconceito, corrupção e desigualdade social? Pois a
resposta para essa pergunta é o pano de fundo da mais nova produção da Netflix,
“BRIGHT”, filme escrito por Max Landis, dirigido por David Ayer e estrelado Por
Will Smith e Joel Adgerton que estreou no último dia vinte e dois trazendo um
pouco mais de magia para os últimos dias de 2017.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"> </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-bEIsZPdOwB8/WkCAB-zweGI/AAAAAAAACbQ/cR7gNrzB-WcmOZQuYJUrxSyplwWScKZ8wCLcBGAs/s1600/brigth%2Bposter.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1185" data-original-width="800" height="320" src="https://2.bp.blogspot.com/-bEIsZPdOwB8/WkCAB-zweGI/AAAAAAAACbQ/cR7gNrzB-WcmOZQuYJUrxSyplwWScKZ8wCLcBGAs/s320/brigth%2Bposter.jpg" width="216" /></a></div>
O filme acompanha o policial humano Ward
(Will Smith) e seu parceiro e único policial Orc, Nic Jakoby (Joel Adgerton),
que estão voltando a trabalhar juntos após Ward ter sido baleado por um Orc
devido ao descuido do parceiro (mais ou menos), o que destruiu a pouca confiança
que havia entre os dois anteriormente. No primeiro dia de retorno as patrulhas
da dupla, eles acabam se deparando com uma guerra secreta entre um grupo
conspirador que quer ressuscitar um antigo líder Elfo renegado e extremistas
humanos que querem impedi-los e acabar com o poder dos Elfos no mundo; no meio
disso, surge uma misteriosa Elfa (Lucy Fry) de posse de uma varinha mágica, uma
relíquia capaz de realizar todos os desejos de quem a possui, o que atrairá a
cobiça das gangues de Orcs e humanos, dos elfos renegados, da força tarefa
mágica e da polícia corrupta, transformando o que era para ser uma noite de
patrulha rotineira em uma corrida pela sobrevivência não só da improvável
dupla, como do mundo como eles conhecem.<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"> O filme traz o retorno de David Ayer para o
terreno que lhe deu destaque, abordando as dificuldades de convivência entre os
diferentes, a dualidade da polícia e o mundo do crime, tudo com o toque de
fantasia proporcionado pelo cérebro nerd de Max Landis e o resultado é um filme
que, apesar de seus problemas no aprofundamento do ambiente e contextualização
de alguns acontecimentos, é bem divertido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"> <table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-n0tfM3Mqk8s/WkCBLa5Px1I/AAAAAAAACbU/mYG1qIC3lQMBHM73ORh3BuUDLJU1-_jlgCLcBGAs/s1600/elfoos.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="310" height="320" src="https://3.bp.blogspot.com/-n0tfM3Mqk8s/WkCBLa5Px1I/AAAAAAAACbU/mYG1qIC3lQMBHM73ORh3BuUDLJU1-_jlgCLcBGAs/s320/elfoos.jpg" width="198" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Toda elegância de um Elfo</td></tr>
</tbody></table>
Entre as coisas boas que o filme tem, está a
apresentação de uma história fantástica para debater nossa realidade social, no
caso o racismo, que é referenciado através do preconceito sofrido pelo povo
Orc, que vive em guetos e é vítima de violência policial, lembrando em muito os
problemas vividos pelos alienígenas do filme “Distrito 9” de Neill Blomkamp,
mas em “Bright”, diferente do filme de 2009 do diretor Sul-africano, esse
preconceito não se deve ao egoísmo em dividir a terra com uma raça
extraterrestre, mas ao fato de que a dois mil anos atrás, os Orcs terem se
aliado ao “senhor das trevas” o líder renegado Elfo que citei acima e que
tentou dominar o mundo utilizando magia, o que gerou ressentimento nos humanos
e Elfos. E o peso de todo esse preconceito é duplamente sentido por Jakoby, que
é desprezado pelos humanos por ser um Orc e por sua própria raça por não ser
“de sangue” ( Não pertencer a nenhum clã) e ser policial; sendo que é através
de sua jornada, tentando se encontrar entre os interesses de seu trabalho como
policial e seu lugar na comunidade Orc, que trilhamos as ambiguidades do
universo criado por Landis até experimentarmos a catarse que dá todo sentido ao
filme em seu final, quando vemos o policial Orc reconhecido em ambas situações
(spoiler na cara!).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"> Outra coisa bacana é ver o estilo de David
Ayer de tiro, porrada e bomba, funcionando novamente depois do tenebroso <a href="http://rafaoguerreiro.blogspot.com.br/2016/08/esquadrao-suicida-2016-quando-o-maior.html">“Esquadrãosuicida”</a>. Mesmo com a aura fantástica, o filme não perde a tensão e ritmo de
thriller policial com a dupla protagonista vivendo uma verdadeira odisseia
através dos guetos de Los Angeles e proporcionando ao expectador grandes
momentos de tiroteios, perseguições de carro e até lutas marciais. Soma-se a
isso ainda o carisma de Will Smith, que apesar de protagonizar o filme, não
apaga a relevância de ninguém que divide a tela consigo e a trilha sonora, que
nesse filme de Ayer, é muito pontual e acertada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"> <table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-ugsYXxnSNXo/WkCBWe9wmyI/AAAAAAAACbY/CXavgHnIj9QCr9_kIGPoDeO64zbVNKexwCLcBGAs/s1600/brightorcs.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="375" data-original-width="560" height="214" src="https://3.bp.blogspot.com/-ugsYXxnSNXo/WkCBWe9wmyI/AAAAAAAACbY/CXavgHnIj9QCr9_kIGPoDeO64zbVNKexwCLcBGAs/s320/brightorcs.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Orcs de Gueto</td></tr>
</tbody></table>
Mas o filme tem seus problemas e, embora
nenhum o deixem menos divertido, expõem
pontas soltas que apontam falhas na
edição que começam a se tornar uma assinatura negativa do diretor. O maior
exemplo desses erros á a motivação dos infermi (os Elfos renegados) para
perseguir Tikka, a Elfa fugitiva que os protagonistas encontram com a varinha
mágica, ela conta uma história maluca que fugiu porque não queria ajudar a
trazer o vilão dos mortos, que mandaram uma assassina para acabar com ela e bla
bla bla, mas durante o filme vemos a personagem de Noomi Rapace, que é quem
manda matarem Tikka, sendo uma Badass ninja Elfica que ainda tem uma dupla de
seguranças no mesmo nível e que no final diz que seu alvo é sua irmã! Então,
porque mandou outra pessoal (menos hábil) dar cabo da irmã e COM A SUA VARINHA MÁGICA? Falando nos Infermi,
uma coisa que ficou faltando foi uma aura ameaçadora do, apenas comentado,
senhor das trevas; pois vemos citações sobre ele nos muros pichados, o
preconceito com os Orcs se deve a ele, o temor da magia se deve a ele, o que
move o filme é a possibilidade de seu retorno, mas... Não o sentimos como uma
possível ameaça e isso diminui, ainda mais, as motivações dos vilões. Somado a
isso, ainda podemos falar da parca presença do “escudo da luz”, o grupo de
extremistas que luta contra o avanço dos elfos renegados e que tem como o
membro mais relevante, um sujeito que aparece do nada, todo sujo, brincando de
espada no centro da cidade e que só serve para explicar um pouco do que está
acontecendo, parecendo mais uma falha na edição (ou uma conveniência de
roteiro) do que uma participação que some à história.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"> Mas as pontas soltas, que parecem ter
escandalizado meio mundo, chegando a dizer o absurdo de que esse filme era PIOR
que “esquadrão suicida”, não me incomodaram em nada. Conhecendo o serviço de
streaming responsável pelo filme e o trabalho de Max Landis, enxerguei no pouco
aprofundamento sobre o passado do mundo onde a história se passa e os demais
jogadores da trama, como a força tarefa dos magos (que faz uma investigação
paralela sem muita relevância, mas que se sugere ter grande relevância), como a
porta aberta para um universo estendido, o que se mostrou provável ao lembrar
que a Netflix anunciou uma sequência, mesmo antes de o filme estrear e que pode
satisfazer quem não teve suas expectativas alcançadas com essa primeira
história.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"> “Bright” é uma história divertida e
inusitada que consegue segurar o expectador na cadeira por quase duas horas e tem
o potencial necessário para o surgimento do primeiro universo expandido com o
selo original Netflix. Apresenta alguns problemas de edição e continuidade, e, muita
coisa que a trama apresenta não fica totalmente exposta, mas, pensando bem, é
um filme onde um policial humano e outro Orc, lutam para não deixar uma varinha
mágica cair nas mãos de gangues de criaturas míticas, quem estava esperando um
novo “cidadão Kane” ou “poderoso chefão” deveria rever suas expectativas.
Então, se assim como eu, você também sempre teve a curiosidade de ver como os
mundos fantásticos evoluiriam até a era dos celulares e redes sociais, dê uma
chance a “Bright” e coloque um pouco mais de magia (e tiro, porrada e bomba) no
final de seu ano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/6EZCBSsBxko/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/6EZCBSsBxko?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
Rafael Guerreirohttp://www.blogger.com/profile/18156756653303261442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3423122718791344380.post-55080212268008728592017-12-23T00:32:00.002-02:002017-12-23T10:39:20.362-02:00RICK & MORTY: Episódios essenciais para começar a explorar o multiverso.<script async="" src="//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js"></script>
<!-- central do post 2 -->
<br />
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<div class="Standard">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-size: 13.0pt;">Um mês! Esse foi o tempo que fiquei sem escrever nada.
Eu sei que nesse período o mundo ficou sem graça com a ausência da exposição do
meu gosto duvidoso e opinião rasa, mas o fato é que depois que vi e escrevi
sobre a “liga da justiça”, pareceu que eu estava entrando novamente em um ciclo que começou lá
em 2012 com ”Vingadores", então resolvi dar uma pausa. Só que, durante
essa parada me deparei com uma produção fantástica, que me seduziu pela
curiosidade e acabou me viciando e prendendo durante esses trinta dias com seus
conceitos brilhantes, humor negro e (por que não?) niilismo libertador. Hoje
volto da dimensão C-137 para falar um pouco da série animada "Rick &
Morty" e indicar três episódios de cada uma das três temporadas para
escancarar de vez o portal interdimensional
para quem ainda não conhece a série se jogar sem medo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-size: 13.0pt;">A essa altura, se você é da mesma dimensão que eu, já
deve ter ouvido ou lido alguma coisa sobre “Rick & Morty”, até porque a
série é a mais nova moda no cenário pop-geek-nerd, se tornando tema de
podcasts, estampas de camisetas e sendo terreno para inúmeras teorias pela
internet afora, mas fingindo que ninguém sabe do que eu estou falando acho que,
antes de tudo, vale uma apresentação:<o:p></o:p></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt;"> </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-FEVNMCGShmQ/Wj29V982mGI/AAAAAAAACao/Nv-FmWOQ-7MyU67x6aqgwL1cp1luVlPvQCLcBGAs/s1600/rick-and-morty.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="1000" height="320" src="https://3.bp.blogspot.com/-FEVNMCGShmQ/Wj29V982mGI/AAAAAAAACao/Nv-FmWOQ-7MyU67x6aqgwL1cp1luVlPvQCLcBGAs/s320/rick-and-morty.jpg" width="213" /></a></div>
“Rick e Morty” é uma série americana
criada por Dan Harmor e Justin Roiland, exibida na gringa pelo canal Adult Swin
e que se originou de um curta de animação chamado "Doc e Marty", que
parodiava o filme “De volta para o futuro”. Na série, acompanhamos as aventuras
de Rick sanchez, um cientista genial que descobre uma maneira de viajar entre múltiplas
dimensões e que, depois de dez anos desaparecido, retorna para morar de favor
com a família de sua filha Beth, uma cirurgiã de cavalos que e é casada com
Jerry Smith, um publicitário inseguro e impressionável, desde que engravidou na
adolescência de Summer, esteriótipo da
adolescente moderna; fechando a família temos Morty, o filho caçula de 14 anos,
influenciável e assustado que se torna parceiro de seu avô Rick nas mais
insanas e geniais aventuras través das infinitas possibilidades do multiverso.<o:p></o:p><br />
<div class="Standard" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-size: 13.0pt;">A série é brilhante! Usa de todo o potencial que as
animações possuem desde sempre para apesentar conceitos muito bacanas de ficção
científica, abusando do humor negro para criticar a sociedade e nos
fuzilando com dezenas de referências por episódio, sem contar que consegue (em quase
todo episódio) apresentar duas ou até três histórias simultâneas com o mesmo
peso e força e isso tudo em vinte minutos por episódio!<o:p></o:p></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-size: 13.0pt;">Mas sem mais delongas, vamos ajustar a pistola de
portais e indicar esse nove episódios essenciais:<o:p></o:p></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-size: 13.0pt;"><br /></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
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<br />
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<br />
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<b><span style="font-size: 13.0pt;">Temporada 1:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<b><span style="font-size: 13.0pt;">Episódio 1</span></b><span style="font-size: 13.0pt;"> –
<b>Piloto</b>: É impossível que qualquer série siga em frente sem apresentar um
piloto descente, e no caso de “Rick e Morty” não é diferente. O primeiro
episódio da primeira temporada é um resumo de quase tudo que acabamos por
encontrar nas três temporadas que o segue. Nele, somos apresentados tanto a
rotina mundana da família Smith, com Jerry e Beth sendo chamados à escola do
filho pelo fato dele faltar quase todos os dias, assim como ao multiverso e aos
primeiros exercícios de humor negro da trama, com a dupla protagonista indo até
outra dimensão para pegar mega-sementes, que Morty tem que contrabandear
escondendo no reto e Rick guiando o neto de volta através de alfândegas
alienígenas e travando uma verdadeira guerra para retornar a terra.</span><o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-size: 13.0pt;">Frase:<o:p></o:p></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-size: 13.0pt;">-<i> Atire neles Morty!</i></span><o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<i><span style="font-size: 13.0pt;">- Mas não quero machucar ninguém Rick<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<i><span style="font-size: 13.0pt;">-Atire Morty, eles são robôs<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<i><span style="font-size: 13.0pt;">(Morty atira e o sujeito cai sangrando)<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<i><span style="font-size: 13.0pt;">-RICK ELES NÃO SÃO ROBÔS!!<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<i><span style="font-size: 13.0pt;">-É uma figura de linguagem Morty, eles são burocratas,
eu não respeito eles.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<b><span style="font-size: 13.0pt;">Episódio 6 – Cronembergs: </span></b><span style="font-size: 13.0pt;">Nesse episódio Morty pede uma poção do Amor para Rick,
para conquistar sua paixão, Jéssica, no baile da escola; só que, por puro
descaso, o genio da família não avisa ao neto que a única contraindicação é se
seu alvo estiver gripado… só que a festa onde Morty pretende seduzir a colega,
é o “baile anual da Gripe”!! Surge daí uma confusão em cadeia que começa com
todas pessoas do mundo se apaixonando por Morty, depois todos acabam se transformando em louva-deus e mais tarde em “Cronembergs” (referência ao diretor
de filmes como “a mosca” e “Scaners”) monstros deformados que misturam diversos
animais, resultando que Rick e Morty acabam fugindo para outra dimensão, onde
suas versões estão mortas tomando seus lugares e abandonando sua família
antiga. Foi o primeiro episódio que me chocou e me conectou com o niilismo que
o comportamento indiferente de Rick acaba aos poucos expondo e que vai se
destacando cada vez mais por episódio.</span><o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-size: 13.0pt;">Destaque para o silêncio e choque de Morty ao final
quando (ao som de: “Look On Down From The Bridge”</span><em>)</em><span style="font-size: 13.0pt;"> ele percebe que não há volta e que agora é hóspede de
outra dimensão e parte de outra família.</span><o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<b><span style="font-size: 13.0pt;">Episódio 8-TV interdimensional: </span></b><span style="font-size: 13pt;">Assim como muitas séries de TV “Rick e Morty” possuem
um episódio especial por temporada, no caso da obra de Harmor e Roiland, esse
especial consiste na família Smith assistir a TV interdimensional, um aparelho
criado por Rick onde canais infinitos de dimensões infinitas estão disponíveis.
O episódio se divide em pequenas histórias que passam na TV como programas assistidos
pelos protagonistas e que foram improvisados pelos autores, gravados em </span><span style="font-size: 17.3333px;">áudio</span><span style="font-size: 13pt;"> e
depois desenhados (o que dá o ar supremo do no sense) enquanto que Jerry, Beth
disputam para assistir, através de uns óculos que acompanha suas versões de
outras dimensões, como seriam suas vidas caso Summer não tivesse nascido.</span><o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-size: 13.0pt;">Esse episídio tem um final espetacular, pois dá
sequência aos acontecimentos do episódio 6, deixando claro que, apesar de se
tratar de uma animação, nada ali é zerado e tem consequências, quando Morty,
sabendo da tristeza da irmã, quando esta descobre que seus pais tentaram
aborta-la e que a vida destes em outra dimensão foi um sucesso, devido a sua
ausência, diz a frase que me fisgou de vez:</span><o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<i><span style="font-size: 13.0pt;">Frase: "...Não fuja, ninguém existe com um
propósito, ninguém pertence a nenhum lugar e todo mundo vai morrer..”</span></i><o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-CEecjiZMXzE/Wj2-0PZ98_I/AAAAAAAACa0/b8WJZ_wIg0Ej1p1_y0ujpJpVLJadPhwXwCLcBGAs/s1600/todos%2Bv%25C3%25A3o%2Bmorrer.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="113" data-original-width="200" height="180" src="https://2.bp.blogspot.com/-CEecjiZMXzE/Wj2-0PZ98_I/AAAAAAAACa0/b8WJZ_wIg0Ej1p1_y0ujpJpVLJadPhwXwCLcBGAs/s320/todos%2Bv%25C3%25A3o%2Bmorrer.gif" width="320" /></a></div>
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<b><span style="font-size: 13.0pt;">Temporada 2:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<b><span style="font-size: 13.0pt;">Episódio 3 – Unidade: </span></b><span style="font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Com uma história que abusa
das referências a clássicos do terror, como “invasores de corpos” e “Alien”,
além de, ao final, mostrar toda a solidão que pesa sobre o genial Rick Sanchez,
O terceiro episódio da segunda temporada é um dos meus favoritos. Nessa
aventura, Rick, Morty e Summer recebem um pedido de socorro e são atraídos a
uma nave que se encontra à deriva no espaço, onde sobreviventes de uma raça
alienígena informam que todas as pessoas de seu planeta foram assimiladas por
uma entidade que está unindo todos os seres em uma única consciência; logo a seguir,
descobrimos que essa “Unidade” é uma ex-namorada de Rick e partimos para o
planeta dominado por ela, onde a simples presença do protagonista e seus netos
põem em risco todo o propósito de ordem da entidade e ameaça a segurança de
todo o planeta.</span><o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">Destaque para o momento onde
a Unidade percebe o mal que a presença de Rick causa e resolve se afastar de
seu ex-namorado de vez, e como ela É todas as pessoas do planeta, esconde os
habitantes e Rick vai sabendo o motivo de seu afastamento através de cartas que
vão sendo atiradas a ele pela rua.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-C4CCz-l4z8A/Wj28BvVZeSI/AAAAAAAACaQ/tUJgxlLJqA8wPR-V2Axum_zPxPsyRuKoACLcBGAs/s1600/unite.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="266" data-original-width="480" height="177" src="https://2.bp.blogspot.com/-C4CCz-l4z8A/Wj28BvVZeSI/AAAAAAAACaQ/tUJgxlLJqA8wPR-V2Axum_zPxPsyRuKoACLcBGAs/s320/unite.gif" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Referência à "Invasores de corpos" no episódio "Unidade"</td></tr>
</tbody></table>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><br /></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<b><span style="font-size: 13.0pt;"> </span></b><b style="text-indent: 1cm;"><span style="font-size: 13.0pt;"> </span></b><b style="text-indent: 1cm;"><span style="font-size: 13.0pt;">Episódio 4 – Mostrem o que tem:</span></b><span style="font-size: 13pt; text-indent: 1cm;"> Uma cabeça gigante entra na atmosfera da terra
causando todo tipo de desastre natural e começa a repetir a frase “mostrem o
que tem!”; enquanto os demais personagens da série se refugiam em uma igreja
para orar por salvação, acreditando que se trata de Deus, Rick e Morty vão até
o pentágono (na maior referência ao filme “Doutor Fantástico”) explicar que se
trata de uma raça alienígena que se alimenta de… um Hit musical! A partir daí a
dupla fica encarregada de criar uma música para satisfazer o desejo do
visitante, enquanto o restante da família se envolve na criação de uma seita
extremista chamada “cabecismo”, que tem o alien como um suposto deus.</span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-size: 13.0pt;"> “ <i>Morty:
-Rick, você é músico?</i><b><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<i><span style="font-size: 13.0pt;"> Rick:
- E quem não é?<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<i><span style="font-size: 13.0pt;">
Morty: -Eu!!<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<i><span style="font-size: 13.0pt;">
Rick: - Não com essa atitude!”<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<b><span style="font-size: 13.0pt;"> <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-CWTo2AisoRs/Wj28YgiYNsI/AAAAAAAACaU/zNr9Aztz06YBzXQeuVcmC9o0_yUWYj5SQCLcBGAs/s1600/mostrem.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="268" data-original-width="480" height="178" src="https://1.bp.blogspot.com/-CWTo2AisoRs/Wj28YgiYNsI/AAAAAAAACaU/zNr9Aztz06YBzXQeuVcmC9o0_yUWYj5SQCLcBGAs/s320/mostrem.gif" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">MOSTREM O QUE TEMMM!</td></tr>
</tbody></table>
</span></b></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<b><span style="font-size: 13.0pt;">Episódio 6 – Keep Summer Safe / mundo na Bateria: </span></b><span style="font-size: 13.0pt;">Rick, Morty e Summer estão em uma dimensão para
assistir a um filme, quando ao tentar ligar a nave, descobrem que estão sem
bateria. A dupla de protagonista parte para dentro da bateria, onde Rick criou
uma civilização que tem o objetivo de abastecer a energia de sua nave e celular, só que esta
desenvolveu uma sociedade e também está criando uma civilização dentro de outra
bateria para ter menos trabalho; enquanto isso, Summer é deixada na nave e Rick
ordena para que a máquina a deixe segura. Parte daí, na sociedade dentro da
bateria, a discussão sobre escravidão e utilização do empenho do outro para
trabalhar menos, enquanto que Summer testemunha todo tipo de atrocidade
proporcionada pelo computador da nave para poder cumprir a ordem dada por seu
avô.<b><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-size: 13.0pt;"> <i>“-Você
tem um planeta inteiro gerando energia pra você”? Isso é escravidão!</i><b><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<i><span style="font-size: 13.0pt;"> -É
sociedade, eles trabalham uns para os outros, compram casas, geram filhos…<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<i><span style="font-size: 13.0pt;"> “-Isso
parece escravidão com umas coisinhas a mais!”<o:p></o:p></span></i></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-BYSzQOm8x3w/Wj28m2kFUcI/AAAAAAAACac/HcASJUUyNac5k4vGBn-B_OKYY_Moc8KLgCLcBGAs/s1600/keep%2Bsummer%2Bsafe.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="266" data-original-width="480" height="177" src="https://1.bp.blogspot.com/-BYSzQOm8x3w/Wj28m2kFUcI/AAAAAAAACac/HcASJUUyNac5k4vGBn-B_OKYY_Moc8KLgCLcBGAs/s320/keep%2Bsummer%2Bsafe.gif" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">"manter Summer segura!"</td></tr>
</tbody></table>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<i><span style="font-size: 13.0pt;"><br /></span></i></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<b style="text-indent: 1cm;"><span style="font-size: 13.0pt;">Temporada 3:</span></b></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<b><span style="font-size: 13.0pt;">Episódio 1 – Fuga da prisão: </span></b><span style="font-size: 13.0pt;">No final da segunda temporada Rick se entrega à
federação Galática (órgão que o tem como um terrorista) e é preso, o primeiro
episódio da terceira dão sequência a esses eventos e se divide em duas
histórias, sendo uma guiada por Rick, que começa em uma viagem por suas
memórias e segue até sua espetacular fuga da cadeia e a outra acompanhando
Morty e Summer em um “plano” para libertar o avô.<b><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-size: 13.0pt;">Esse episódio se destaca não só pela extrema violência
e reviravoltas que a trama dá, levando mesmo Morty a visitar sua família
original na dimensão destruída no episódio “Cronembergs” e Rick a trocar de
corpo umas quatro vezes, como pela qualidade do roteiro e dos conceitos bacanas
que apresenta o que lembra um bom filme de ficção científica e deixa claro a
que veio a terceira temporada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<b><span style="font-size: 13.0pt;">Episódio 2 – Realidade pós-apocalíptica: </span></b><span style="font-size: 13.0pt;">Meu segundo episódio favorito. Nele, Rick e seus netos
partem para uma realidade pós-apocalíptica que mistura “Mad Max” e “Game of
Thrones” atrás de um tipo raro de minério que fornece energia. Para conseguir
roubar uma grande pedra desse material que os nativos levam consigo em suas
caçadas e matanças, o protagonista e seus ajudantes resolvem ficar na dimensão
e deixar androides para substituí-los em casa, surge daí um relacionamento
entre Summer e “Hemorragia” um dos líderes do grupo nativo, enquanto Morty
descarrega toda sua raiva reprimida em uma arena, depois de que tem as memórias
musculares do braço de um inimigo do grupo, que morreu em batalha, injetados em
si.<b><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-size: 13.0pt;">Destaque para como se destrói qualquer espírito
guerreiro ou relação ao final do episódio, quando Rick, depois de criar uma sociedade
classe média baseada na comodidade, o que transforma os guerreiros sanguinários
em meros “telespectadores”, transforma a vida da neta em uma rotina, a
convencendo a ir embora e depois parte, levando consigo a fonte de energia da
evolução que ele criou para aquela realidade, o tão cobiçado minério.<b><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<b><span style="font-size: 13.0pt;">Episódio 7 – Contos da Cidadela: </span></b><span style="font-size: 13.0pt;">Esse é o meu episódio favorito e nem conta com a
presença dos protagonistas, ou mais ou menos. Nessa história, voltamos a
Cidadela dos Ricks, um lugar onde Ricks de várias realidades se uniram para
formar uma sociedade onde vivem apenas Ricks e Mortys e que é apresentada no décimo
episódio da primeira temporada e destruída no primeiro episódio da terceira,
quando Rick escapa da cadeia. O episódio conta como a cidadela está se
reestruturando depois de sua quase extinção e a trama acompanha cinco
histórias, Um Morty que quer ser presidente, Um Morty que é assessor do
candidato, Um Rick e Morty policiais, Um grupo de Mortys que foge da escola
para viver uma última aventura e um Rick Operário cansado de sempre se dar mal.
O Episódio, além de ser melhor do que quase TODOS os filmes que vi esse ano,
ainda usa e abusa de referências a filmes como “Conta Comigo”, “Dia de
treinamento”, “Dia de Fúria”, entre muitos outros, para dar sequência aos
acontecimentos da primeira temporada e conectar ainda mais a história, isso
tudo, repito, em apenas vinte e um minutos!!</span><o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-size: 13.0pt;">Frase: <i>“Discursos são para campanhas, agora é a
hora de ação!”<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">Bom, mesmo o texto tendo
ficado gigantesco (e mais raso que as expectativas de Jerry Smith), nada que foi dito chega aos pés do que a série apresenta ou
substitui a experiência de assistir cada episódio. Com um humor absurdo que
explora todo potencial de animação, crítica inteligente e sínica e, toda a
força de um niilismo de deixar Nietzsche orgulhoso, “Rick e Morty” vieram para
revolucionar o universo das séries e prender os fãs de ficção científica no
universo C-137. Então a dica está dada (como se ninguém conhecesse) e se Morty
Sanchez Smith estava certo no T1-Ep8 e ninguém existe com um propósito, ninguém
pertence a nenhum lugar e todo mundo vai morrer, vamos assistir TV e dar uma
chance ao novo.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-style: italic;"><br /></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">Fica a dica e fica tranquileba !</span><o:p></o:p></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-style: italic;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/3z4nFewZ_mQ/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/3z4nFewZ_mQ?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-style: italic;"><br /></span></div>
Rafael Guerreirohttp://www.blogger.com/profile/18156756653303261442noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3423122718791344380.post-17674571480410836252017-11-18T18:56:00.000-02:002017-11-18T18:56:04.610-02:00LIGA DA JUSTIÇA (2017) : Ufa DC, ufa!!<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-gEiVV0rnNaY/WhCRQ-6r6HI/AAAAAAAACY8/yFIOrsTJWicSmSrqNu3f6KzIuGp7R7YRQCLcBGAs/s1600/JSTLG-BPO-Teaser-2_4000x2490.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="996" data-original-width="1600" height="247" src="https://3.bp.blogspot.com/-gEiVV0rnNaY/WhCRQ-6r6HI/AAAAAAAACY8/yFIOrsTJWicSmSrqNu3f6KzIuGp7R7YRQCLcBGAs/s400/JSTLG-BPO-Teaser-2_4000x2490.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Já
dizia Marco Aurélio: “É melhor ser reto do que retificado”, e quem pode
discordar do imperador e filósofo romano? Até porque, fazer o mea culpa e
tentar recomeçar, ainda mais em tempos como os em que vivemos, onde um tropeço
é o suficiente para uma enxurrada de críticas ou o total desprezo, não é nada
fácil. Mas nem todos têm uma educação estoica como o nobre romano, não indo longe
da mediocridade humana e nessa, penso que o oportuno refrão da música
“Velocidade da luz” do grupo Revelação, onde se diz “... todo mundo erra
sempre, todo mundo vai errar!” fale mais alto do que qualquer frase solta de
velhas filosofias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Foi
com esse pequeno texto em mente, repetido a exaustão como um mantra, que entrei
quinta (16/11) na sala de cinema para assistir a “LIGA DA JUSTIÇA”, o quinto
filme do universo compartilhado da DC / Warner (terceiro dirigido por Zack
Snyder) que, depois dos fracassos de crítica de <a href="http://rafaoguerreiro.blogspot.com.br/2016/04/batman-vs-superman-origem-da-decepcao.html">“B x S”</a> e <a href="http://rafaoguerreiro.blogspot.com.br/2016/08/esquadrao-suicida-2016-quando-o-maior.html">“Esquadrão Suicida”</a>
chegou aos cinemas dia 15 de Novembro com a obrigação moral de, junto do
sucesso de <a href="http://rafaoguerreiro.blogspot.com.br/2017/06/mulher-maravilha-2017.html">“Mulher-Maravilha”</a>, redimir todo o projeto da DC e deixar claro aos
fãs que, persistir em erros não é algo digno do sangue das amazonas, dos filhos
de Krypton ou de cavaleiros das trevas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">O
filme segue os acontecimentos explorados em “Batman vs Superman”. Depois da
morte do homem de aço, Bruce Wayne, contando com a ajuda de Diana Prince, vai
atrás dos indivíduos com habilidades especiais descobertos por Lex Luthor para
ajuda-los a deter a invasão com a qual teve uma visão no filme anterior. No entanto, enquanto o cavaleiro das trevas
recruta com dificuldades Aquaman, Cyborg e Flash (esse nem tanto) para o seu
time, um mal ancestral, invocado pelas caixas maternas (três relíquia
alienígenas de posse dos Atlantes, Amazonas e humanos), desperta para
conquistar a terra (UuuuuUU), devendo essa nova aliança a árdua missão de impedir
o mal que cobiça o nosso mundo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Não
sei se foi o meu mantra, as refilmagens feitas por Joss Whedon ou simplesmente
a ausência dos filtros sombrios de Zack Snyder, mas saí da sala de cinema bem
mais satisfeito do que eu imaginava que sairia.
Pela segunda vez (dentro desse novo universo) a Warner conseguiu trazer
um filme descente envolvendo os personagens da DC comics. O filme tem
problemas? Sim, tem e falaremos deles mais abaixo, mas os mesmos conseguem ser
diluídos naturalmente em meio a uma trama que foca mais em divertir do que
tentar mostrar toda a amargura que repousa no coração dos heróis, como os
filmes anteriores dirigidos por Snyder.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-bark61T5ILI/WhCReAsLZaI/AAAAAAAACZA/hUyXEuSiQzMALHKBNA1IKVpHZvrJ1fFwACLcBGAs/s1600/02_9v23.640.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="948" data-original-width="640" height="320" src="https://3.bp.blogspot.com/-bark61T5ILI/WhCReAsLZaI/AAAAAAAACZA/hUyXEuSiQzMALHKBNA1IKVpHZvrJ1fFwACLcBGAs/s320/02_9v23.640.jpg" width="216" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Para
começar, gostei bastante da pegada mais cômica dessa produção, principalmente
das cenas protagonizadas pelo Flash, que é interpretado por Ezra Miller (nunca
critiquei) que, apesar de utilizar o nome do mais famoso flash (Barry Allen),
trás uma versão do personagem para o cinema bem diferente da vista na série da
CW, ao apresentar um mix dos “flashes” mais icônicos das HQ’s. No filme, Barry
Allen, em uma versão bem mais jovem do que antes vista, lembra muito mais o
leve e engraçado Wally West, sobrinho de Allen nos quadrinhos e que foi o flash
depois da Crise nas infinitas terras (onde Barry morreu) ou até mesmo Bart
Allen, o atrapalhado neto de Barry, que vem do futuro para aprender a usar seus
poderes e que fez sucesso ao integrar a Justiça jovem junto com o terceiro
Robin e o segundo Superboy nos anos noventa, do que o sério Barry Allen que eu
acompanhava nos gibis publicados em formatinho nos anos oitenta aqui no Brasil.
E é através dessa versão do Flash que somos apresentados ao novo ponto de vista
do projeto da DC nos cinemas, muito mais colorido e menos amargurado, onde
apesar do trauma inicial (teve a mãe assassinada quando era criança) o jovem
herói ainda consegue se maravilhar com o mundo novo que se mostra a ele após
conhecer Bruce Wayne (vide cena na Bat-caverna) e ter esperança na justiça, ao
não desistir do pai que é acusado de assassinar sua mãe e que ele sabe que é
inocente, assim como se arriscar para salvar outras pessoas, em meio a uma
invasão alienígena, mesmo nunca tendo participado de uma batalha de verdade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Outro
ponto bacana do filme é o retorno do Superman (spoiler) e a nova personalidade
que deram para o maior herói das HQ’s da DC. Depois de dois filmes mostrando um
Clark Kent que beirava o egoísmo, para não dizer que o abraçava por completo,
onde o mesmo, ou estava mais interessado em bater em Kryptonianos que olhavam
torto para sua mãe ou para ele em “O homem de aço”, não se importando em
destruir Smallville e Metrópolis no caminho, ou proteger quase exclusivamente
seu interesse romântico, a onipresente Lois Lane em “B vs S”, agora ele
finalmente lembra aquele “farol ético” que é capaz de conduzir a humanidade ou se
sacrificar por ela sem pensar duas
vezes. Isso fica bem claro na sequência de batalha onde, após ouvir os apelos
de pessoas que se encontram ao redor do lugar ameaçado, ele deixa seus novos
super-amigos com a missão de vencer o grande vilão e parte para o resgate nos
presenteando com uma sequência que é a cara daquele homem de aço das HQ’s,
sendo tão heroica quanto cômica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
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<!-- centro post 2 -->
<br />
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<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Sobre
a Mulher-Maravilha há muito pouco para se falar, a não ser que ela continua tão
maravilhosa quanto nos outros filmes onde apareceu para iluminar, ficando claro
que, se o universo DC parece começar a funcionar, ela é a principal
responsável. Vale também uma menção honrosa ao esforço que a produção fez e o
sucesso que obteve ao dar carisma e relevância a alguém como o Aquaman, pois ,
com certeza, não é fácil colocar um personagem cujo poder mais famoso, depois
de respirar em baixo da água, era falar com peixes, no nível de
Mulher-Maravilha e Batman e, mesmo esse fato virando uma piada que é repetida
duas vezes dentro do filme, suas cenas de batalha e presença, somados à alguns
momentos de comédia (como quando eles estão indo para a batalha final e ele
senta sobre o laço da verdade) fazem com que realmente nos importemos com o
herói, fato que também serve para o Cyborg, que mesmo tendo menos carisma,
surge na trama como chave para entender e “desligar” as caixas maternas, além
de ter uma crescente sintonia com o Flash que pode ser a semente de uma
parceria bem bacana no futuro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-QO2UQHRa-ZI/WhCRuAeu-JI/AAAAAAAACZE/huyIyg1lCVYyZUwv5eovBVCkIZ4vskhrQCLcBGAs/s1600/C-IRYMDVoAAUOqM.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="810" data-original-width="1080" height="240" src="https://3.bp.blogspot.com/-QO2UQHRa-ZI/WhCRuAeu-JI/AAAAAAAACZE/huyIyg1lCVYyZUwv5eovBVCkIZ4vskhrQCLcBGAs/s320/C-IRYMDVoAAUOqM.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">No
entanto, como eu disse acima, o filme também tem seus problemas e nenhum é,
para mim, maior do que o Batman. Nas HQ’s, Bruce Wayne sempre teve sua
inteligência, foco e força de vontade (além da habilidade física) como seu
verdadeiro super poder (e não a riqueza) e estes eram controlados por uma
seriedade que conseguia inspirar o respeito de todos, já em “Liga da Justiça”,
apesar de não nos depararmos com um Batman assassino e descontrolado como o de
“B vs S” novamente não temos a presença DO Homem-Morcego. Desta vez o que
encontramos é um alívio cômico que serve de escada para toda sorte de piadas
(quando elas não surgem dele mesmo), gaguejando e fazendo cara de susto a todo
o momento e que, além de parecer fugir da liderança da equipe, repassando isso,
uma hora para a Mulher-Maravilha e outra para o Super man, termina quase como o
expectador da batalha final ao se encarregar dos vilões coadjuvantes (os
para-demônios), não parecendo nem de longe, aquele super detetive, ninja, gênio
e Bilionário dos gibis e sim um “Gavião-Arqueiro” de Luxo ou o Dedé dos
trapalhões.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Outra
coisa que não curti muito (Além das centenas de câmeras lentas durante o filme),
foi a cena de batalha que é mostrada quando é explicado o que são as caixas
maternas. Além de a explicação parecer uma história inventada na hora pela
Mulher-Maravilha baseada em “O senhor dos anéis”, pois fala da união dos povos
diferentes (trocando Elfos / Anões/ Humanos por Atlantes / Amazonas / Humanos) para
destruir uma relíquia que dá poder a um inimigo e pode por um fim em tudo, a cena
que se desenrola é muito artificial, com um CGI bem Playstation 4 e que mostra
um monte de personagens que quase não dá para saber quem são, mal se
identificando um Lanterna verde ali no meio (e que morre miseravelmente) e
acaba sem dar as respostas que parecia prometer, deixando apenas a dúvida de
quem eram aquelas pessoas com poderes e para onde foi o anel do lanterna morto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;">Apesar
dos pequenos problemas, “LIGA DA JUSTIÇA” é um bom e divertido filme, que
consegue dar novos ares ao projeto da DC nos cinemas e exorcizar (até certo
ponto) os erros de filmes como “O homem de Aço” e “Batman vs Superman”, em uma
demonstração de que ser retificado, principalmente por Joss Whedon, é melhor do
eu seguir sendo reto por Zack Snyder. Fica agora a missão da Warner de
conseguir fazer o mesmo nos filmes de heróis menos conhecidos ou icônicos como
o Cyborg, assim como retirar toda a carga caricata criada em personagens como
Lex Luthor e Coringa, que tiveram aparições desastrosas em filmes anteriores do
selo, mas isso é um problema para o futuro, por hora eu digo, dê uma chance a
DC e assista “Liga da Justiça” e se não concordar com tudo que eu disse acima,
me perdoe, porque “Todo mundo erra sempre, todo mundo vai errar” uma vez ou
outra, mas as vezes acerta ... Snyder que o diga!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/vimTzUBnMQ8/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/vimTzUBnMQ8?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
Rafael Guerreirohttp://www.blogger.com/profile/18156756653303261442noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3423122718791344380.post-26828141304340091972017-11-12T21:19:00.002-02:002017-11-12T21:20:20.183-02:00A MORTE TE DÁ PARABÉNS (2017)<script async="" src="//pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js"></script>
<!-- Cabeçalho -->
<br />
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<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"> Ninguém quer viver na mesmice! É para fugir
da rotina, que as pessoas mudam o corte de cabelo, pulam de paraquedas, viajam
para lugares diferentes, experimentam novos sabores e fazem o que for preciso para
ter em suas vidas a sensação de novidade sempre presente. Mas, se se sentir
como estivesse trancado em uma rotina já é horrível, imagina ficar realmente preso
para sempre no mesmo dia, e mais, ficar preso para sempre no PIOR dia de sua vida,
a data de seu assassinato?! Pois essa é a trama central de “A morte te dá
parabéns”, filme de fantasia /suspense/ terror dirigido por Chirstopher B.
Landon ( “Como sobreviver a um ataque zumbi”), produzido pela blumhouse (a
mesma de <a href="http://rafaoguerreiro.blogspot.com.br/2017/06/corra-2017.html">“Corra!”</a>) e estrelado por ninguém muito importante, que me divertiu ao
apresentar uma mistura de um dos temas que mais falei, com um dos que mais fujo: loop temporal e terror.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"> </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-GD5CSgz2U38/WgjVCBXWECI/AAAAAAAACYc/Dq65IT30kPopsa6ASqbx_wDVXy4jHrJGgCLcBGAs/s1600/download.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="283" data-original-width="178" src="https://1.bp.blogspot.com/-GD5CSgz2U38/WgjVCBXWECI/AAAAAAAACYc/Dq65IT30kPopsa6ASqbx_wDVXy4jHrJGgCLcBGAs/s1600/download.jpg" /></a></div>
A história é a seguinte, Tree é uma
estudante universitária que tem sua simpatia, generosidade e empatia,
inversamente proporcionais a sua popularidade, beleza e influência e, ela É
muito bonita, popular e influente! Ou seja, Tree não é uma pessoa legal, e,
todo esse amargor só cresce quando, após um porre na noite anterior, ela
acorda, no dia de seu aniversário, totalmente desorientada na cama de um colega
que mal conhece. Só que esse não será um aniversário comum, pois depois de sair
do alojamento onde passou a noite e passar por mais um dia normal na
universidade, trocando alfinetadas com a fútil líder de sua irmandade,
desprezando os parabéns de sua melancólica colega de quarto, ridicularizando um
ex-pretendente e visitando o trabalho de seu amante/ professor, Tree, ao sair
para ir a mais uma noite de festa, se depara com uma estranha figura, trajando
negro e uma máscara da mascote do time local e depois de uma perseguição ela é
assassinada! Tudo poderia terminar para ela nesse exato momento, se sem
entender nada, ela acordasse, novamente, na manhã de seu aniversário no quarto
de seu colega para reviver o mesmo dia, restando a ela, depois de continuar,
noite após noite, sendo assassinada de maneiras diferentes e voltando para
manhã do mesmo dia, nada mais do que tentar entender o que está acontecendo e
descobrir quem é seu assassino para assim quebrar o loop temporal.<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"> Achei a ideia do filme bem bacana! Misturar
terror adolescente que remete a clássicos como “Pânico” e “Haloween” com um
loop temporal que lembra “feitiço do
tempo”, <a href="http://rafaoguerreiro.blogspot.com.br/2016/09/arq-2016.html">“ARQ” </a>e <a href="http://rafaoguerreiro.blogspot.com.br/2014/09/no-limite-do-amanha-ou-sem-limite-se-e.html">“No limite do amanhã”</a>, consegue trazer algo novo para a tela,
ao mesmo tempo que dá um frescor a ambos estilos já bem batidos, ganhando mais
um aditivo quando, após a protagonista
aceitar seu destino, há um acréscimo de humor na trama e depois, uma pitada de
drama, quando é descoberto que as múltiplas mortes de tree custam um preço alto
para ela; sem contar que, no decorrer da história, quando a protagonista
percebe que não é alguém de quem sua mãe poderia se orgulhar, acabamos nos
rendendo a seu carisma e torcendo por ela.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"> No
entanto, apesar de sua boa ideia e de ser bem divertido, o filme perde um pouco
do que poderia entregar por causa de sua montagem e escolhas de roteiro. O
principal erro a meu ver, é a introdução de um assassino em série, famoso
dentro do universo do filme, que surge para distrair a atenção da protagonista.
Penso que nada teria de errado na presença do personagem na trama, caso ele fossemos perfeitamente apresentado desde o
início da história, no entanto, isso não acontece e , apenas prestando muita
atenção em detalhes, como quando a TV do quarto da protagonista está ligado, ou
quando ela está na lanchonete com Carter (o colega onde ela sempre acorda no
quarto) é que vemos menções ao dito serial killer, o que não explica o fato de
que ela tenha certeza de que é ele que está a matando dia após dia, a não ser
que exista ainda um erro de montagem no filme e esse para mim é o segundo
grande erro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-7D1USCnpbgY/WgjVTlEZfhI/AAAAAAAACYg/L92bkoFyK5kl3McOyPI-LqonLYOoFVICQCEwYBhgL/s1600/A-morte-te-da-parabens.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="445" data-original-width="800" height="178" src="https://2.bp.blogspot.com/-7D1USCnpbgY/WgjVTlEZfhI/AAAAAAAACYg/L92bkoFyK5kl3McOyPI-LqonLYOoFVICQCEwYBhgL/s320/A-morte-te-da-parabens.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"> Assistindo ao filme pela segunda vez (sim,
eu estava com tempo) se percebe que ao apresentar fotos das vítimas do dito
assassino, todas são loiras e bem parecidas com a protagonista, em especial uma
que lembra a mãe de Tree, que aparece em flashbacks. Ou seja, pode-se entender
que a mãe da protagonista foi morta pelo assassino e que, como é seu
aniversário, e como ela diz, fazer aniversário no mesmo dia da mãe e o
assassino estar na cidade, talvez, isso tenha algo a ver, mas parece que a montagem
vacilou e absolutamente nada em relação
ao assassino, suas vítimas e porque ela acredita que ele é o responsável por
tudo que está acontecendo à ela, é explicado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"> Então, sem querer me repetir, se você
estiver a fim de matar um pouco da saudade dos filmes de terror dos anos
oitenta e noventa, mas ao mesmo tempo quer algo que apresente uma coisa nova e
fora da caixa mas sem ter a obrigação de pensar muito, assista a “A morte te dá parabéns” um filme que mesmo sendo meio
repetitivo em si, com certeza não vai te prender na maior das mesmices. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/UHn7Ro6agIU/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/UHn7Ro6agIU?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
Rafael Guerreirohttp://www.blogger.com/profile/18156756653303261442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3423122718791344380.post-40556249241491780192017-11-06T23:28:00.002-02:002017-11-06T23:28:40.380-02:00THOR: RAGNAROK (2017) ou, Odinson no espaço<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Eu estou velho e cansado! Constatei isso
essa semana, não só ao perceber que estava assistindo ao décimo sétimo filme da
Marvel em nove anos de universo cinematográfico compartilhado da editora, como
ao me sentir totalmente deslocado como público no que presenciei durante mais
de duas horas no cinema. Sim! Hoje temos a missão de falar sobre o último e
mais rypado filme de Odinson, o senhor do trovão, que caiu como um relâmpago
nas salas de cinema no último dia vinte e seis, agradando a grande maioria do
público, mas que, embora não tenha me decepcionado como os filmes da
concorrente, me acertou como um martelo mágico quanto a qualquer expectativa de
novidade nos filmes futuros da Marvel. Então, com vocês: "Thor:
Ragnarok"!<o:p></o:p></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-zVsAkh9cQ2o/WgEJmTZyg9I/AAAAAAAACXw/_o_DAwVNgj4O5Xq6wjG8v7tN4ajnGHoOwCLcBGAs/s1600/poster-thor_7qc7.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="810" height="400" src="https://2.bp.blogspot.com/-zVsAkh9cQ2o/WgEJmTZyg9I/AAAAAAAACXw/_o_DAwVNgj4O5Xq6wjG8v7tN4ajnGHoOwCLcBGAs/s400/poster-thor_7qc7.jpg" width="270" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><br /></td></tr>
</tbody></table>
Dirigido por Taika Waititi e estrelado por
Chris Hemsworth (Thor), Tom Hoddlestone (Loki), Kate Blanchett (Hela) e mais
uma monte de gente bonita, elegante e sincera, "Thor: Ragnarok" narra
os acontecimentos que se seguiram com o protagonista após suas visões em
<a href="http://rafaoguerreiro.blogspot.com.br/2015/05/vingadores-era-de-ultron.html">"Vingadores: a Era de Ultron"</a>, onde, ao perceber um grande mal se
aproximando de sua terra natal e, imaginando se tratar do Ragnarok (o
apocalipse asgardiano) ele vai buscar impedir sua realização. Em meio a essa
busca, seu pai , Odin, morre, mas antes de partir (para lá-sei-eu, um deus
nórdico vai depois de morto) revela que possui uma filha mais velha (Hela, a
deusa da morte) muito mais poderosa que ele próprio e que sua morte a
libertará. Mal o deus ancião bate as botas e a sujeita já aparece reivindicando
o trono de Asgard, destruindo o martelo do herói e chutando (literalmente) os
dois irmãos (Thor e Loki) para o planeta Sakaar, um lugar de caos e selvageria,
comandado pelo insano Grão Mestre (Jeff Goldblum), onde Thor irá se deparar com
uma amargurada última Valquíria e com um ex-aliado, o Hulk, agora o campeão do
insano ditador de Sakaar em sua arena. Resta ao desmartelado deus do trovão a
inglória missão de juntar forças para escapar das garras do grão mestre e
retornar a Asgard antes que a profecia se cumpra e seu planeta seja destruído.<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como dito acima, o filme está longe de
ser ruim, mas não passa nem perto da expectativa que gerou quando o cabeça do
estúdio, Kevin Feige veio a público dizer que a trama de “Ragnarok” seria um
ponto de virada do universo Marvel nos cinemas, muito pelo contrário, ao invés
de outros rumos e visão, em seus cento e vinte e oito minutos de duração, o
novo filme do Odinson oscila entre uma cópia de <a href="http://rafaoguerreiro.blogspot.com.br/2014/12/guardioes-da-galaxia-o-filmaco-de-2014.html">“Guardiões da Galáxia”</a> e um
reboot do personagem no estilo do novo “Homem-Aranha”, entregando mais uma
grande aventura para toda família que não foge em nada da velha fórmula Marvel.
<o:p></o:p></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<br />
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<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Essa mesmice foi o que me jogou na cara a
minha idade e me deixou deslocado enquanto eu assistia a produção, os filmes do
estúdio não são mais para mim. Parece que depois de quase dez anos a rotina da
fórmula Marvel (que mesmo assim é infinitamente melhor que o veneno da DC) começou
a se mostrar desgastada para quem, como eu, acompanhou suas produções até aqui,
o que só piorou depois do sucesso de “Guardiões da Galáxia” de 2014, e, esse
terceiro filme do Thor é o maior exemplo até aqui. Parece que o estúdio aceitou
que o personagem nunca foi o mais bem quisto do seu panteão e realmente
rebootou o personagem com a franquia andando, pois nem o clima e nenhum
personagem presente nessa nova trama, exceto talvez Heindall (Idris Elba)
parece ser o mesmo dos filmes anteriores. <o:p></o:p></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> <table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-k2m13Mbbevo/WgEKQaIw0_I/AAAAAAAACX4/2KdKpLPkOrImGO51bYBxQHIohvX9Vd9zgCLcBGAs/s1600/20171024112655_33376908.jpeg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="354" data-original-width="630" height="179" src="https://1.bp.blogspot.com/-k2m13Mbbevo/WgEKQaIw0_I/AAAAAAAACX4/2KdKpLPkOrImGO51bYBxQHIohvX9Vd9zgCLcBGAs/s320/20171024112655_33376908.jpeg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Se é pra Rir, vamos rir!</td></tr>
</tbody></table>
Nota-se o que falei acima, já na
primeira cena do longa, onde vemos o protagonista preso em uma cela dentro da
masmorra de Surtur, fazendo várias piadas para seu antagonista e essas
situações cômicas vão se repetindo durante todo filme, como quando ameaçam
cortar o cabelo do filho de Odin e ele implora como uma criança para que não o
façam, ou quando encontra o Hulk pela primeira vez e tem um acesso de
felicidade, chegando a mostrar o gigante esmeralda para o irmão Loki, que
assiste a tudo de camarote, em cenas muito divertidas, mas que não conversam com os personagens apresentados nos dois primeiros filmes, me especial com o protagonista, que, embora tivesse doses de
humor, tinha a arrogância pontual de um deus e a responsabilidade de um
príncipe-herói, algo que não encontramos aqui. O mesmo se dá com Loki, que desde sua
participação em “Vingadores” de 2012, se tornou um destaque maior que seu irmão
e o queridinho dos fãs, tanto que agora, sua
personalidade traiçoeira acaba servido apenas para que ao final ele se
arrependa e se torne também um herói, no pior estilo fan service.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> <table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-gZoPU4pjPIY/WgEKwHJqp2I/AAAAAAAACYA/b7uFXadysAgMTVHhSZmbBIVzAMtIIjn-wCLcBGAs/s1600/7ad1a0f4928769d770e539ab10caaa9361ec438b.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="600" height="160" src="https://3.bp.blogspot.com/-gZoPU4pjPIY/WgEKwHJqp2I/AAAAAAAACYA/b7uFXadysAgMTVHhSZmbBIVzAMtIIjn-wCLcBGAs/s320/7ad1a0f4928769d770e539ab10caaa9361ec438b.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Hela - Uma Deusa, uma louca, uma feiticeira</td></tr>
</tbody></table>
Mas embora as novas facetas dos personagens e a quebra
de clima de um filme para outro me incomodaram um pouco, tem muita coisa
bacana em “Thor: Ragnarok”, começando pela maravilhosa deusa Hela. Kate Blanchett está realmente divina como a deusa da morte
e tenho que confessar que cheguei a torcer por ela após sua chega em Asgard e a
sequência de pancadaria fodástica entre ela e o exército do lugar; assim como
quando ela mostra que Odin encobriu (literalmente) que só conseguiu chegar onde
chegou com sua ajuda e através da força. No entanto, deveriam ter dado um
propósito maior a personagem, pois apenas dominar por dominar e destruir por
destruir, acaba a transformando em apenas mais um vilão genérico, embora não
totalmente esquecível de um universo já famoso por seus vilões pouco carismáticos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Outra coisa bacana é o planeta Sakaar e sua
sociedade totalmente caótica. Começando por seu líder, o Grão Mestre
interpretado por Jeff Goldblum que proporciona alguma das cenas mais engraçadas
e malucas da história, como quando ele derrete seu primo por tentar fugir ou
quando Bruce Banner aperta um botão da nave que os heróis roubam para fugir e
surge um holograma com Goldblum cantando. Também é em Sakaar é que conhecemos a
última Valquíria, interpretada pela gatíssima Tessa Thompson, que tem muito
mais química com o deus do trovão do que a sensível Dra. Jane Foster, assim
como a nova versão falante e sentimental do Incrível Hulk , sem contar com a
trupe de gladiadores mais maluca do universo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Bom , “Thor Ragnarok” é um filme
divertido, leve e que não muda NADA dentro do universo Marvel. . Me jogou na
cara que o tempo de apresentar histórias voltadas para os fãs por parte do estúdio
já passou e que agora, mais do que nunca, só a grana interessa e esse retorno
financeiro será buscado a qualquer custo, mesmo que seja rebootando a franquia
andando. Mas apesar dos pesares, o filme é
uma produção que vale a pena ser assistida e que embora fale sobre o fim
de mundo causado por uma deusa da morte e onde os heróis fogem de sua prisão
através de um portal chamado “Anus do demônio”, é um ótimo programa para levar toda
a família para apenas desligar o cérebro e dar boas risadas.</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/UvNnqWLruXA/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/UvNnqWLruXA?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
Rafael Guerreirohttp://www.blogger.com/profile/18156756653303261442noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3423122718791344380.post-68253641693769912612017-10-29T20:15:00.000-02:002017-11-12T21:42:37.870-02:00 ROOM 104 - (2017) quando um mundo cabe em um quarto.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-V88GZ-VPZcI/WfZQ40N2pvI/AAAAAAAACXA/IqCXr5FTGs0ELkBDpS2EajUlvt9gYg5nQCLcBGAs/s1600/103295.jpg-rx_640_256-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="256" data-original-width="640" height="256" src="https://4.bp.blogspot.com/-V88GZ-VPZcI/WfZQ40N2pvI/AAAAAAAACXA/IqCXr5FTGs0ELkBDpS2EajUlvt9gYg5nQCLcBGAs/s640/103295.jpg-rx_640_256-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Ah, o planeta Terra! 510.100.000 km de área
que servem como palco pra tudo a que se refere o fenômeno humano. Da descoberta
do fogo a construção da primeira nave espacial, das guerras por comida entre
tribos ao debate sobre a futura escassez de água, tudo ocorreu e ocorre em um
único palco de infinitas possibilidades, o nosso pálido ponto azul! Mas, e se
reduzíssemos ao extremo a escala desse palco?
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Pois contar uma infinidade de histórias,
tendo um único e pequeno palco é a ideia central de “Room 104”, série criada e produzida pelos
Irmãos Duplass (de “tranparent” e “Togetherness” (duas séries que nunca vi)),
que passou meio em branco pela HBO nesse ano onde se confirmou que Jon Snow é
um Targaryen (ops!) e que acabei descobrindo muito sem querer, mas que me
trouxe uma surpresa tão agradável, como encontrar uma nota de 20 Reais solta no
bolso de uma calça. </span></div>
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<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> “Room 104” é uma série antológica que a cada
episódio apresenta uma história diferente, seja no que se refere aos
personagens, tema, estilo ou período histórico, tendo como único fio que
conecta todas essas histórias, o palco onde elas são contadas, ou seja, o
quarto número 104 de um hotel qualquer. Nesse universo de infinidades, somos
apresentados histórias de terror, suspense, sobrenaturais, dramáticas e até a
números de dança, com cada história sendo protagonizada por nomes conhecidos
(ou nem tanto assim) do cinema, como Orlando Jones (American Gods), Nat Wolff
(Dead Note), Melonie Diaz (the Belko Experiment) e Clark Duke (Kick-Ass) em uma
história mais maluca que a outra e que merecem ser vistas ainda HOJE.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-hbgG94vjJxM/WfZRJT4eazI/AAAAAAAACXE/NmnbLeT96dU8WJfmPj-umyyY_mC0RcSawCLcBGAs/s1600/411C11FB00000578-4572174-image-a-12_1496628117626.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="366" data-original-width="634" height="184" src="https://3.bp.blogspot.com/-hbgG94vjJxM/WfZRJT4eazI/AAAAAAAACXE/NmnbLeT96dU8WJfmPj-umyyY_mC0RcSawCLcBGAs/s320/411C11FB00000578-4572174-image-a-12_1496628117626.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">EP 3 :"The Knockandoo"</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Dessas histórias malucas, gostaria de citar,
só para dar um gostinho, mas sem contar muito do que acontece, duas que
prenderam minha atenção um pouco mais, tanto pelo clima que criam durante o
desenrolar de cada trama, quanto ao final inesperado de ambos os episódios, que
são os episódios 2 e 3, respectivamente intitulados de “Pizza boy” e “The
Knockandoo”.</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"></span></div>
<div style="text-align: right;">
</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">“Pizza Boy”, que é estrelado por Clark Duke e
conta com a participação de James van der Beek (o Dawson de “Dawson’s Creek”) e
<span style="background: #f8f9fa; color: #222222;">Davie-Blue, apresenta a
desventura de um entregador, que se depara com um estranho casal ao entregar
uma pizza no quarto 104, onde um marido empolgado e teatral deixa o rapaz cheio
de incertezas, ao abandoná-lo sozinho com sua sensual e carente esposa. O episódio me ganhou por sua crescente de
tensão, que chega a seu ápice, quando o marido retorna, trazendo o dinheiro da
pizza, insegurança e violência, em uma situação que só é superada pelo final
totalmente inesperado que o episódio tem.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="background: #f8f9fa; color: #222222;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: #f8f9fa; color: #222222; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> <table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-4KH091VJGfA/WfZRcO1ib_I/AAAAAAAACXM/Hu7zW0qWx8MZ3x0ul8YPtbJNrh8pEbBhwCEwYBhgL/s1600/maxresdefault.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="180" src="https://4.bp.blogspot.com/-4KH091VJGfA/WfZRcO1ib_I/AAAAAAAACXM/Hu7zW0qWx8MZ3x0ul8YPtbJNrh8pEbBhwCEwYBhgL/s320/maxresdefault.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Pizza Boy</td></tr>
</tbody></table>
Já “</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">The
Knockandoo”, traz <span style="background: #f8f9fa; color: #222222;">Sameerah
Luqmaan-Harris como uma mulher cheia de problemas e traumas que vê sua entrada
em uma seita como a solução de seus problemas e fim de suas dores, para isso
ela solicita a visita, no quarto 104, onde está hospedada, de um missionário (</span>Orlando
Jones ) <span style="background: #f8f9fa; color: #222222;">que a ajudará em sua “Transcendência”.
Nessa história o que mais gostei foi o clima, onde após uma preliminar de
drama que beira à denúncia contra seitas
religiosas, somos lentamente mergulhados em um clima de suspense sobrenatural
que lembra, de forma sutil, os contos do “Rei de amarelo” de Robert W.
Chambers, fato que é coroado por um final que flutua entre Lovecraft e Monty
Python.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="background: #f8f9fa; color: #222222;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: #f8f9fa; color: #222222; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Achei a série bem
legal, embora alguns episódios não tenham passado na minha regra de dez minutos
( vejo 10 minutos, se não me prender eu salto fora), talvez por não se
enquadrarem nos estilos que mais gosto, o que vendo por outro ângulo, é mais
uma vantagem da produção, pois trabalhando com todos os estilos, vai prender o
espectador em pelo menos uma história.</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Outra vantagem, é que
cada episódio não chega a trinta minutos, o que dá agilidade a forma como a
história é contada, não dando tempo de a trama criar barriga e aliviando quem ,
assim como eu, não aguenta mais series arrastadas que te comem uma hora sem
precisar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Então, se você tem pouco tempo e quer ver
algo diferente, ou se apenas quer assistir uma série meio maluca, mas muita
legal onde cada episódio conta uma história totalmente diferente em estilo,
trama, tempo e circunstância; fica aí então a minha dica, doze episódios de
menos de trinta minutos que com certeza vão te conquistar através de uma
história ou outra em uma produção que mostra que um mundo pode caber dentro de
um quarto. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/hd8vNy0D398/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/hd8vNy0D398?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
Rafael Guerreirohttp://www.blogger.com/profile/18156756653303261442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3423122718791344380.post-38893709705372459452017-10-21T21:55:00.000-02:002017-10-21T22:05:45.021-02:00ELECTRIC DREAMS (2017) - a série antológica de Philip K. Dick<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-Agnqaz8-5cI/Wevbud1khsI/AAAAAAAACWA/faiejdzMhyYH5yyuAjQ8EhmwtmYI-ZBLQCLcBGAs/s1600/unnamed-file.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="640" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-Agnqaz8-5cI/Wevbud1khsI/AAAAAAAACWA/faiejdzMhyYH5yyuAjQ8EhmwtmYI-ZBLQCLcBGAs/s640/unnamed-file.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Final
de ano não é fácil meu amigo! Eu que elegi o setembro como meu mês de
apocalipse, acreditava que o outubro seria mais tranquilo, mas aí começou o
ciclo de férias de meus colegas e meu trabalho duplicou, vendi meu carro e não
consegui transferir devido à burocracia do banco e, nem mesmo “Blade Runner
2049” consegui assistir no cinema! Mas tudo isso são “White man’s problems”, (mesmo
eu não sendo branco!) e como já faz tempo que sigo a máxima de Confucio de que
“Se o mundo está de pernas para o ar, queixo pra cima”, resolvi desencanar e
dar uma relaxada. Foi quando fui surpreendido por um presente entregue pela
emissora inglesa Channel 4, a todos fãs de Philip K. Dick, a produção “Electric
Dreams”, uma série antológica onde cada episódio é baseado em um conto do autor
e que mudou o status do meu mês de “tem que melhorar”, para “nada mau”!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A
Série, que contará (pois no momento que escrevo se encontra na metade) com dez
episódios em sua primeira temporada, estreou no canal inglês nesse último dia
17 de Setembro e traz em seu elenco grandes nomes do cinema para dar vida aos
personagens imaginados por Dick, como Benedict Wong (<a href="http://rafaoguerreiro.blogspot.com.br/2017/02/dr-estranho-2016.html">“Dr. Estranho</a>”), Steve
Buscemi (Cães de aluguel), Terrence Howard (Homem de Ferro), Bryan Cranston
(Breaking Bad), Vera Farmiga (Invocação do Mal) entre muitos outros atores e
atrizes que, somados a diretores conhecidos do publico gringo, dão peso a
produção da terra da rainha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Até
o momento assisti aos quatro primeiros episódios e o que posso dizer é que a
série consegue adaptar com bastante competência todos os conceitos,
questionamentos e estranheza que marcam as obras de Philip K. Dick, com a
vantagem de ainda possuir todo charme das séries inglesas, que sempre me
pareceram menos voltadas para efeitos especiais mirabolantes e mais inclinadas
para o roteiro e realização da história.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Sobre
esse peculiar clima inglês presente na série, o próprio canal responsável pela
obra carrega uma grande parcela do crédito. Já calejada em produções de sucesso,
como a minissérie de terror “<a href="http://rafaoguerreiro.blogspot.com.br/2017/02/dead-set-quando-big-brother-bom-e-big.html">Dead Set</a>” e sendo quem transmitiu originalmente as
duas primeiras temporadas da aclamada “<a href="http://rafaoguerreiro.blogspot.com.br/2015/09/black-mirror.html">Black Mirror</a>” (ambas as obras de Charlie
Brooker), o Channel 4 segue levando ao público um conteúdo que atende as
expectativas de quem é fã de ficção científica ou de realidades fantásticas,
mas sem perder aquele clima melancólico e acinzentado da Inglaterra e que
parecem aproximar as situações mais absurdas com a realidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mas
chega de falar de produção e vamos ao que interessa: As histórias. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
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<!-- central do post 2 -->
<br />
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<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Como
eu disse acima, a série segue o tom dos questionamentos que pautaram toda a
obra de Dick, como sua dúvida sobre o que é a realidade, o que nos torna
humanos e nossa evolução como espécie, só que de uma maneira muito mais fiel à
obra do escritor do que qualquer outra adaptação fez anteriormente, pois embora
muitos dos contos e livros de PKD tenham sido levados para o cinema (o próprio
Blade Runner é o maior exemplo) muito se utilizou do conceito, mas quase nada
teve daquele espirito psicodélico que mesclava o quase absurdo (<a href="http://rafaoguerreiro.blogspot.com.br/2017/01/ubik-de-philip-k-dick.html">dê uma olhadinha no livro UBIK</a>) com visões de um futuro não muito otimista e dúvidas
humanas, coisa que essa antologia fica muito mais próxima, o que agrada muito a
quem é fã, mas pode causar um estranhamento a quem só conhece o escritor por
suas adaptações cinematográficas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-OJCkU2fp6hU/WevdK0kdlQI/AAAAAAAACWM/AnB3D4_ZP3Ir-echb2gsCOf9rA2QXzkrQCLcBGAs/s1600/cq.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="683" data-original-width="758" height="286" src="https://3.bp.blogspot.com/-OJCkU2fp6hU/WevdK0kdlQI/AAAAAAAACWM/AnB3D4_ZP3Ir-echb2gsCOf9rA2QXzkrQCLcBGAs/s320/cq.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Steve Buscemi, como Ed</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nesse
contexto de estranheza, nenhum episódio que assisti vence o intitulado “Crazy
Diamond”. A história se passa em uma realidade onde tudo que é orgânico começou
a se degradar e apodrecer, tanto a comida, como a própria terra e até mesmo as
pessoas, parecem caminhar em passos rápidos para a entropia, mas a ciência
ainda busca uma solução, então se criam as “Consciências Quânticas” (Os CQ),
uma espécie de “pilha genética” baseada nos genes de porcos, que revitaliza
aqueles que começaram a falhar, em uma ideia de mundo que lembra, também, o que
o autor apresenta no livro UBIK, só que nesse conto não se encontra dentro de
um sonho de “meia vida”, mas na realidade. Nesse Universo conhecemos Ed (Steve
Buscemi), um cientista especialista em CQ que sonha em fugir do mundo em
deterioração em uma viagem pelo mar, junto com sua esposa, até uma distante
ilha onde ainda reina a normalidade; só que o aparecimento de uma mulher
misteriosa o acaba prendendo a uma trama que envolve conspiração, contrabando e
traição.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-gRRtBSOpvVs/Wevded7YpdI/AAAAAAAACWQ/C5FH7h1EEiUqfnjHt0k67_it3KrSJyNRACLcBGAs/s1600/robo.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="626" data-original-width="1108" height="180" src="https://3.bp.blogspot.com/-gRRtBSOpvVs/Wevded7YpdI/AAAAAAAACWQ/C5FH7h1EEiUqfnjHt0k67_it3KrSJyNRACLcBGAs/s320/robo.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Robô RB29, do ep: "Planeta impossível"</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Outro
que chamou minha atenção, justamente por ser o contrário do comentado acima por
ser muito mais pé no chão (dentro do que alcança o autor) foi o episódio “The
Commuter”, que longe de falar de tecnologia ou futuro, se passa nos dias de
hoje e aborda dimensões paralelas. Nessa história, o ator inglês Timothy Spall
vive Ed (também) um funcionário de uma estação de trem, que vive um momento
familiar difícil, com crises constantes de seu filho que sofre de bipolaridade
e o afastamento visível de sua mulher; é quando em seu trabalho uma passageira
lhe pede uma passagem para uma estação que não consta nos mapas ou registros e
simplesmente desaparece; intrigado ele resolve pegar o trem e investigar, chegando
um uma misteriosa cidade no meio do nada, aonde a felicidade e paz chegam a
perturbá-lo. Chegando em casa, tudo está mudado, não há registros do nascimento
de seu filho e sua mulher está muito mais próxima e amorosa, como se uma nova
linha de tempo fosse formada, mas dia após dia, Ed vai sentindo que algo está
faltando e resolve voltar a cidade, percebendo que o dia que vivenciou lá
parece se repetir e que aquela felicidade toda, talvez não valha a fuga da
realidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Gostei
bastante dos episódios que assisti. O estilo puro de Philip K. Dick, abordando
o futuro, dimensões paralelas, inteligência artificial, sem negar os
questionamentos humanos, misturado com o estilo inglês de produzir TV, que além
do clima britânico que transmite todo um ar de melancólico ainda brinca com as
cores, dando mais tons pastel quanto mais imaginativa e estranha é a situação, conseguiu
me segurar até o final de cada episódio. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Então, se você quiser mergulhar em um universo
baseado na mente brilhante de um dos grandes nomes da ficção científica e que
mudou o status do meu mês, assista a “Electric Dreams” e dê uma chance para
toda maravilha e estranheza que são frutos da Obra de Philip K. Dick. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Fica
a dica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/5CZ_MhqQH50/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/5CZ_MhqQH50?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
Rafael Guerreirohttp://www.blogger.com/profile/18156756653303261442noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3423122718791344380.post-38112036628249814242017-10-12T21:09:00.000-03:002017-10-12T21:10:18.966-03:00"GUERRA DO VELHO" de John Scalzi<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 71.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"> </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-MP_7asmOkw8/WeABLEUf24I/AAAAAAAACVU/N6tpM65HmaAoyiDTceKBWLQLGtez4jHFACEwYBhgL/s1600/guerra-do-velho-1024x576.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="576" data-original-width="1024" height="360" src="https://4.bp.blogspot.com/-MP_7asmOkw8/WeABLEUf24I/AAAAAAAACVU/N6tpM65HmaAoyiDTceKBWLQLGtez4jHFACEwYBhgL/s640/guerra-do-velho-1024x576.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 71.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 71.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 71.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"> A vida é uma guerra onde, ano após ano,
vamos sendo expostos a todo tipo de atrocidades e frustrações. É nela onde criamos
laços com outros como nós, mas logo nos habituamos a perdê-los e, se temos
sorte, chegamos ao final da última batalha com boas histórias, alguns
arrependimentos e muita saudade. Mas, e se aos setenta e cinco anos, tivéssemos
uma nova chance de começar do zero, nos atirando as cegas em uma viagem sem
volta, onde a única certeza é uma nova vida com muito mais aventura e violência,
você toparia? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 71.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"> O “E
porque não?!” para essa questão, é o que dá início a trama de “guerra do Velho”, livro do escritor John
Scalzi, publicado no Brasil pela editora Aleph e que, como uma rajada de MU-35,
chegou para quebra meu hiato para falar sobre o que eu mais gosto: ficção
científica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 71.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 71.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"> O livro conta a história de um futuro onde
a raça humana chegou à era das viagens interestelares e passou a colonizar
diversos planetas, tendo contato com outras civilizações, das quais muitas
hostis. É nesse universo que conhecemos John Perry, um publicitário aposentado
e viúvo de 75 anos, que se alista nas forças coloniais de defesa (FCD) e parte
para o espaço em uma viagem sem retorno para defender nossas colônias, sem
imaginar quantos terrores e maravilhas presenciaria após sua última decisão no
planeta Terra.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 71.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 71.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 71.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"> <table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-amLUiUBSB8k/WeABkShVeEI/AAAAAAAACVY/uZHn1T50FwQbUwfAw8YFp_yKTz4qhHy8ACLcBGAs/s1600/velhooo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="1024" height="240" src="https://3.bp.blogspot.com/-amLUiUBSB8k/WeABkShVeEI/AAAAAAAACVY/uZHn1T50FwQbUwfAw8YFp_yKTz4qhHy8ACLcBGAs/s320/velhooo.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Edição da Apleph</td></tr>
</tbody></table>
Gostei bastante do livro, mas tenho que
confessar que minha primeira impressão da história foi negativa e se estendeu
assim quase até a metade da trama. Algumas das coisas me desagradaram foram, as
muitas semelhanças com “Tropas Estelares” de Robert A. Heinlein e a mentalidade
extremamente aberta e “pra frentex” de senhoras e senhores de 75 anos, mas
superei a primeira ao focar mais nas diferenças entre as histórias dos autores do
que suas semelhanças e a segunda me colocando no exato lugar do protagonista e
seu grupo de amigos, que receberam ao final da vida uma nova chance de se
aventurar e conhecer coisas novas, em uma situação como esta, se apegar a
preconceitos e costumes do passado, não melhoraria a vida nova de ninguém. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 71.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 71.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"> Mas a coisa que mais me desagradou, foi o
fato de que tudo acontecia de maneira extremamente perfeita para o
protagonista; ele é o cara mais simpático e agradável do mundo e que acaba se
cercando dos velhinhos mais bacanas, inteligentes e descolados já na viagem até
a nave que os levará ao lugar de seu treinamento; após as melhorias nos corpos
dos recrutas (das quais falaremos adiante) é ele quem pega a recruta mais
gostosona, é ele quem vira o queridinho do sargento que os treina e que, por
isso, é eleito líder de pelotão, é ele quem, em sua primeira batalha, descobre
como vencer os inimigos mais perigosos das FCD, é tudo muito perfeito... Aí eu
me toquei que o livro é narrado em primeira pessoa e que o protagonista é
publicitário, ou seja, ele estava colocando um pouco de “tempero” em si mesmo
para se vender como o maior herói que já existiu, em um detalhe tão sutil e
brilhante de Scalzi, que mudou minha percepção da história após eu nota-lo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 71.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 71.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 71.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><span style="font-size: 17.3333px;"><br /></span></span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"></span></div>
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<br />
<div style="text-align: right;">
</div>
Mas fora esses desagrados iniciais com o livro,
“Guerra do Velho” apresenta conceitos muito bacanas e sua história vai
crescendo em uma medida tão acertada, que se torna bem difícil para um fã de
ficção científica se decepcionar com o que o autor apresentou ao final das
trezentos e sessenta páginas. Para começar temos toda a ideia de tecnologia das
FCD, começando com a resposta para, como alguém consegue lutar em uma guerra,
após os 75 anos de idade? Pois bem, no universo do livro, a raça humana teve
contato com outras raças a quase um século e com isso, acesso a muitas
tecnologias que se tornaram segredos das colônias, uma dessas tecnologias, é a
transferência de consciência e é isso que possibilita a ida dos recrutas à
guerra. Na história, quando se chega aos
65 anos de idade, a pessoa decide se quer fazer parte das FCD dez anos mais
tarde e nisso, vários testes são realizados e amostra de sangue e pele retirados,
o que os futuros soldados desconhecem (pois nenhum cidadão da terra sabe nada
do que ocorre nas colônias) é que um novo corpo, repleto de alterações e
melhorias, vai sendo maturado e deixado a sua espera, para quando este resolver de uma vez sair de seu planeta natal.
E o corpo é incrível! Com olhos de Gato para enxergar melhor na penumbra, com
corpo na melhor forma atlética possível, com sangue que transporta mais
oxigênio e coagula mais rápido para evitar hemorragia, um computador e
assistente pessoal instalado no cérebro e uma pele verde rica em clorofila para
ajudar a obtenção de energia.<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 71.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 71.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"> <table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-drEpFb74_KY/WeAB1dxmzEI/AAAAAAAACVc/jtRsnPLGMEwuRWUi7D5l5mus3L6ty3IogCEwYBhgL/s1600/John%2BScalzi.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1131" data-original-width="1600" height="226" src="https://1.bp.blogspot.com/-drEpFb74_KY/WeAB1dxmzEI/AAAAAAAACVc/jtRsnPLGMEwuRWUi7D5l5mus3L6ty3IogCEwYBhgL/s320/John%2BScalzi.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Scalzi</td></tr>
</tbody></table>
Mas o que mais me agradou foram os conceitos
referentes aos alienígenas que as FCD vão de encontro para garantir a segurança
dos colonos Terráqueos no universo. Os primeiros a aparecer em batalha e
grandes rivais misteriosos da humanidade, são os aliens conhecidos como
“Consus”, uma raça extremamente avançada e detentora de tecnologias
infinitamente a frente das que aparecem no livro, mas que se limita a ir a
campo de batalha com as armas no mesmo nível dos rivais que encontram. Sua
aparência é descrita como semelhante a de um inseto meio humano, com quatro
braços, sendo que os de cima são duas lâminas extremamente afiadas que eles
também utilizam como arma e suas entradas nos planetas são sempre realizadas
com rituais e cerimônias, tornando as intensões e razões desses inimigos
misteriosas. Também temos os Covandus, seres humanoides de algumas polegadas,
que conseguem um relativo sucesso contra a raça humana utilizando sua força
aérea em miniatura, ou o misterioso fungo da colônia 622, uma entidade coletiva
inteligente que dominava o planeta e que esperou o momento oportuno de atacar e
matar todos os colonos adentrando pelas vias aéreas dos coitados e excretando
ácido em seus pulmões, fato que faz com que a raça humana desista do planeta em
questão, ou ainda os antropófagos Rraeys, criaturas de características que
lembram aves e que enxergam na raça humana uma iguaria sem igual; são estes
últimos os responsáveis pelo massacre do planeta Coral, o ponto de virada do
livro e que dá início a uma sequência de batalhas e lutas que alavancam a trama
com muita ação. <o:p></o:p></span></div>
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<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
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<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 71.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"> Pois bem, Eu poderia escrever parágrafos e
mais parágrafos sobre o livro, citando a relação do protagonista com seus
amigos, seu crescimento dentro das FCD, explorando a possível ditadura e, quem
sabe, distopia por de trás do governo colonial, ou simplesmente falando sobre
as “Brigadas Fantasmas” o time de elite das FCD, mas como na maioria dos livros
que resenho, não fiz questão de me aprofundar para que quem conhecer por aqui e
se interessar pela obra, não tenha suas expectativas totalmente estragadas por
esse texto. Deixo aqui só a certeza de que "Guerra do velho” é um livro
divertido e que apresenta um universo extremamente interessante e para quem,
assim como eu, se incomodar com um protagonista que não erra, digo para ter
paciência; para quem enxergar semelhanças com outras obras, calma, há muito mais
originalidade do que homenagens. Faça então como os recrutas da FCD e deixe de
ser velho leia a obra de John Scalzi e mergulhe em uma viagem sem volta repleta
de aventura, ação e violência, tal qual as batalhas da vida, mas com garantia
de muito mais diversão do que frustrações.<o:p></o:p></span></div>
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<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
Rafael Guerreirohttp://www.blogger.com/profile/18156756653303261442noreply@blogger.com2